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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 798

“Patrício”

Eu havia dado uma lição na Taís e uma lição das boas. Enquanto o segurança do Sr. Pontes a jogava na rua eu estava filmando aquilo, depois mandei o vídeo para o Rick. Eu tinha certeza de que, depois daquilo, ela não ia querer cruzar os nossos caminhos nunca mais. Mas o meu problema ainda não tinha sido resolvido. Eu ainda não sabia onde a Lisandra estava.

Eu pensava e pensava, mas não conseguia imaginar aonde a Lisandra poderia ter ido. Já tinha quatro dias que tudo tinha acontecido e eu estava em Campanário, esperando que ela aparecesse e eu fui ficando com a esperança de que ela ainda poderia aparecer, mas eu ainda não tinha visto nenhum sinal dela.

Eu estava andando de um lado para o outro, quase furando o chão da sala, e tive uma idéia. Ela não atendia o telefone, eu não sabia onde ela estava, mas em algum momento ela verificaria os e-mails. Então eu meu sentei e escrevi um e-mail para ela. Contando sobre tudo o que havia acontecido realmente. Seguindo o conselho da Melissa, eu não falei sobre o pedido de casamento, mas falei sobre querer comprar o sítio porque queria agradá-la e falei do quanto eu me sentia idiota por não ter reagido antes que aquela mulher me tocasse.

Eu escrevi uma mensagem grande, onde eu explicava o que tinha acontecido, mas também dizia a ela o quanto eu estava desesperado, como eu a amava e precisava dela e que eu não desistiria, que eu a procuraria até encontrar e pediria perdão quantas vezes fosse preciso. Depois que enviei a mensagem eu caminhei até o jardim e encontrei a minha mãe lá.

- Está mais calmo? – Minha mãe perguntou sem tirar os olhos do livro que estava lendo.

- Não! – Eu respirei fundo. – Pelo contrário, a cada minuto eu fico mais desesperado.

- Sente-se! – Minha mãe convidou e eu me sentei. Ela fechou o livro e me encarou. – Você ainda não tem idéia de onde ela pode estar?

- Nenhuma e isso está me enlouquecendo.

- E por que você ainda está aqui?

- Porque imaginei que ela pudesse aparecer aqui.

- Ela não vai vir pra cá. Ela sabe que você a procuraria aqui. Está na hora de você pensar em procurá-la onde ela acha que você não procuraria.

- Ai, minha nossa! A senhora tem razão, mãe! Ela está se escondendo de mim, ela não viria pra cá. – Eu finalmente me dei conta de que ela não iria para os lugares óbvios.

- Eu sempre tenho razão, meu filho. – Minha mãe sorriu para mim.

- Mãe, eu tenho que ir.

- É, você tem que ir, mas só vai conseguir um vôo pela manhã. Aqui. – Minha mãe me entregou um papel, eu abri e era a minha passagem comprada para o primeiro vôo do dia seguinte.

- Como...? – Eu a encarei.

- Como eu sabia? Eu não sabia, eu só pretendia te colocar pra fora amanhã! – Minha mãe deu uma gargalhada e eu ri com ela. – Você precisa parar de pensar demais, meu filho.

Ela tinha razão, eu estava pensando demais e agindo de menos. Na manhã seguinte eu me despedi dos meus pais e fui para o aeroporto. Quando cheguei a Parto Paraíso eu fui direto para o escritório, eu sabia que lá eu encontraria o que eu precisava.

- Bom dia, Patrício! Em que posso ajudá-lo? – O Nestor do recursos humanos se levantou para me receber quando eu entrei em sua sala.

- Nestor, eu preciso da pasta da Lisandra. – Pedi.

- Claro. Me dá um minuto. Aceita um café? – O Nestor era eficiente e não fez nenhuma pergunta.

- Não, obrigado, eu estou com pressa. – Respondi e ele pegou o telefone e pediu a pasta para a secretária.

Poucos minutos depois a pasta estava em minhas mãos. Eu abri e verifiquei, estava ali, no currículo dela. Olhei a copiadora no canto da sala e fui até lá, sem dizer nada, coloquei a página que eu queria sobre a máquina e fiz uma cópia. Devolvi a pasta para o Nestor e fui para a minha sala.

- Ela está bem. Chegou aqui arrasada, mas teve tempo para pensar, ouviu conselhos, viu um certo vídeo, leu sua mensagem. Ela ainda está magoada, mas já não está tão triste mais.

- Ela viu o vídeo da Darla. – Ele fez que sim. – Ela vai me perdoar? – Perguntei.

- Talvez não ainda. Mas eu sei que você prometeu não desistir. – Ele sorriu. – As mulheres às vezes precisam de mais do que palavras, mas as palavras são um bom começo.

- O que eu faço, Sr. Orlando? Quando o senhor e a mãe da Manu se reconciliaram, o que o senhor precisou fazer? – Se alguém poderia me dar um conselho valioso, esse alguém era esse homem.

- Nós conversamos e eu precisei mostrar pra ela que eu cumpriria todas as promessas que eu fiz. Ações, Patrício, o que você diz tem que refletir no que você faz.

- Entendi. Obrigado, Sr. Orlando. – Me levantei, pronto para voltar.

- Onde você vai? – Ele me olhou surpreso.

- Vou atrás dela.

- Não, primeiro você vai comer alguma coisa e descansar. Amanhã você vai. – Ele falou.

- Mas... – Eu achava que não tinha tempo a perder.

- Eu ainda tenho umas coisinhas para te falar. – Ele insistiu e eu decidi ficar. Queria ouvir o que ele tinha a dizer.

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