Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 883

“Ilana”

Era o fim do mundo, euzinha passando a noite numa cela imunda de delegacia! Eu ia reclamar muito com o velho, aquele advogado incompetente que ele arrumou não servia pra nada.

- Meninas, vocês estão liberadas! – Um policial se aproximou da cela e abriu a grade.

Eu não havia pregado os olhos a noite inteira, mas finalmente ia sair dali. Eu me levantei daquele canto imundo em que eu me sentei depois de não conseguir mais ficar em pé e caminhei para a porta.

- Você não, Barbie Malibu! Só as boas meninas. Meninas más continuam de castigo. – O policial barrou a minha saída e liberou as três prostitutas que tagarelaram a noite inteira naquela cela.

- Ai, gatooo! Já tava na hora, eu já estou ficando com sono. – A vermelho papel crepom saiu saltitando.

- Não reclama, Rubi, vocês gostam muito do hotel aqui. – O homem riu como se fosse velho conhecido delas.

- Ai, gatoo, você não aprende? É Rrrr-uby! – A vermelho papel crepom puxou bem o r e acentuou ainda mais o Y.

- Vocês tratam a gente bem aqui, por isso a gente gosta de vir pra cá quando nos pegam. Quando quiser, passa lá no sobe e desce que pra você é de grátis! – A amarelo gema de ovo passou pela porta fazendo charme para o policial.

- Desculpa Desirèe, mas eu sou comprometido. – O policial riu.

- E a sua dona é uma onça! Vamos meninas, antes que ela veja a gente se engraçando para o gato dela. – A preto tinta guaxe apressou as outras.

- Ela é uma onça mesmo, Gigi! – Ele riu e fechou a cela outra vez. – Já você, Barbie Malibu, se prepara porque daqui a pouco vai falar com o juiz.

Não demorou para que o policial voltasse e me tirasse da cela. A tal audiência foi um inferno, um juiz antipático que não estava muito interessado em facilitar as coisas pra mim. Mas eu fiz exatamente o que o advogado falou e me comportei como uma santa. Contei para o juiz exatamente a mesma história que contaria para o velho quando ele me perguntasse e ainda chorei me fazendo de injustiçada. Mas o juiz não parecia muito convencido. Ainda bem que com o velho seria bem mais fácil.

No fim das contas o juiz me soltou, eu teria que usar uma coisa horrorosa na perna que era tipo um localizador e teria que cumprir mais um monte de regras estúpidas. Eu não dei nenhuma atenção para aquilo, só queria ir pra casa logo. Quando terminou, minha mãe e o velho estavam me esperando e eu corri para abraçá-los, como uma filha amorosa e sofrida, mas eles deram um passo atrás e não quiseram o meu abraço.

- Filhinha, depois que você tomar um banho de alvejante você abraça a mamãe, tá?! – Minha mão falou e fez um sinal para eu não me aproximar.

- Ilana, querida, parece que você estava em uma lata de lixo! – O velho comentou e eu queria torcer o pescoço dele, eu certamente não passei a noite num hotel cinco estrelas.

- Papy, aquele lugar é horroroso, nojento. – Eu comecei a chorar. – Foi tudo culpa da Anabel.

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