Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 87

Quando sentia mão me tocar, já sabia de quem era, meu corpo inteiro se arrepiou ao toque do Alessandro. Logo, ouvi atrás de mim:

- Mas de novo, Taís? Agora toda hora que eu vejo vocês estão cercadas desse bando de marmanjos? – Rick esbravejou e nós começamos a rir como loucas.

- Ah, mas vocês estão bancando as espertinhas não estão? – Alessandro falou colocando a mão em meu ombro. – Vocês fizeram de propósito!

- Ninguém chamou vocês aqui! – A Mel respondeu sem nem olhar pra cara do Nando.

- Ah, não? Então minha esposinha passou em casa e me disse exatamente onde e a que horas iria só porque queria que eu soubesse? – Rick bufou.

- Só poupei você de me rastrear novamente, mas em momento nenhum te convidei ou aos seus amiguinhos. – Taís respondeu.

Levy e seus amigos pareciam se divertir com o desconforto dos outros. Então Angel teve uma grande idéia.

- Já que estamos todos aqui, vamos nos sentar e passar um tempo agradável. Vamos jogar blackjack, beber e conversar. O que acham, senhores?

- Se quiserem a nossa companhia é melhor concordar, porque nós não vamos sair daqui. – Samantha falou vendo que eles se olhavam meio em dúvida.

Com isso, os rapazes acabaram concordando, também já estava virando um hábito dividir a mesa com o Levy e seus amigos. Então se sentaram e pediram seus drinks.

- E aí, o que vamos apostar hoje? – Patrício perguntou animado.

- Cala a boca, Patrício! – Heitor falou, claramente tentando evitar outro embate como da outra vez, mas já era tarde.

- Ora, nós temos um interesse comum, então, vamos apostar. – Leandro falou.

- Ninguém vai apostar a gente não, Leandro. Sem chance! – Melissa já foi logo avisando.

- Poderíamos ir pra minha casa jogar strip poker. – Angel falou como se fosse algo muito banal e vi o Alessandro torcer o nariz.

- Ninguém aqui vai ficar pelado em grupo! – Alessandro já estava emburrado.

- Eu também não acho isso uma boa idéia. – Levy concordou. – Vamos começar jogando com as fichas e deixar o jogo rolar.

Todos concordamos e o jogo recomeçou. Estávamos nos divertindo, tudo em um clima agradável e tranqüilo, os rapazes estavam até se entendendo bem. Mas a Melissa queria agitar um pouco as coisas e mandou uma mensagem no nosso grupo.

“Isso aqui está muito civilizado. Eles estão até ficando amiguinhos! Precisamos agitar as coisas.”

Passou um tempinho e vi o sorriso da Virgínia ficar mais amplo e seus olhos brilharem. Ela tinha pensado em alguma coisa.

- Não fale assim, Fernando, seja educado. São nossos amigos e eles nos convidaram. Se formos para outro lugar eles também vão. – Melissa repreendeu Nando.

- A menos que eles não queiram, aí a gente fica por aqui também. – Falei determinada.

- Ah, quê isso, Cat! – Alessandro estava indignado.

- Estão com medo de nós, senhores? – Luciano perguntou com um sorriso malicioso no rosto.

- De jeito nenhum, vai ser um prazer recebê-los em minha casa. Vamos? – Patrício agiu com a cortesia de um cavalheiro.

- Está bem, nós aceitamos. Aqui está realmente muito cheio. – Levy concordou.

Quando saímos do Clube veio a pergunta de quem levaria quem e a Melissa logo interrompeu não dando chance para discussão:

- Ninguém leva ninguém. Eu estou de carro e as meninas vem comigo.

- Fica ainda mais sexy dando ordens, beldade! Adoro uma mulher decidida. – Angel falou com um sorriso bobo pra Mel.