Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 816

“Patrício”

Eu estava ansioso para tirar o vestido da Lisandra, então, assim que o avião decolou eu a levei para o quarto que tinha na parte de trás do avião. Eu não poderia esperar mais para começar a nossa lua de mel. Felizmente o vestido dela tinha um zíper, ao invés de uma fileira interminável de botões e quando eu o abri e o vestido caiu ao chão eu quase tive uma síncope. Ela usava um corpete de renda lilás, que mal cobria os seus seios e uma calcinha minúscula branca, com ligas lilases. Era sexy e atrevido, tão pequeno e tão bem ajustado que parecia apenas um desenho de renda em seu corpo perfeito. Eu era um homem de sorte. Eu fui ganancioso com o corpo dela durante aquela viagem e não houve um só centímetro dele que eu tenha negligenciado. Nossa lua de mel foi ainda melhor do que eu imaginei, dez dias na Espanha a mostrando todos os meus lugares favoritos naquele país.

Mas nada, nem a lua de mel, nem a festa de casamento, absolutamente nada tinha sido melhor do que entrar em casa com a minha esposa, dividir a cama e os dias com ela, acordar ao seu lado, a encontrar me esperando quando por algum motivo eu chegava mais tarde. A Lisandra e eu já estávamos casados há sete meses e foram os melhores meses da minha vida!

E durante esses sete meses eu via a minha filha crescendo em sua barriga todos os dias. Sim, uma menina! Meu peito se encheu de alegria quando descobrimos que seria uma menina. Eu acompanhava a Lisandra em cada consulta, que ela fazia questão de marcar junto com a Manu e a Olívia. A sala de espera do Molina parecia um encontro de família, as três estavam com mais ou menos o mesmo tempo de gestação e disputavam quem daria a luz primeiro. Mas enquanto a Manu e a Lisandra esperavam meninas, a Olívia esperava um menino e eu já podia ver que as garotas deixariam o pobrezinho louco.

Eu também me lembrava com exatidão o dia em que eu senti o meu bebê se mexer pela primeira vez. A Lisandra e eu estávamos em casa, era uma tarde de sábado, estávamos falando sobre o apego que o nosso afilhado Augusto estava com a Lisandra, sempre tocando sua barriga e querendo saber do bebê, e eu passava a mão pela barriga da minha esposa quando senti um chute forte.

Para mim era como um milagre. Eu fiquei em êxtase e comemorei como um grande acontecimento, mas uma vida sendo gerada é mesmo um grande acontecimento. E daí por diante aquela garotinha não parou mais, estava sempre chutando e se mexendo e eu ficava como um bobo sempre que a sentia se revirando na barriga da mãe.

- Olha só Rick, agora esse palerma vive com esse sorrisinho bobo no rosto. – O Alessandro falou ao entrar em minha sala acompanhado pelo Rick.

- Você não deveria rir dele, é a mesma cara que você faz quando pensa na Catarina e nas crianças. – O Rick o repreendeu e eu ri.

- Eu não me importo de ficar com cara de bobo, eu sou o homem mais feliz do mundo agora. – Eu respondi à provocação deles.

- Não, não, você é um dos homens mais felizes do mundo. Não esqueça que você divide o posto comigo, o Heitor e o Flávio, que também já encontramos o nosso caminho. – O Alessandro me corrigiu.

- Eu só não estou muito feliz por essa mulher continuar trabalhando com aquela barriga imensa. Até a Manu já está de licença maternidade. – Eu reclamei. Por mim a Lisandra já estaria de licença há muito tempo, mas ela não me deixou nem opinar sobre isso, apenas disse que trabalharia até o bebê nascer.

- Isso é porque vai tudo muito bem com a gravidez da Lisa, Patrício, você deveria ficar feliz. A Manu está de licença só por recomendação médica. – O Rick saiu em defesa da amiga.

- Patrício, você já assinou o contrato que eu deixei sobre a sua mesa? – A Lisandra entrou na sala empurrando aquela barriga gigante. Sinceramente eu não tinha idéia de como ela conseguia. – Ah! Oi, rapazes.

- É, você deveria mesmo estar em casa. Sua barriga está enorme. – O Alessandro concordou comigo e a Lisandra riu.

- Não se preocupem, eu estou grávida, não estou doente. – A Lisandra respondeu em tom de brincadeira.

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