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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 811

“Patrício”

Depois de um tempo ali, eu coloquei a Lisandra sentada novamente, com cuidado. E depois me sentei e remei até a margem onde os amigos e a família nos aguardavam. Mas quando eu desci daquele barco, ali naquele pequeno ancoradouro, eu não era mais o mesmo homem que entrou nele na margem do outro lado. Agora eu tinha um propósito maior na vida e eu sentia como se o mundo fosse inteiramente novo.

Nossas mães estavam eufóricas gritando que seriam avós, eu nunca havia visto a dona Inês assim, tão alegre e tão solta. Meu pai trazia a emoção nos olhos e me disse que eu havia ressignificado a vida dele quando eu nasci, mas que agora, se tornar avô, dava um novo colorido a tudo. Suas palavras me deixaram emocionado. Mas, entre todos os abraços emocionados e felizes que eu recebi, o do meu amigo, meu irmão da vida, foi o que mais me tocou.

- Agora você sabe! – O Alessandro falou. – A vida é outra com os filhos. Nada que vivemos antes tem importância mais. E não há amor no mundo que supere isso. Eu estou muito feliz, irmão, que você finalmente encontrou a mulher certa.

- A felicidade completa, irmão! O que você tem com a Catarina, agora eu tenho com a Lisandra. – Eu estava emocionado.

- Você merece! – O Alessandro bateu a mão em meu ombro.

- Quer dizer que você engravidou a nossa irmã? – O Flávio falou ao parar em minha frente com o Raul ao seu lado e eles não pareciam muito felizes.

- Eu disse que você tinha que ter enchido ele de porrada quando descobriu que ele a levou pra cama. – O Raul falou com o irmão.

- Ah, mas ainda dá tempo! – O Flávio respondeu e eles caminharam em minha direção. Eu estava pronto para receber o golpe, mas, de repente, eles me abraçaram efusivamente, comemorando que seriam tios finalmente.

- Eu estou feliz por vocês, Patrício. Eu não vejo a hora da Manu querer ter um filho comigo! – O Flávio comentou, eu sabia o quanto o meu amigo queria ser pai, tanto quanto eu.

- Saiam da frente garotos! – O Sr. Moreno apareceu e abriu os braços. – Eu vou ser avô! Finalmente eu vou ser avô! Obrigado patrício! Se dependesse desses dois, eu morreria sem um neto! – Ele torceu o nariz para os filhos e eu ri. – Seja bem vindo a família.

Depois de cumprimentar todos ali, ainda faltava uma pessoa que eu não tinha visto e a quem eu precisava agradecer. Apertei a mão da minha noiva na minha e enquanto todos voltavam para dentro do salão eu me aproximei do Nando.

- Nando, cadê a maluca? – Perguntei procurando por ela.

- É mesmo. Eu só vi a Mel quando nos aproximamos da margem, mas depois nessa confusão aqui com tanta gente, ela sumiu. – A Lisandra comentou.

- Ai, vocês estão dificultando a minha vida! – O Nando suspirou e eu não entendi o que ele quis dizer. – Ela está lá dentro, parece que tem um brinde que não vai acontecer se ela não coordenar.

Enquanto a Lisandra e eu entrávamos atrás dos outros o Nando parou ali fora olhando o lago, como se estivesse em uma profunda reflexão.

Do lado de dentro as taças foram sendo passadas de mão em mão e se seguiram os brindes. E foi só depois disso que nós conseguimos a atenção da Melissa.

- Então, crianças, como foi? – A Melissa nos olhou cheia de orgulho. Ela sabia que tinha sido perfeito.

- Foi a coisa mais linda da minha vida, Mel! – A Lisandra já estava emocionada de novo.

- Mel, foi perfeito! Muito obrigado! – Nós a envolvemos em um abraço.

- Obrigado nada! Vocês me devem! – Ela riu. – Eu estou muito feliz por vocês! Vocês encontraram o seu felizes para sempre e eu sou grata por fazer parte disso. E, para a alegria de vocês, está tudo gravado. Agora a pergunta que não quer calar, quando será o casamento?

- O mais rápido possível, Mel. – Eu respondi.

Havia uma enorme casa amarela de dois andares, com grandes janelas e portas de vidro e madeira, telhado colonial e a casa era ladeada por uma varanda. Na frente da casa havia um grande gramado e muitas plantas, palmeiras e flores adornavam o local com perfeição. Toda a área era cercada com um muro de pedras com cerca de madeira e uma enorme porteira de madeira era a entrada do lugar e da entrada até a garagem ao lado da casa havia um caminho de pedras.

- Você gostou? – Olhei pra ela um tanto inseguro.

- É lindo! Nossa, parece ter saído de um sonho. – Ela olhava para a construção e parecia realmente impressionada.

- Durante o dia é ainda mais bonito. – Eu a abracei. – Comprei esse lugar pra gente, sei que você gosta de tranquilidade e gostava muito de ir para a fazenda dos meus pais, então eu comprei esse lugar, pra gente poder fugir da loucura da cidade, principalmente quando nossas famílias se juntam. – Ela riu.

- Eu amei! E é perto, nós podemos vir sempre. – Ela passou os braços pelo meu pescoço.

- Sim. Era pra ser um sítio, mas o corretor acabou me empurrando esse haras. Você ainda gosta de cavalos? - Eu passei a mão em seus cabelos.

- Eu amo cavalos! – Os olhos dela brilhavam como dois faróis.

- Amanhã nós vemos o resto. Agora eu quero te levar pra cama. – Eu falei em seu ouvido e mordi a ponta da sua orelha.

- Estou ansiosa por isso! – Ela respondeu cheia de expectativa.

A guiei até o quarto no segundo andar e a cada lugar que passávamos na casa ela parecia ficar encantada com o que via, eu fiquei bem contente, pois parecia que eu tinha acertado, ainda mais depois de toda a confusão que a busca por esse lugar causou. Eu abri a porta do quarto, mas antes que ela entrasse eu a peguei no colo.

- Enfim sós! – Eu falei e entrei com ela em meus braços, ela deu uma gargalhada e eu caminhei até a cama a deixando de pé ali. – Você é a minha vida, Lisandra! E eu estou louco pra tirar esse vestido do seu corpo já faz muito tempo. – Eu cobri a sua boca com a minha, sentindo todo o amor que fluía entre nós dois.

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