Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 848

“Ricardo”

Depois que o Donaldo foi embora eu abracei a Anabel e a levei para o sofá. Havia nela uma tensão, como se antevisse a guerra se aproximar e não quisesse ir para o confronto. Eu entendi o medo que ela sentia, mas ela precisava se livrar dele ou seria sua refém para sempre.

- Vai dar tudo certo. Você está segura. – Eu falei depois de nos acomodar no sofá.

- Eu queria ter essa certeza. Mas eu confio em vocês, só não quero que se machuquem por mim. – Eu desfiz com o dedo a ruguinha de preocupação em sua testa.

- O seu pai não pode nos atingir. Agora me conta, como foi o seu dia com as garotas? – Um sorriso se insinuou em seus lábios.

- Elas foram maravilhosas comigo. E eu tenho um monte de calcinhas novas, minúsculas e fortemente coloridas. – Eu ri do seu gracejo, mas eu queria muito ver aquelas calcinhas.

- E por acaso você está usando uma dessas calcinhas? – Eu estava muito interessado no assunto das calcinhas e todo o resto já havia sido esquecido pela minha mente.

Ela se levantou do sofá e arrastou o vestido tipo camiseta que usava sobre a cabeça e o jogou em mim. Ela usava um conjunto de uma fina renda rosa neon, o sutiã era transparente e seus seios empinados eram uma provocação das mais deliciosas. A calcinha era tão reveladora quanto o sutiã.

- De quantas pilhas isso precisa para ficar aceso? – Brinquei ao ver aquela cor berrante e luminosa que indicava o caminho do pecado e ficava deslumbrante nela.

- Vai dizer que não gostou? – Ela sorriu. Claro que ela sabia que eu tinha adorado. – Talvez você precise ver a parte de trás.

Ela se virou devagar e colocou os cabelos pra frente, me dando uma visão maravilhosa das suas costas e do seu traseiro perfeito adornado com aquela lingerie sexy e delicada.

- Nossa! Isso é uma borboleta? – Eu observei primeiro o sutiã que era preso atrás por uma borboleta de renda e depois meus olhos baixaram para a calcinha e eu vi aquela borboleta de renda, bem sobreposta ao alto do seu traseiro, unindo o fio da calcinha às alças laterais. Era lindo e delicado e provocador. – E ela tem lantejoulas brilhantes.

Eu estava quase tendo uma síncope. Aquela garota ainda me provocaria um infarto com as suas calcinhas indecentes. Ela estava me olhando sobre o ombro, com a cabeça virada para trás e um sorrisinho malandro brincava em seus lábios.

- Gostou? – Ela se balançou de um lado para o outro, como se aquela borboleta fosse sair voando, e perguntou apenas porque queria ouvir a minha resposta, pois ela sabia que eu tinha adorado.

Eu me levantei e passei as mãos em seu traseiro e toquei a sua borboleta com a ponta dos dedos. Então eu a segurei pelo quadril e a puxei contra mim, lhe mostrando o quanto eu tinha gostado.

- Vê o que você faz, moça bonita? Vê como me deixa louco por você? Eu fico simplesmente irracional, não controlo mais nem o meu corpo, tampouco os meus pensamentos e o que eu sinto, é tudo seu, você me tem completamente aos seus pés. – Eu falei em seu ouvido e notei o arrepio em sua pele e o sorrisinho de contentamento em seu rosto.

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