“Ricardo”
Eu saí daquele hotel sem saber pra onde ir, eu não queria ir pra casa, mas também não estava pronto para enfrentar meus amigos, principalmente o Patrício. Então, dirigi por um bom tempo e fui parar naquele bar onde eu conheci aquela garota, a Ana.
Me sentei em uma mesa bem no fundo, eu nem poderia beber, pois estava dirigindo. Então pedi um refrigerante e fiquei olhando para o celular sobre a mesa. No fim, acabei decidindo mandar uma mensagem para a Ana, nós tínhamos trocado telefones naquele dia.
Eu queria agradecer por ela ter me aberto os olhos, pois foi só pelo que ela disse que as meninas falaram com a Melissa e aquela maluca, que tinha um jeito de ficar sabendo de tudo, acabou descobrindo a verdade.
Acabei pegando o celular e digitando a mensagem “Você tinha razão!” e joguei o celular sobre a mesa. Não demorou para que o alerta de mensagens soasse, havia uma mensagem da Ana. Ela simplesmente perguntava onde eu estava e se não queria bater um papo. Sim, eu queria muito conversar, mas eu não queria ir até os meus amigos naquele momento. Mandei a minha localização pra ela e ela disse que eu esperasse, pois ela estava perto.
Vinte minutos depois, uma Ana vestida com um jeans justo e surrado, camiseta de algodão branca, os cabelos presos em um coque bagunçado e óculos de grau entrou pela porta. Ela era linda, chamava ainda mais atenção daquele jeito do que quando estava produzida. Eu fiquei observando aquela moça bonita vir até mim e as cabeças se virando para observá-la enquanto ela passava.
Quando ela se aproximou eu me levantei para abraçá-la. Seu abraço foi reconfortante. Nos sentamos e eu chamei o garçom. Ela pediu um refrigerante e nós começamos a conversar.
- Obrigado por ter vindo. – Falei a encarando.
- Rick, não é sempre que alguém me diz que eu tinha razão em alguma coisa, então eu vim aqui justamente para ouvir a sua linda voz me fazer esse agrado. – Ela falou de uma forma graciosa e me fez sorrir.
- Olha só que vaidosa! Cuidado, moça bonita, vaidade é um pecado capital! – Eu ri e observei que ela não tinha nada de vaidosa. Mas era muito segura de si, tão segura a ponto de sair sem maquiagem, levemente descabelada e com uma roupa surrada para encontrar um amigo em um bar da moda. Ela riu comigo.
- Tá bom... – Ela riu. – Então, como eu já cometi um pecado capital, o que você acha de cometer outro comigo?
- E qual seria esse? – Eu estava apostando que ela ia dizer luxúria, pois ela me passou uma cantada quando me conheceu e nesse momento, talvez eu não recusasse a sua proposta de novo. Então a observei em expectativa.
- O pecado da gula! Eu estou faminta. Eles servem umas comidinhas gigantes e deliciosas aqui.
- E o que a minha pecadora favorita quer comer?
- Pecadora favorita... gostei! – O sorriso dela era enorme. – Posso escolher? – Os olhos dela brilharam.
- Claro que pode! – Eu ri da sua empolgação.
- Então eu quero a montanha de fritas com queijo e bacon e um cheesesteak! – Ela estava empolgada por um pão com carne e queijo e batatas fritas. Eu achei uma graça!
- Está bem! – Chamei o garçom e fiz o pedido. – Quero ver você comer tudo isso. – Ela sorriu e fez um gesto de desdém com a mão.
- Você vai descobrir que é mais conveniente alimentar uma família de hipopótamos do que me alimentar. – Ela falou e eu ri. – Ricardo, você deveria ser obrigado a sorrir sempre, você tem um sorriso lindo!
- Ah, muito obrigado! Mas nem sempre dá pra sorrir, Ana.
- Vai, me conta o que houve. Tem a ver com a bruxa da sua ex, não tem?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......