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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 845

“Anabel”

Meu dia com as garotas foi incrível. Eu me diverti tanto! Elas fizeram eu me sentir parte do grupo. Eu me diverti muito com as histórias delas. Mas eu contei a minha também e não era nada divertida. A Mel me garantiu que descobriria tudo o que havia acontecido e quem era a garota do vídeo.

Eu entrei na casa do Rick animada, tinha comprado umas roupas e várias calcinhas coloridas, além de alguns ingredientes para preparar o jantar para ele. Eu fui para a cozinha e encontrei uma caixa de mini brownies e um bilhete fofo dele, dizendo que estava com saudade. Eu comecei a preparar o jantar e já estava quase pronto quando ouvi a porta da frente se abrir.

- Moça bonita, assim eu vou ficar mal acostumado! – Ele entrou na cozinha, me abraçou e me deu um beijo. – Você sabe cozinhar?

- Para o seu conhecimento eu cozinho muito bem. Aprendi quando morei fora. – Eu passei os braços em seu pescoço e ele me deu mais um beijo.

- Humhum! – Eu olhei para a porta e vi o meu irmão de pé ali, rindo.

- Temos visita. – O Rick falou antes de me soltar.

- Eu adoro a sua comida! – O Donaldo falou e me fechou em seu abraço. Meu irmão era um homem grande e forte, eu sempre me sentia pequena demais perto dele.

- Está com sorte, pois tem o suficiente. – Eu ri. – Como estão as coisas, Don?

- Ruins. – Ele suspirou. – Não recomendo que você volte para o seu apartamento por enquanto e nem para a empresa.

- E o que eu vou fazer? – Olhei para ele desanimada, buscando uma solução para o meu problema.

- Ficar comigo! – O Rick passou o braço pela minha cintura. – Ou é uma idéia tão ruim assim?

- Não, pelo contrário, mas eu não posso ficar na sua casa pra sempre. – Eu notei que ele fechou a cara com a minha resposta.

- Quem disse que não? – Ele me perguntou e eu ri. Ele era tão lindo!

- Você é fofo, mas eu tenho o meu apartamento e... – Eu tentei explicar.

- E nada, Anabel. Seu irmão e eu conversamos, não é seguro. Você entende isso? – O Rick estava bastante sério e eu, melhor que eles, entendia aquilo.

- Sim, eu sei, mas... – Ele não me deixou terminar. Com seu jeito carinhoso tratou de me convencer.

- Mas o quê, moça bonita? Eu estou gostando tanto de ter você comigo. – Era tentador ficar para sempre.

- Eu também estou gostando muito de ficar com você, mas eu não quero que você se canse de mim. – Eu revelei o meu receio.

- Isso é impossível. Olha, vamos jantar, conversar um pouco e deixar as coisas rolarem, Ana. Vai ficando por aqui comigo e quando eu estiver enjoando eu te aviso. – Ele brincou e eu relaxei.

- Você é impossível, Ricardo! Eu vou colocar a mesa. – Eu ri e ele me deu mais um selinho antes de me soltar.

- Eu vou oferecer uma bebida para o meu cunhado. – Eu gostei de ouvir aquilo, era como se desse ao nosso relacionamento um ar de algo definitivo e estável.

Eu peguei a toalha de mesa e fui até a sala de jantar, que era conjugada com a de visitas. Tirei o arranjo do centro da mesa e só então vi os óculos escuros ali. Era um modelo feminino caríssimo, de grife, bonitos, mas um tanto espalhafatosos, ele tinha lentes enormes e hastes douradas que se uniam ao aro por uma medalha gigante com o símbolo da marca. Minha madrasta tinha um igual que ela não tirava do rosto, uma das extravagâncias dela.

- Rick, esses óculos estavam sobre a mesa. – Entreguei os óculos a ele depois de arrumar a mesa.

- Ah, o casal que veio ver a casa, são da mulher, ela esqueceu e eu não tinha visto. Vou entregar ao corretor. – O Rick explicou.

- Eu estava desconfiado há tempos que essa vadia tinha um amante. – O Donaldo riu. – Olha isso, Bel, nosso pai é corno! – O Donaldo começou a gargalhar da sua própria constatação. – Imagina isso, o poderoso Leonel Lancaster, corneado pela esposa com um novinho! Ô, meu deus, isso é bom demais!

- Eu não entendi porque isso é bom, Don. Ele nunca vai acreditar na gente.

- Na gente não, mas nos próprios olhos ele vai acreditar. – O Donaldo estava tendo uma das suas idéias mirabolantes. – Rick, você me avisa quando o casal se mudar?

- Claro. Isso não será problema. Mas como você tem certeza de que é a sua madrasta?

- Por isso aqui. – O Donaldo virou a haste dos óculos nos mostrando o nome e sobrenome da dona dos óculos gravados na parte interna. – Nós precisamos evitar que a minha adorável madrasta te conheça. Por sorte o seu rosto não ficou visível no vídeo gravado no Clube Social ontem.

- O que você está pensando em fazer? – Eu estava apreensiva com isso, o Donaldo às vezes não tinha noção de perigo.

- Eu nada, mas um “amigo anônimo” vai contar para o nosso querido pai que ele é corno. E vai dar o endereço do ninho de amor. – Ele piscou pra mim e eu não estava gostando nada daquilo.

- Você é louco, Don. Não deveria mexer com essa mulher. – Eu avisei. Eu conhecia bem a maldade dela. Nem sabia mais quantas vezes ela me deixou trancada com fome e com sede.

- Bel, ela não vale nada e nosso pai bem que a merece, mas se ele se ocupar da esposa traidora ele vai te deixar em paz e nós teremos tempo de colocar o meu plano em prática. – O Donaldo estava confiante, mas eu não.

- Plano? Que plano? – Eu não estava entendendo mais nada.

- Nós vamos te contar. Mas depois do jantar, eu estou com fome. – O Donaldo se levantou e caminhou em direção à mesa.

- Você é um folgado! – Eu falei e ele riu.

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