Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 794

“Patrício”

Depois que a Darla falou o nome da Taís, a sala caiu em um completo silêncio. Mas de onde foi que a Taís surgiu nessa história? Não é possível que ela já não me tivesse prejudicado o suficiente!

- Essa mulher é louca, bem que a Taís falou, parece um cachorro louco. – A Darla reclamou da Melissa, se ajeitou no sofá e começou a tirar os grampos do cabelo.

- Você não viu nada! – O Flávio riu. – Agora conta tudo. Ou eu solto a maluca de novo. – Ele piscou para a Melissa, que sorriu e se sentou como uma dama.

- A Taís e eu nos conhecemos há muito tempo. Nós chegamos a trabalhar juntas, mas eu fiz o curso e me tornei corretora, aí troquei de emprego, mas nós mantivemos contato. Nós costumávamos sair juntas, ela dizia que o marido não se importava. Engraçado, eu nunca conheci o Ricardo. – A Darla comentou, mas o Rick se manteve imóvel.

- Mas a cachorra da Taís não tinha ido pra Campanário com o pilantra do Guilherme? – A Melissa pareceu confusa.

- Ela foi. Parece que ele é um riquinho sustentado pelo pai e que está sustentando a Taís também. Mas ela veio a pedido do advogado que está trabalhando no divórcio dela, ela veio assinar uns papéis e me ligou, ela estaria na cidade por uma noite e queria se divertir. – A Darla explicou.

- E você também é amante dela? – O Rick perguntou seco e irritado.

- Amante? Não, só brincamos juntas às vezes, ou dividimos o brinquedo, se é que vocês me entendem. – A Darla sorriu de forma maliciosa. – Mas ela passou no escritório e enquanto conversávamos ela ouviu o nome do Patrício e me contou que o conhecia e que ele tinha aprontado uma das boas com ela. Ela não me disse o que era, apenas que queria muito dar o troco.

- Eu aprontei com ela? Aquela... – Eu fiquei nervoso, aquilo era infame. Mas a Mel colocou a mão em meu braço e eu me calei.

- Olha, Patrício, eu não tenho nada contra você, mas você é realmente um gato e a comissão sobre essa venda seria maravilhosa. Então eu acabei topando a proposta da Taís, não achei nada demais, ela queria apenas se vingar de você e eu não me importei em ajudá-la. Me deu certo trabalho, afinal eu tive que dormir com o Lauro pra ele me passar a sua conta, mas valeria a pena. – A Darla falou com a maior cara de pau e o Lauro fez uma careta.

- E qual foi exatamente a proposta da Taís? – O Alessandro perguntou.

- Que eu seduzisse o Patrício e quando o levasse pra cama tirasse umas fotos pra ela. A Taís até me disse que você prefere as ruivas, por isso eu comprei essa peruca. – A Darla riu. – Ela me disse que mandaria as fotos para a sua namorada só depois que eu tivesse feito a venda e garantido a minha comissão, mas aquela moça apareceu no bistrô hoje e agora nós estamos aqui. Pelo que vi, ela é a sua namorada, não é? – A Darla era muito cara de pau, estava ali contando aquilo como se estivesse tomando chá com as amigas.

- E o que você ganharia dessa Taís, Darla? Você nunca faz nada de graça. – O Lauro perguntou, estava mergulhado na própria infelicidade, ele parecia mesmo gostar daquela mulher.

- Ela me apresentaria ao pai do tal Guilherme, parece que ele tem bastante dinheiro e eu estou querendo ser sustentada, estou cansada de trabalhar, isso é muito chato! – A Darla respondeu.

- Você é uma mulherzinha sem valor nenhum! Como eu fui me interessar por você? – O Lauro lamentou.

- Ah, Lauro, para de drama! Você gostou bem do que eu fiz. – A Darla respondeu.

- Cachorra! – O Lauro bufou.

- Au, au! – A Darla respondeu como se não ligasse para a ofensa. – Olha, pra finalizar, eu estava dando em cima do Patrício, mas ele é meio lento, né?! Ele até tentou sutilmente me parar, se afastava, tentava se esquivar de mim, mas ele é educado demais para ser explícito e deselegante. Então ele ficava desconfortável, mas não falava nada. E eu aproveitei isso e parti pra cima de forma mais agressiva hoje. – A Darla deu uma risada. – Foi até engraçado, eu o fiz se sentar no canto e ele não tinha pra onde correr e antes que ele se levantasse eu dei o bote e o beijei. Mas o Patrício não é um homem, digamos, carnal? É, acho que essa palavra serve. Qualquer um teria me agarrado e me beijado, mas ele não, não retribuiu o meu beijo, e foi um bom beijo!

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