Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 875

“Ilana”

No que eu me meti! Não adiantou gritar, ameaçar, me debater, eu só consegui ficar toda roxa e dolorida. Agora estou aqui, nesse lugar horroroso. O que eu vou fazer? Eu vou precisar de um advogado. Mas o velho vai ficar furioso quando souber que eu estou aqui, eu preciso dar um jeito de fazê-lo acreditar que foi tudo armação da Anabel, aquela sonsa. E desde quando ela conhece tanta gente? Eu já bati nela tantas vezes e nunca apareceu ninguém pra ajudá-la, agora ela tem um exército que inclui a doida da Melissa Lascuran.

Eu preciso ligar para o velho, para ele mandar o advogado pra me tirar daqui depressa. Mas foi muito azar o meu, eu não vi aquele segurança. Eu achei que tinha tirado a sorte grande quando vi a Anabel descer daquele carro. Imagina a minha sorte, eu estava chegando no condomínio e parei para aquele carro que estava entrando na garagem.

Fiquei curiosa, claro, aquela casa era maravilhosa, ela estava vazia não tinha muito tempo e o velho tentou comprá-la pra mim, pra quando eu me casasse com o Don, mas os proprietários não quiseram vender. Aí eu vi aquele carro entrando e fiquei curiosa, estacionei logo à frente e fui olhar quem era, eu sabia que tinha um buraco no muro, escondido pela cerca viva, e eu me escondi ali para olhar.

Eu vi a Anabel descer daquele carro com aquelas mulheres e eu achei que era meu dia de sorte, esperei o momento certo, passei pelo buraco no muro e me escondi, na primeira oportunidade eu peguei a Anabel. Eu ia levá-la para o velho e ele ficaria tão feliz que me daria o que eu quisesse. Mas aí apareceu aquele segurança não sei de onde e depois toda aquela gente. Até um delegado! Desde quando ela conhece um delegado? Isso complicava muito as coisas.

- Chegaram umas amiguinhas pra você, presa! – Aquela policial brutamontes que me atacou lá na casa abriu a cela e mandou entrarem três mulheres horrorosas, quase nuas, usando maquiagem pesadíssima e mascando chicletes.

Eu revirei os olhos e bufei. Aquele lugar já era ruim o suficiente e eu ainda teria que dividir espaço com aqueles espantalhos. Uma das mulheres, a que tinha um cabelo amarelo gema de ovo, se sentou ao meu lado, muito perto, me encarou e sorriu.

- E aí, irmã, onde tu faz ponto? – A loira amarelo gema de ovo perguntou e eu tentei me afastar, mas a que tinha o cabelo vermelho papel crepom se sentou do outro lado.

- Ih, mana, essa aqui deve ser zona sul, deve fazer ponto lá naquela boate, sabe? Aquela chiquérrima que só vai empresário e eles colocam notinha de cem na calcinha das meninas. É ou não é, culega? – A cabelo vermelho papel crepom sorriu pra mim, com aqueles dentes amarelos e piscando aqueles cílios postiços que pareciam duas taturanas sobre os olhos.

- Ai, puta! Deixa de ser boba, essa aí é aquele negócio, éééé... como fala, gente... aquelas meninas novinhas que andam com velho rico. – A que tinha o cabelo preto tinta guache falou e eu fiquei olhando, de algum modo o cabelo dela era o mais estranho, parecia que a coloração tinha dado errado e parecia que ela tinha graxa na cabeça e estava tudo borrado.

- Ai, mana, eu sei! – A vermelho papel crepom gritou quase me deixando surda, numa empolgação que parecia estar num bar e não na cela de uma delegacia. – É sug... – Ela estalou a língua. – Como é a palavra? Ah! Suggar baby! É isso. Você tem razão. Menina, teu velho deve ser cheio da nota, né, porque cê usa perfume de rica! – Ela riu e eu fiz uma careta.

- Ah, irmã, tu bem que podia apresentar teu chefe pra gente, né? Vai que ele arruma um velhote rico pá nóis tamem. É ou não é, amigas? – A loira gema de ovo me deu um safanão no braço que quase me fez cair sobre a vermelho papel crepom.

- NÃO ME TOCA! – Eu saí do meio delas e me colei na grade da cela. – Eu não sei do que vocês estão falando.

- Ai, puta! Para de fazer cena! Anda, conta pá gente. – A preto tinta guache insistiu e eu olhei pra ela chocada.

- Eu não sou puta! Não sou como vocês. – Eu falei alto e elas deram uma gargalhada, como se eu tivesse contado uma piada.

- Conta outra, mana! Tu é puta sim, é muito puta, é puta até na carteira de trabalho! – A vermelho papel crepom estava se acabando de rir e eu fiquei furiosa com aquele absurdo.

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