“Lisandra”
Eu não pretendia dormir na casa do Patrício, mas acabei pegando no sono. Estranhamente ele estava mais do que disposto a me convencer a dormir lá e eu não entendia porque, já que ele ainda não me amava e também não costumava fazer as coisas só para agradar a mãe.
Mas a tia Lucinda não me deu escolha e eu não sabia o que fazer. Aí o Patrício apareceu cheio de carinho, com o meu sorvete preferido e dizendo que queria que eu ficasse. Ele soube me manobrar muito bem, foi tão irresistível que eu relaxei demais e até dormi.
Mas agora eu estava bem acordada e precisava ir pra casa logo. Eu estava conversando com a minha mãe e a tia Lucinda, quando notei o Patrício de pé perto da escada olhando pra mim, ele me olhava de um jeito, como se eu fosse a coisa mais linda e preciosa que ele já tinha visto, os olhos dele estavam brilhando e ele tinha um meio sorriso de quem fica perdido em contemplação. Num impulso eu joguei um beijo no ar para ele, foi num impulso, mas o sorriso que eu recebi de volta foi arrasador, simplesmente espetacular.
Nos sentamos todos à mesa para o café da manhã e as conversas flutuavam em torno da mesa nos mais variados temas.
- Meu doce, podemos ir? – Patrício me perguntou ao perceber que eu já havia terminado meu café.
- Sim, podemos. – Confirmei.
- Patrício, você tem um horário disponível hoje para resolvermos uns assuntos das empresas? – O tio Alonso perguntou.
- Ah, pai... – O Patrício não sabia da própria agenda e eu ri.
- Cariño, agora pela manhã sua agenda está vazia. À tarde tem a vídeo conferência com o grupo suíço. – O Lembrei.
- Pai, eu vou levar a Lisandra em casa e depois a deixo no escritório e volto. Pode ser? – Patrício sorriu pra mim e respondeu ao pai.
- Perfeito, filho. – Tio Alonso concordou.
- Cariño, você não precisa me levar... – Ele não me deixou terminar.
- Com licença. – Ele pediu formalmente, se levantou da mesa e me estendeu a mão. Ele me levou para o jardim e só quando chegamos lá ele se virou para mim, parou bem em minha frente, bem pertinho, e começou a falar.
- Se você voltar a me falar que vai chamar um taxi eu vou te trancar no meu quarto! – Ele falou bastante sério. – Meu doce, tem um monte de carros naquela garagem, você pode usar qualquer um deles. E se você não quiser dirigir os meus carros, eu tenho um motorista que está à sua disposição. E se você não quiser usar o motorista, eu, seu namorado, fico mais do que feliz em te levar e te buscar em todos os lugares.
- Mas, Patrício... – Eu ia protestar, mas ele não havia acabado de falar, ergueu um dedo e continuou.
- Minha linda, eu cuido do que é meu e até onde eu sei você é minha! Foi você mesma quem me disse isso e eu acredito, eu sei que você é minha! Sendo assim, nós precisamos estabelecer algumas coisas e a primeira delas é que você não vai chamar mais taxi nenhum. Deixa eu cuidar de você? Eu sei que você quer fazer as coisas por si mesma, mas eu quero fazer as coisas por você, isso é cuidado, meu doce! Então, deixa eu cuidar de você! – Ele parecia me suplicar.
- Repete! – Pedi.
- Tudo? – Ele me olhou sem acreditar.
- Não, só a parte que você disse que sabe que eu sou sua. – Ele sorriu e segurou o meu rosto em suas mãos.
- Sabe que eu adoro essa sua mania se misturar a lingerie. – Ele me abraçou deslizou suas mãos pela taça do sutiã verde água que eu usava. – E eu adoro que todas as suas lingeries sejam de renda, são tão sexys! Mas essa calcinha rosa está me deixando com vontade de te jogar naquela cama.
Ele pressionou a sua ereção contra mim e eu sorri com o efeito que causava nele.
- Que bom que você gosta! – Sua mão já se enfiava sob a minha calcinha e eu já estava perdendo a coerência. – Desse jeito, cariño, eu vou me atrasar para o trabalho.
- Seu chefe não se importa. – Ele falou com a boca em minha orelha. – Você não vai ter coragem de me deixar desse jeito vai? – Ele esfregou a sua ereção em mim novamente.
- Você vai precisar ser rápido. – Instiguei. Ele não precisava ser rápido, mas eu queria que fosse, mais rápido e mais exigente.
- Você gosta assim, não é mesmo?! – Eu fiz que sim e ele me virou de frente e me pegou no colo, deu dois passos e apoiou as minhas costas na parede perto da porta.
Ele apenas afastou a minha calcinha e abaixou as taças do sutiã. Em um segundo ele deslizou seu membro rijo para dentro de mim mais uma vez, enquanto beijava a minha boca ferozmente e beliscava os meus mamilos, enchendo as suas mãos com os meus seios e assumindo um ritmo frenético e delicioso que me fez gozar rápida e violentamente. Quase ao mesmo tempo ele atingiu a sua libertação, gozando dentro de mim e me deixando em êxtase. Eu precisava tanto disso, depois de toda a tensão da última noite eu precisava que ele simplesmente me tomasse dessa forma insana, com desejo puro, como se declarasse a sua posse sobre mim e sem pensar em nada.
- Você me surpreende, sabia! – Ele falou no meu ouvido, um pouco ofegante, ainda me mantendo contra a parede. – Você pede o que quer, não se acanha, tem uma certeza inabalável do que sente por mim, nunca me nega o prazer do seu corpo. Minha nossa! Isso me deixa fascinado.
Eu sorri com as suas palavras, isso significava muito. Meu corpo desejava o dele mais do que eu pensei que isso fosse possível, eu queimava por ele e o fato dele me desejar de igual maneira me deixava confiante para continuar pedindo por ele, me entregando e me mostrando para ele.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......