Entrar Via

Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 77

“Alessandro”

Eu estava chocado com tudo que Dona Margarida já havia contado, mas ela não parava de falar e a cada nova revelação eu ficava ainda mais horrorizado com as coisas que aconteciam debaixo do meu nariz e eu não percebia.

- Sabe aqueles detetives que você contratou para procurar uma moça? – Ela perguntou e eu fiz que sim. – Pois é, fiquei curiosa, porque eu via todos eles cochichando com a Celeste quando iam te ver. O último eu vi um dia com o Junqueira e a Celeste naquela cafeteria pequenininha que tem perto do escritório. Eu sou amiga da dona e sempre vou lá. Eu só ouvi o Junqueira dizendo que estava muito satisfeito com o serviço dele, mas eu tinha visto você falar com o Patrício que ele não tinha descoberto nada e que tinha falado que era impossível encontrar a tal moça, então como poderia estar satisfeito?

Meu deus, Dona Margarida era uma bomba! Ela sabia coisa demais e tinha respostas para muitas perguntas. Essa conversa levaria horas! Eu precisava tomar um ar e avisar a Catarina que não ia voltar a casa dela. Pedi para esperarem um momento e fui ao jardim fazer a ligação.

- Sr. Mellendez. Eu estou generosa, aproveite. – Sorri com sua insinuação.

- Meu anjo, - senti meus olhos queimarem e limpei a garganta para continuar a falar – eu não vou conseguir te ver hoje de novo.

- Está tudo bem, Alessandro? – eu pude sentir a preocupação em sua voz.

- Está. Mas é muita informação e muitas coisas que eu não esperava.

- Tudo bem. Vai trabalhar. Depois conversamos.

Nos despedimos e desliguei o telefone. Quando me virei vi o Patrício e ele colocou a mão em meu ombro dizendo:

- Nós vamos enfrentar tudo juntos e vamos mover o mundo se for preciso para fazer justiça.

Concordei e voltamos para a sala. Dona Margarida falava como se fizesse um monólogo, cada informação que ela ouviu e guardou porque não tinha idéia da importância me deixava chocado. Ela sabia de muita coisa e sabia em quem confiar, nos deu uma lista de nomes dos copeiros, faxineiros, secretárias e vários funcionários que eram de confiança e dos que não eram. Os de confiança nós traríamos para o nosso lado e pediríamos informação. Os outros, seriam dispensados discretamente.

Pelas horas seguintes Dona Margarida foi como uma novela passando pra gente. Ela tinha uma memória absurdamente boa e conhecia cada um na empresa como eu nunca imaginei.

- Que nada, virei a noite trabalhando. O que aconteceu? A Catarina está bem? – Perguntei depressa.

- Virei a porra de uma babá?

- Ultimamente sim, você está cuidando da minha garota. – Falei abrindo um sorriso.

- É, não posso nem discordar. Me encontra no shopping que a Sam trabalha, rápido. As garotas vão se encontrar lá pra comprar aqueles vestidinhos indecentes. Já marquei com os caras, só falta ligar pro Patrício. Mas nós temos que estar lá antes delas.

- Tá bom, pode deixar que eu falo com o Patrício, ele acabou de entrar aqui na minha sala. – falei enquanto Patrício caminhava em minha direção.

Uma hora depois nos encontramos no shopping.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque