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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 793

“Patrício”

Eu estava nervoso. Estávamos esperando a Darla aparecer e eu queria torcer o pescoço dela. A confusão que ela me causou custaria muito caro a ela. Ela chegou toda confiante e quando olhou entre nós seu sorriso ficou ainda maior.

- Ainda bem que o príncipe está em casa, bem longe das garras dessazinha. – Melissa resmungou tão logo pousou os olhos sobre a Darla.

- Nossa, mas que comitiva interessante! – A Darla sorriu como se tivesse chegado num parque de diversões. – Patrício, querido, estou chateada com você, saiu correndo e me largou naquele bistrô sozinha. – Ela fez um biquinho com aquela boca tão vermelha que parecia coberta de tinta e não de batom.

- Darla! Se comporte. – O Filppo chamou a atenção dela com veemência. – Que cabelo é esse, Darla?

- Meu novo tom, Filippo! – A Darla passou a mão nos cabelos orgulhosa. – Gostou?

- Minha nossa, parece que você foi cuspida do inferno! Sinceramente, vai assustar os clientes. – O Filippo fez uma careta.

- Ai, Filippo! Não seja chato! – Ela reclamou com o chefe e se sentou ao lado do Alessandro, cruzando as pernas de forma provocante. O Alessandro se levantou rapidamente e a Melissa assumiu o lugar dele.

- Olha só, palhaço Bozo, pode abaixar as penas porque esses homens aqui ó, são quase todos muito bem casados e o solteiro não é para o seu bico. – Melissa começou a falar e a Darla a olhou chocada.

- Quem é você? – A Darla quis saber.

- Melissa Lascuran! Agora foco, perua! Eu quero saber direitinho o que foi que aconteceu entre o Patrício e você. – Melissa exigiu.

- E você é a dona dele por acaso? – A Darla foi sarcástica.

- Não, mas conheço a dona! Agora desembucha, Bozo, o que está rolando? – A Melissa insistiu.

- Ai, minha nossa! Isso é sério, Filippo? Você vai me expor a isso? – A Darla olhou para o chefe com desprezo.

- Ah, eu vou! Você está diante dos meus melhores clientes, Darla. E eu não vou perdê-los por sua causa. É melhor você falar tudo ou eu te coloco na rua e com referências tão ruins que o único imóvel que você vai conseguir vender nessa cidade será gaiola para pássaros. – O Filippo a advertiu.

- Aí, vai vender poleiro para as suas amiguinhas galinhas! – A Melissa sorriu como se fosse um comentário inocente.

- Você se acha muito espertinha, Melissa Lascuran! Bem que me disse... Ai, ai. – A Darla parou de falar abruptamente e tentou disfarçar. – Eu beijei o Patrício, foi isso que aconteceu, ele é um homem bonito e parecia bem receptivo às minhas investidas.

- Você é louca? – Eu gritei, assustando a todos na sala. – Eu estava sendo educado. Você passou dos limites!

- Patrício! – Melissa me olhou em tom de alerta. – Olha aqui, Bozo, eu já percebi qual é a sua e não vou cair no seu joguinho. Mas eu quero saber por que o sócio do Filippo te passou o atendimento do Patrício?

- Por que eu sou uma corretora. – A Darla riu.

- Não brinca comigo não, querida! – Melissa sorriu como se agradecesse um elogio falso.

- Ai, pra mim já deu! Filippo, francamente, onde já se viu me colocar nessa situação? – A Darla se levantou, pronta para ir embora.

- Darla, é melhor se sentar, porque nós vamos lavar essa roupa suja. Ou você fica desempregada, porque eu já estou farto das suas presepadas. – O Filippo alertou. – Meu sócio está vindo, Melissa, ele pode te responder isso.

A Darla voltou a se sentar e a Melissa sorriu.

- Vai me responder, perua? – A Melissa insistiu.

- Eu não vou dizer mais nada! – A Darla estava furiosa. Mas eu também estava!

- Espera, você disse que ela ouviu o nome do Patrício quando estava na recepção com uma amiga. Você sabe quem é a amiga? – O Flávio quis saber.

- Não, isso importa? – O Lauro olhou para o Flávio como se ele fosse idiota.

- Na verdade importa. – O Flávio respondeu e só a Melissa havia entendido.

- Alguém falou de mim pra ela. – A Melissa concluiu e se virou para a Darla. – Desembucha, Bozo, quem é a sua amiguinha? E eu acho bom responder, porque ela deve ter dito que eu não tenho muita paciência.

- E o que você vai fazer? – A Darla era louca de desafiar a Melissa.

- Já deixei muita cachorra deformada por muito menos, quer me testar? – Melissa ficou de pé encarando a Darla, que não se intimidou. – Ah, ela quer testar, que fofa! – Melissa sorriu e agarrou os cabelos da darla. – Fala, perua! Quem é a sua amiguinha e o que ela tem a ver com essa presepada?

E aí a confusão se armou. Melissa estava atracada aos cabelos da Darla, a Darla estava gritando, o Lauro estava de olhos arregalados e o Filippo estava rindo. Mas ninguém tirava a Melissa de cima da mulher. De repente a Melissa deu um puxão e o cabelo da Darla ficou em sua mão.

- Ih, gente, o cabelo é tão falso quanto ela! Eu também já tinha arrancado perucas antes! – Melissa olhava a peruca ruiva em sua mão.

- Sua doida varrida! – A Darla gritou com as mãos na cabeça, tentando esconder o emaranhado do seu cabelo castanho enrolado ao redor da cabeça e cheio de grampos. – Me devolve!

- Devolve nada! Agora eu vou puxar o cabelo de verdade! – Melissa avançou novamente e a Darla gritou.

- EU CONTO! Eu conto, mas tirem essa louca de perto de mim. – A Darla estava quase chorando de desespero.

- Desembucha! – A Melissa sorriu e se sentou.

- Foi tudo idéia da Taís, ela era casada com o Ricardo, que é amigo do Patrício. – A Darla finalmente falou.

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