Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 827

“Anabel”

Eu dormi muito mal na noite passada. Às cinco da manhã eu já estava de pé e decidi ir para a academia, praticar exercícios sempre me acalmava. E eu estava lutando com a esteira, numa corrida pesada, quando o celular tocou e eu quase caí ao olhar a tela.

- Rick! – Eu estava arfante, atendi ao primeiro toque para que ele não mudasse de idéia e estava tentando parar a esteira, que quase me derrubou.

- Desculpe, acho que não é um bom momento. – Ele estava pronto para desligar a chamada, mas eu não deixaria isso acontecer.

- É um ótimo momento, qualquer coisa que me tire de cima da esteira acontece em um bom momento. – Ele riu.

- Esteira? – Ele perguntou como se custasse a acreditar.

- Sim, eu estou na academia. Não tive uma noite de exercícios aeróbicos, então tive que vir pra academia, gastar energia na esteira. – Eu brinquei e ele riu, isso era um bom sinal.

- Que desperdício! Se você tivesse me ligado, não teria ido para a academia hoje.

- Teria sim. Você não teria se exercitado comigo. Você disse que foi só uma vez, para a minha completa tristeza.

- Eu disse isso? Não me lembro! – Ele estava fazendo piada, isso era bom. – Você não sentiu falta de nada?

- De você? É claro que eu senti! – Eu respondi naturalmente, tinha mesmo sentido sua falta e queria muito vê-lo.

- Não, algo bem menor. – Ele sugeriu e eu pensei, mas não entendi o que ele quis dizer. – A sua calcinha vermelha, Anabel!

- Não acredito! – Eu respondi surpresa, me sentindo feliz por ele ter levado as minhas calcinhas, isso deveria significar alguma coisa. – Então é você o ladrão das calcinhas! Vou dizer, eu já fui a polícia e denunciei o crime.

- O furto das calcinhas? – Ele deu uma boa risada. – Moça bonita, eu sinto dizer que a sua demanda não vai dar em nada, eu tenho um amigo delegado que vai limpar a minha barra!

- Isso é afrontoso! – Eu fingi indignação.

- Posso devolvê-las mediante o pagamento de um resgate. – Ele estava me provocando, eu tinha certeza.

- E qual seria esse pagamento? – Eu não resisti, tive que perguntar.

- Um jantar essa noite, em minha casa. – Isso foi inusitado.

- Não sei, não. Isso está parecendo um truque para me furtar mais uma calcinha. – Eu brinquei e ouvi sua risada alta e gostosa do outro lado da linha.

- Talvez seja, mas você vai ter que pagar pra ver. – Algo se agitou em mim, foi como uma faísca de esperança, eu adoraria que ele furtasse mais uma das minhas calcinhas.

- Nem precisa insistir. Estarei lá! – Respondi depressa, com uma empolgação visível.

- Ótimo, te espero às oito.

- Combinado.

- Beijo, moça bonita.

- Beijo, ladrãozinho. – Eu desliguei o telefone sentindo o coração acelerado. Isso tinha sido melhor do que eu esperava. Ele queria me ver e pelo visto não se importava se acabássemos na cama mais uma vez.

Foi como se eu tivesse me reenergizado. Eu saí daquela esteira pisando nas nuvens, joguei a toalhinha no ombro e caminhei feliz e cantando até o vestiário.

A manhã não passou tão rápido quanto eu gostaria, deu tempo inclusive do meu pai arrumar mais um motivo para me atormentar. Mas quando chegou a hora, eu fui para o restaurante e quando cheguei ela já estava lá.

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