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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 868

“Leonel”

Eu preciso encontrar a Anabel rápido! A coitada da Irina está nervosa e chateada, mal tem ânimo para falar comigo quando eu chego em casa. Mas onde essa estúpida se meteu? Eu passei hoje no apartamento dela, antes de vir para o escritório e ela não está lá. E aquele porteiro vendido me garantiu que ela não aparece lá há dias.

No apartamento do Donaldo ela também não está e o investigador que o está seguindo não a viu ainda. Só que o Donaldo com certeza sabe onde a irmã está ou ele não estaria tão tranquilo. Sim, ele sabe! Talvez eu deva ser mais enérgico com ele. É isso!

- D. Mirtes, diga ao Donaldo para vir até a minha sala. – Eu dei a ordem à secretária pelo telefone.

- O Sr. Donaldo não está. – A secretária respondeu de pronto.

- Como não está? Onde ele foi? – Já passava da hora dele ter voltado do almoço e ele geralmente não se atrasava.

- Ele não me disse, senhor. Apenas informou que estava saindo para o almoço. – A secretária era eficiente, mas tinha uma voz monótona que me irritava. Era como se ela não tivesse nenhum tipo de emoção.

- Assim que ele chegar, diga para vir me ver. – Eu ordenei e bati o telefone no gancho.

Mas ele anda se achando o dono do mundo. Acho que está na hora de cortar as asinhas do meu estimado filho, ele não era assim. Acho que a Ilana tem razão e quando eu afastá-lo da Anabel ele voltará a andar nos trilhos.

Anabel. Essa estúpida só me dá problema! Ela nem deveria ter nascido, mas a Antônia teve muita sorte, todas as vezes que eu tentei me livrar daquela criança algo me impediu, sempre chegava alguém, sempre dava algo errado. E depois que nasceu foi impossível, pois a Antônia se tornou uma leoa, não saía de perto da menina. Até que eu desisti, teria que criar a filha do amante ou passar recibo de corno, coisa que eu jamais faria. Eu achava que a Antônia tinha moral, que era uma mulher respeitável, apesar de ser chata e cheia de não me toques. Mas não, era uma piranha, e a filha era igualzinha.

A Irina tinha razão, eu já tinha sido muito tolerante com a Anabel e olha que a Irina nem sabia que ela é filha de outro homem, porque nem para a Irina eu contaria isso. Isso, apenas a Antônia e eu sabíamos e a Antônia já estava no túmulo. Eu tinha certeza que o amante não sabia, eu mesmo fui até ele e vi a cara de decepção dele quando eu contei que ela estava grávida de outro filho meu. E depois, eles nunca mais se encontraram, porque obviamente eu mantive a Antônia sob vigilância até o fim da vida dela.

- Sr. Leonel, com licença. – A D. Mirtes abriu a porta e eu fiz sinal para que entrasse.

- O que foi? – Perguntei e ela nem se deu ao trabalho de me encarar, com a mesma cara de tédio de sempre e a voz sem nenhuma entonação me entregou um envelope pardo.

- Chegou essa correspondência para o senhor. Está escrito que é pessoal, por isso não abri. Também está escrito que é urgente. – Ela se virou para sair enquanto eu examinava o envelope.

- Não tem remetente! Quem entregou isso? – Eu perguntei e ela se virou.

- Foi deixado na portaria e o mensageiro do edifício trouxe para mim. Me disseram que foi um garoto que não se identificou quem deixou um envelope. Ele também não trajava nenhum tipo de uniforme, apenas jeans, boné e camiseta. E como ele estava de boné, não é possível ver o rosto nas imagens de segurança. – A D. Mirtes era blasé demais, mas era eficiente, já tinha se informado de tudo o quanto possível em relação àquela correspondência estranha.

Percebendo que eu não perguntaria nada mais ela se retirou. Eu fiquei olhando aquele envelope pardo. Em letras comuns impressas estava escrito o meu nome, o andar, que era assunto pessoal e de extrema urgência. Mas o que poderia ser? Era incomum que eu recebesse uma correspondência pessoal no escritório e ainda mais incomum que ela viesse sem remetente.

Abri o envelope e de dentro eu retirei um papel branco dobrado ao meio que eu abri e presa a ele por um clips de papel comum havia uma fotografia. Uma fotografia da Irina abraçada a um homem mais jovem que ela. Eu me desencostei da cadeira, ficando alerta e observando a fotografia atentamente. Nem precisei retirar o clips e separar a foto da carta para ler o que estava escrito, não havia muito escrito ali, apenas uma frase impressa com as mesmas letras do envelope e onde se lia:

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