Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 815

“Lisandra”

Estava tudo tão lindo! A cerimônia foi perfeita, principalmente com o Augusto me pegando completamente de surpresa ao me pedir para ser sua madrinha. Eu amo aquele garotinho, nós nos conectamos desde a primeira vez que nos vimos. Então, o seu pedido foi como um presente lindo que eu aceitei com alegria.

Enquanto eu caminhava pelo corredor até o altar, a única coisa que eu via era o meu Patrício a minha espera, lindo naquele terno preto de três peças. Eu queria correr até ele! E no final da cerimônia, as coisas que ele me disse, me deixaram nas nuvens. Eu me senti tão amada pelo homem que eu amei a vida inteira e que eu pensei que nunca alcançaria, mas alcancei e agora ele era meu para sempre.

No lugar arrumado para a festa, naquele campo verde logo abaixo do local da cerimônia, haviam grandes mesas de banquete, forradas de branco e lilás, ornamentadas com tiras de rosas brancas e lilases que formavam um corredor e haviam arcos que passavam sobre cada mesa, enfeitados de folhagem e que sustentavam lustres de cristal que iluminavam as mesas para os convidados. No centro, cercada pelas mesas, estava a pista de dança, um enorme tablado de madeira, iluminado por lanternas suspensas e na ponta estava o palco com a banda. E quando o Patrício me tomou nos braços e começamos a dançar eu me senti no meu conto de fadas perfeito.

Nós dançamos, cumprimentamos os convidados, tiramos fotos. Eu já estava cansada e faminta. Um garçom passou por mim com uma bandeja e eu aproveitei um minuto em que estavam todos distraídos e peguei um daqueles petiscos que ele trazia na bandeja. O cheiro estava tão bom, que despertou o meu apetite ainda mais. Eu estava de boca aberta, a ponto de morder o salgadinho, quando senti um tapa na minha mão e o salgadinho voou para o chão.

- Ah, Flávio! Que droga! Pra quê fazer isso? – Eu reclamei olhando para o meu irmão irritada.

- O que há com você e casamentos? Você sempre tenta se matar! – O Flávio me encarou sem humor e eu retornei o seu olhar confusa. – Aquilo era um empanado de camarão, Lisa! – Ele falou impaciente e o Patrício surgiu logo atrás dele.

- O que aconteceu? – O Patrício perguntou.

- Essa doida, já estava enfiando um camarão na boca! – O Flávio respondeu sem tirar os olhos de mim.

- Não é possível que você esteja tentando se matar hoje, meu doce! Nos casamentos do Flávio eu até entendo, mas no nosso? – O Flávio olhou para o Patrício sem humor. – Eu quero descobrir quem colocou camarão nesse casamento, eu havia falado com a Melissa que não era para permitir isso.

- E eu vetei, mas aparentemente a noiva fez um pedido secreto e especial ao buffet porque o noivo gosta de camarão. – A Melissa se juntou a nós e me entregou aos leões.

- Meu doce, à partir de agora eu odeio camarão. – O Patrício falou com determinação.

- Eu estou com fome. – Olhei para ele e choraminguei.

- Ah, minha linda! – Ele me abraçou. – Vem, eu vou alimentar você com coisas que você pode comer. – Ele me puxou para a nossa mesa e pediu ao garçom que me servisse.

Eu estava abraçada ao meu marido, olhando os convidados em volta se divertindo. Eu estava feliz, o dia tinha sido perfeito, mas eu já estava exausta e não via a hora de sair dali com o meu marido. Eu estava adorando chamar o Patrício de marido.

- Lisa, vamos jogar o buquê? Antes que seu marido resolva carregar você daqui. – A Melissa se aproximou e eu sabia que depois disso eu poderia ir embora. Eu sorri pra ela. – Vê se não faz igual a Manu e mira em mim, hein?!

Eu ri do alerta da Melissa, mas eu observaria bem onde ela estaria para que esse buquê caísse nas mãos dela e de mais ninguém. O mestre de cerimônia chamou as moças solteiras para a pista de dança e eu subi no palco. Olhei bem e vi a Melissa bem na ponta a minha esquerda. Então eu me virei de costas, me preparei e arremessei o buquê. Tudo o que eu ouvi foi um “aaaahhh” seguido de um “ah, não, Lisa” e quando eu me virei eu vi a Melissa me olhando de braços cruzados e balançando a cabeça e o Rick, sentado numa mesa ao lado da pista de dança, segurando o buquê como se ele fosse uma batata quente. Eu desci do palco e me aproximei deles.

CASAL 4 - Capítulo 179: Da festa à lua de mel 1

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