“Melissa”
Eu já estava no aeroporto esperando o Levy. Felizmente vôo dele não atrasaria. Conforme ele me pediu, eu não havia contado a ninguém sobre a sua chegada, ele queria focar unicamente na irmã e se os amigos soubessem da sua chegada ele não teria como evitá-los. Logo foi informada a chegada do vôo que eu aguardava e não demorou para que eu visse quem eu fui esperar, mas para minha surpresa ele não estava sozinho. Eu conhecia aquele moreno alto com ele.
- Melissa! Há quanto tempo! – Levy se aproximou e me envolveu em um abraço apertado.
- Levy, é bom ver você de novo! – Retribuí o carinho. O Levy era uma pessoa realmente boa, daquelas que passam a vida fazendo o bem e que não pensam só em si mesmas. – Mas e você, Luciano? Por essa eu não esperava! Ainda morrendo de amores por ela?
- Ah, Mel, você sabe, tem amores que são pra vida toda! Não importa o que aconteça. – O Luciano me abraçou e eu percebi a tristeza nos olhos dele.
O Luciano era como o Levy, um cara bom e fiel aos amigos, não era à toa que eram amigos, foram criados juntos e ele era completamente devotado à Virgínia.
- Pensei que depois de tato tempo você já tivesse partido pra outra? – Observei o seu deambular de cabeça, quase como se declarasse sua incapacidade em esquecer aquele amor de infância.
- Mel, você sabe, quando ela se firmou com o Patrício eu caí fora, porque ele é um bom sujeito e poderia fazê-la feliz. Mas agora, já que não tem nenhuma chance dos dois reatarem, eu vou insistir, quem sabe a minha sorte muda? – Ele sorriu. – Mas, de qualquer maneira, eu não posso continuar a vendo se afundar assim.
- Como você sabe que eles não vão reatar? Eu não falei nada sobre isso. – Eu tinha uma idéia de como ele sabia, mas queria ver o quanto ele sabia.
- O Angel, você sabe, ele está sempre encontrando os caras nos jogos de pôquer. Liguei pra ele para saber como as coisas estavam por aqui e ele me contou da nova namorada, que pelo que eu soube é lindíssima!
- É, ela é. Como você com a Virgínia, ela sempre amou o Patrício, mas aquele palerma às vezes é meio cego. – Sorri feliz em vê-los depois de tanto tempo. – Vocês dois são dois sujeitos que valem à pena! São quase como o meu príncipe! – Eu os observei.
- Seu príncipe ainda não virou sapo? – O Leandro riu.
- Não, eu também sou o tipo que tem um amor só pra vida toda. – Suspirei. – Mas, vamos, rapazes, temos que parar aquele trem desgovernado.
- Trem desgovernado... boa definição pra toda a confusão que a minha irmã se tornou, Mel! – Levy riu e nós saímos do aeroporto.
Depois de levar os rapazes até o hotel que tinham reservado para que fizessem o check in e deixassem as malas, nós fomos para o hotel onde a Virgínia estava hospedada.
- Levy, seus pais tinham uma casa aqui não tinham? – Perguntei me lembrando de que ele a Virgínia moravam juntos quando nos conhecemos.
- Sim, mas depois que Eu fui embora e a Virgínia virou essa bagunça, eles venderam a casa, disseram que não queriam que ela sentisse que tinha pra onde fugir. Mas não adiantou nada, ela fugiu do mesmo jeito. – O Levy suspirou. – Ela anda seguindo por um caminho muito errado, Mel, e meus pais tentaram muito, mas não conseguiram fazê-la ver os erros que cometeu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......