Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 797

“Taís”

Eu estava me divertindo muito! Quando fui encontrar a Darla na corretora e ouvi o nome do Patrício Guzman, foi como se eu ganhasse um presente. Eu tinha a oportunidade de me vingar. Eu odeio o Patrício, porque ele sempre foi uma sombra entre a Virgínia e eu. Foi por causa dele que ela quis voltar. Foi por causa dele que ela se arrependeu de ficar comigo.

E quando a Darla me ligou contando o que tinha acontecido, que a namoradinha flagrou o beijo que ela deu nele, eu achei incrível. Foi melhor do que eu tinha planejado. Mas não parou por aí, eu dei de cara com ele aqui nessa cidadezinha e ele estava derrotado, realmente arrasado, e eu ainda tripudiei sobre ele. Eu sabia que ele não ia perder o controle, o Patrício é bom moço demais e é equilibrado demais, nunca se descontrola, nunca perde a razão. Eu enfiei o dedo fundo na ferida. E ele não fez nada além de uma ameaça vazia.

- Taís, você é louca! – A Sabrina estava rindo ao meu lado.

- Vai dizer que não gostou de ver esse aí acabado? – Eu olhei pra ela que me retribuiu com um sorriso.

- Nunca gostei dele. É um chato! Eu o humilhava quando éramos adolescentes, mas ele nunca reagiu, sempre se retirava calado. Nem parece ter sangue espanhol nas veias. – A Sabrina concordava comigo, era muito bom ver o Patrício afundando em desgosto.

Mas nossa alegria durou pouco, quando chegamos em casa o Guilherme e o pai dele estavam a nossa espera.

- As bonecas estão vindo de onde? – O Sr. Pontes perguntou.

- Fomos ao cabeleireiro. – A Sabrina respondeu.

- Muito bem, estão se cuidando. – O Guilherme sorriu apreciativamente.

- Vão tomar um banho que vai ter uma festinha hoje. – O Sr. Pontes falou com aquele tom imperativo que eu detestava. Se não fosse pelo dinheiro, que ele soltava sem economizar, eu não toleraria isso.

- E onde vamos? – A Sabrina perguntou.

- Lugar nenhum, a festinha vai ser aqui mesmo. – O Guilherme respondeu e a Sabrina torceu o nariz.

Era divertido estar com o Guilherme e a Sabrina, mas o pai dele fazia parte do pacote e quando ele aparecia era horrível, e ele aparecia muito. Mas, se quiséssemos o dinheiro, precisávamos suportá-lo. Para minha tristeza ele sempre preferia a mim e passava pouco tempo com a Sabrina.

- Guilherme, vai visitar a sua noivinha, vai. – O Sr. Pontes estava mandando o filho embora, o que era bem comum.

- Ah, pai, de novo? Esse namoro sem graça está me entediando. – O Guilherme reclamou.

Quando voltamos para Campanário, o Sr. Pontes havia decidido que me casaria com o Guilherme, ele estava bem satisfeito comigo e eu fiquei mais satisfeita ainda por ter sido escolhida. Mas logo que chegamos a mãe do Guilherme bateu o pé e não aceitou, dizendo que já tinha encontrado a moça certa para o filhinho. Não sei de onde saiu uma garota que era praticamente uma freira e o Sr. Pontes acatou a vontade da mulher e me disse para não me preocupar que eu ficaria sob sua proteção de qualquer forma.

- Ai, Guilherme, para de reclamar! Você se casa mês que vem e vai poder virar essa moça do avesso. – O Sr. Pontes ralhou com o filho. – Agora vai, hoje as duas bonecas são só minhas.

E o velho estava especialmente animado. Tomou um daqueles comprimidinhos estimulantes e veio com tudo pra cima de mim e da Sabrina. Quando ele finalmente se deu por satisfeito já eram mais de três da manhã e eu já estava esfolada. Olhei para o lado e a Sabrina não estava muito melhor do que eu. Mas o velho saiu contente e cantarolando, então nossa galinha dos ovos de ouro estava assegurada.

No dia seguinte, não eram nem dez da manhã quando o velho entrou no apartamento de novo. Nós ainda estávamos na cama e eu não podia acreditar que ele quisesse mais.

- Muito bem, as duas piranhas de pé! – Ele chegou bufando e eu percebi que havia algo errado. Junto com ele estava um dos seus seguranças.

- Ai, o que aconteceu? – Perguntei irritada por ter sido acordada daquele jeito rude.

- Aconteceu, sua puta, que você fodeu com tudo! – Ele me pegou pelos cabelos e me tirou da cama.

- Está doido, Sr. Pontes? Me solta! – Eu reagi.

CASAL 4 - Capítulo 161: Ele riu por último 1

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