“Ricardo”
Eu saí do escritório mais cedo, queria preparar o jantar para a Anabel, era uma forma de corrigir a mancada que eu dei de não ligar para ela no dia anterior. Nós tivemos uma noite muito boa e eu não tinha motivo nenhum para agir como um babaca com ela. Mas a quem eu queria enganar? Era mais que isso, eu também queria vê-la de novo e quem sabe ficar com ela outra vez. Pensando bem, aquilo de amigos com benefícios poderia funcionar bem para nós dois, afinal nós nos dávamos bem, éramos adultos e livres.
Eu era um bom cozinheiro, já que a Taís não cozinhava nem um ovo eu aprendi a cozinhar, graças a Wanda, que trabalhava com o Patrício há muito tempo e me ensinou tudo. Eu optei por um filé ao molho madeira com arroz com brócolis e uma salada mediterrânea, eu gostava de pratos coloridos. Escolhi um vinho merlot bastante especial e deixei no decanter enquanto fui colocar a mesa. Quando ela chegasse estaria tudo pronto.
A campainha soou e eu fiquei um pouco nervoso. Era ridículo isso, eu já tinha idade suficiente para ser um homem seguro, mas eu estava nervoso como um adolescente no primeiro encontro. Se bem que isso nem era um encontro, era só um jantar entre amigos.
Abri a porta e meus olhos quase saltaram das órbitas. Ela estava parada ali com um sorriso aberto, estava estonteante num vestido de cetim laranja que caía justo ao corpo até o quadril e a saia se abria à partir daí. Ele ia até abaixo dos joelhos, mas é claro, tinha uma fenda na perna direita que ia até o alto da coxa. Aquele vestido evidenciava a sua cintura fina e ele tinha uma fina alça de strass nos ombros e um decote com um leve drapeado que deixaria os seus seios em evidência se ela se curvasse. Seu cabelo estava arrumado em ondas e ela usava uma leve maquiagem. Nos pés ela tinha uma sandália preta de tiras finas e saltos altíssimos.
- Você está babando, Ricardo! – Ela sorriu e o meu cérebro voltou a se conectar com a boca que estava aberta em admiração àquela mulher linda parada em minha frente.
- Eu? Não seja convencida, moça bonita. Eu já te disse, vaidade é pecado capital. – Eu ri e fiz um gesto a convidando a entrar. – Só achei o seu vestido bonito.
- Escolhi especialmente pra você tirar! – Ela deu uma piscadinha e eu quase engasguei. Ela passou por mim e me deu um beijo no rosto.
Eu não tinha resposta, até porque o movimento suave dos seus quadris indo em direção a minha sala roubou toda a minha atenção. Era impossível não olhar para ela e admirar seu corpo perfeito e como ele se ondulava a cada passo que ela dava.
- O cheiro está ótimo. Você cozinha? – Ela se virou pra mim e eu a convidei a se sentar.
- Sim, eu sei alguns truques. – Eu sorri, servi uma taça de vinho pra ela e me sentei ao seu lado.
- Olha! Um homem, mil utilidades. – Ela sorriu, deu um gole no vinho e eu observei o movimento da sua língua passando sobre o lábio inferior, isso deixou minha calça desconfortável.
Minhas mãos saíram da inércia e eu a apertei contra o meu peito e quando eu já estava sem fôlego ela deixou a minha boca e traçou um caminho até a minha orelha, raspando os dentes sobre a minha mandíbula. Ela mordeu levemente o lóbulo da minha orelha e eu já havia me entregado totalmente aos meus instintos.
Enquanto eu beijava e mordiscava o seu pescoço, minhas mãos desceram para o seu traseiro perfeito e depois de se divertirem um pouco ali elas encontraram a barra do seu vestido e se insinuaram por baixo dele.
- Termina o que você começou nesse sofá, Ricardo. – Ela pediu num sussurro em minha orelha e eu não tive dúvida, fui subindo o seu vestido até tirá-lo sobre a sua cabeça e o atirei ao chão.
Ela usava nada mais que uma daquelas calcinhas indecentes, na cor do vestido e a visão do seu sexo insinuante pela transparência da renda era mais do que suficiente para me enlouquecer. Eu a virei a colocando deitada com as costas apoiadas no sofá e minhas mãos tocaram os seus seios perfeitos. Ela abriu a boca em um perfeito O quando eu belisquei suavemente os seus mamilos. Eu a tinha ali mais uma vez, perfeitamente exposta. Eu tirei a sua calcinha minúscula com um movimento rápido e sem pensar em nada eu abri os botões da minha camisa azul enquanto ela se contorcia e mordia aquele lábio inferior, me deixando com ainda mais pressa de me livrar das roupas.
Quando eu finalmente tirei a última peça e fui sobre ela, ela se abriu ainda mais para me receber e eu sucumbi completamente sob o feitiço do seu corpo. A racionalidade já havia me deixado há tempos e a minha frágil determinação de me afastar dela, se é que realmente existiu, parecia apenas uma resolução ridícula de ano novo que não se tem a menor intenção de cumprir. E, francamente, eu estava bastante contente em deixar aquela baboseira de lado.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......