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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 755

“Patrício”

A Cíntia afirmou com tanta segurança que foi a Manu quem havia autorizado a entrada do Guilherme, que se todos ali não conhecessem muito bem a Manu a dúvida teria pairado sobre ela, mas era impossível que a Manu fizesse algo assim. E a Manu não deixou barato.

- É Sra. Manuela pra você, senhorita mentirosa! – A Manu respondeu com a voz firme. – Eu nunca autorizei essa entrada.

- Sra. Manuela, é melhor dizer a verdade. Eu só liberei a entrada do Sr. Pontes porque a senhora autorizou. – A Cíntia olhava de forma incisiva para a Manu.

- Mas é muita cara de pau! – A Manu revidou. – Eu nunca autorizei essa entrada!

- Pois eu digo que autorizou. Patrício, você me conhece, sabe que eu estou aqui há mais de um ano e faço o meu trabalho certinho... – A Cíntia tocou novamente no meu ombro e tentou buscar o meu apoio. A Lisandra me olhava com os olhos irados e então se levantou.

- Veja bem, senhorita, primeiro que pra você é Sr. Guzman e não Patrício. Segundo que a Manuela jamais liberaria a entrada daquele homem. E terceiro, se você tocar no meu namorado de novo eu vou quebrar cada osso dessa sua mão atrevida! – Lisandra encarou a Cíntia e eu não duvidei que ela faria o que disse.

- Namorado? – A Cíntia riu. – Vamos ver por quanto tempo, já que a Virgínia voltou e não vai demorar pra ele te deixar. Aquilo estava indo longe demais.

- Cíntia, chega! Minha namorada tem razão, eu nunca te dei liberdade e eu sou seu superior. Se refira a mim com formalidade, é Sr. Guzman. E a minha vida pessoal não é da sua conta. – Eu fiquei de pé ao lado da Lisandra. – Agora diga a verdade, porque todo mundo aqui sabe que a Manuela nunca autorizou a entrada daquele homem.

A Cíntia se assustou, mas logo se recompôs e de cara fechada ela insistiu na mentira que havia contado.

- Eu não tenho mais nada a dizer. E não tenho porque mentir. É a palavra dela contra a minha, então que ela prove que não autorizou. – A Cíntia falou em tom de desafio.

- Não é tão simples assim pra você não, Srta. Cíntia! – A voz do Alessandro ecoou alta e impaciente. – A Manuela, além, de ser minha amiga pessoal, é de minha absoluta confiança. Ah, e ela é casada com um delegado, que por sua vez é o irmão da Lisandra. Resumindo, todos três meus amigos. Então é melhor a senhorita dizer logo o que aconteceu.

Mas a Cíntia não se abalou, se manteve firme na mentira que havia contado e encarou o Alessandro de frente. Essa mulher era uma mentirosa de mão cheia e ter uma pessoa assim por perto poderia ser muito perigoso.

- Eu já disse o aconteceu, Sr. Mellendez. – Ela não arredou o pé.

- Está bem! – O Alessandro suspirou. – Danilo, feche a entrada do prédio e mande todas as recepcionistas virem aqui agora.

O Danilo de imediato saiu para providenciar o que o Alessandro havia solicitado. A Cíntia, aproveitou a saída do Danilo e tentou acompanhá-lo, mas o Alessandro a chamou.

- Onde a senhorita pensa que vai? – O Alessandro parou diante dela.

- Vou voltar para o meu posto, Sr. Mellendez. – Ela respondeu séria.

- Não vai. Vai esperar as outras aqui. – Alessandro deu a ordem e a Cíntia não teve escolha.

- Porque ela está interessada no senhor. – A Aline falou.

- Ah, mas eu sabia! Eu vou dar na cara dessa dissimulada! – Lisandra estava com muita raiva e eu precisei segurá-la.

- Calma, meu doce! – Eu a segurei pela cintura.

- Alessandro, foi como a Aline disse. Aqui, no vídeo dá pra ver que ele passou dinheiro pra ela. – O Danilo mostrou o vídeo no computador da Manu.

- Bom, então a Srta. Cíntia está demitida. Danilo, a acompanhe até o RH, eu vou avisar ao Nestor. Dona Fátima, muito obrigado e a você também, Srta. Aline. – O Alessandro dispensou as recepcionistas. – Ah, Danilo, reforce a segurança e espalhe o alerta, esse homem não pode entrar aqui no prédio e se estiver próximo eu quero ser avisado. E se ele se aproximar da Lisandra ou da Manuela, vocês devem intervir.

- Pode deixar, Alessandro. – O Danilo se retirou, acompanhado pelas recepcionistas, quando me virei para a Lisandra ela estava aborrecida e com os braços cruzados.

- O que foi, meu doce? – Perguntei.

- Você dá liberdade assim para todas as mulheres? – Eu sorri pra ela.

- Está com ciúmes, meu doce? – Falei e a puxei para o meu abraço. – Eu prometo que não vou dar liberdade para nenhuma mulher mais.

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