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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 902

“Leonel”

Ah, mas eu estava me divertindo tanto com a Irina. Aquela puta safada! Mas a vadia ainda tinha força de sair para encontrar o amante. Eu precisava pensar em umas brincadeiras mais divertidas e que apagassem de vez o fogo no rabo daquela piranha.

Olhei para o relógio no meu pulso e eu sabia que já estava quase na hora da meretriz tentar sair e eu estava adorando o nosso joguinho de gato e rato, cada dia eu a deixava chegar um pouquinho mais longe e então eu aparecia e a fazia voltar. É, até que esse tempo longe da empresa estava sendo muito divertido.

- Senhor, o Sr. Eustáquio está aí e deseja vê-lo. – A governanta apareceu. Mas era uma péssima hora para o Eustáquio estar por aqui, eu não podia perder a Irina de vista.

- Mande entrar. – Eu bufei. Era melhor atendê-lo logo.

Quando ele entrou eu fechei a porta, mas não perdi tempo com amenidades.

- Fala logo, eu estou com pressa. – Eu o apressei.

- O senhor mandou ficar de olho na Srta. Anabel. Ela está morando na cobertura de um prédio de altíssimo luxo. O lugar é muito seguro e entrar lá é quase impossível. – O Eustáquio começou a falar, era esperto, já sabia que eu gostava de objetividade.

- De quem é essa cobertura? – Eu não me lembrava de nenhum amigo da Anabel que pudesse ter um imóvel assim.

- Do empresário Alessandro Mellendez. – Ele me respondeu imediatamente.

- Mas ele é casado. Ela é amante dele? – Eu já estava vendo tudo, a Anabel não tinha nem um pingo de vergonha na cara.

- Não, ela está namorando o Sr. Ricardo Fontes. – Ele falou como se isso explicasse tudo.

- Isso eu já sei. – Eu repliquei impaciente.

- Ele é funcionário do Grupo Mellendez e, pelo que eu apurei, amigo pessoal do senhor Alessandro, que emprestou o apartamento para ele, que se divorciou e recentemente vendeu a casa que possuía.

Ouvi aquilo e pensei que era um folgado, deveria ter comprado outro imóvel e não abusar da cordialidade do amigo. Mas sendo filho de quem era, eu não esperava nada de bom desse sujeitinho.

- E ele ainda não comprou outra? – Eu quis saber.

- Isso eu ainda não sei. Mas, o curioso é para quem ele vendeu a casa. – O Eustáquio me instigou.

- Fala logo, Eustáquio! – Eu perdi a paciência.

Ele se aproximou e abaixou mais a voz.

- A casa foi vendida para a D. Irina e foi colocada no nome do amante dela. Mas, pelo que eu apurei o Sr. Ricardo não tinha idéia de quem ela era, pelo menos não quando vendeu a casa. – O Eustáquio falava com cuidado para que ninguém além de mim o escutasse.

- Aquela puta! – Eu bati a mão sobre a mesa. Agora eu havia entendido porque aquele dia na delegacia ela saiu correndo, certamente viu o tal Ricardo com a Anabel. Ah, mas ela me pagaria por isso também. – Alguma coisa mais?

- Sim, a Srta. Anabel anteontem esteve a tarde inteira e até à noite em um hospital. Eu não consegui descobrir o que ela estava fazendo lá ainda, mas achei estranho. E ontem ela passou o dia no prédio do Grupo Mellendez e hoje ela foi para lá outra vez.

- E o que ela está fazendo lá? – Isso não devia ser importante, talvez tenha ido apenas ver o namoradinho.

- Ela assumiu o cargo de diretora de custos temporária, vai cobrir a licença maternidade da titular do cargo.

- Como ela conseguiu isso? – Eu quase me engasguei, o Mellendez só se cercava dos melhores, ainda que fosse um temporário.

- Senhor, ela namora um dos melhores amigos do dono! – Ele respondeu a título de explicação e fazia sentido.

- Foi conduzido à delegacia e liberado. Mas, pelo que eu soube, falou muito sobre a sua filha.

- Como assim? – Eu me surpreendi.

- Ele a acusou de ser a mandante de alguns crimes cibernéticos. Mas isso o seu advogado pode explicar melhor.

- O Isidoro? Meu advogado? – Agora eu não estava entendendo nada.

- Sim, senhor. Depois da batida na casa do hacker ela foi para o shopping, mas o seu advogado apareceu na delegacia interessado no hacker e depois a Srta. Ilana se encontrou com o advogado na casa dele. E pelo que eu vi, eles são bem íntimos. – Ele colocou sobre a mesa algumas fotos da Ilana com o Isidoro, fotos em que eles estavam transando no sofá, tiradas pelo lado de fora de uma janela.

- Mas que...?

- Eu ainda não consegui descobrir se ela sabe do que a mãe apronta. – Ele se apressou vendo a minha raiva. – O senhor quer que eu investigue sobre o hacker? Ou vai falar com o advogado?

- Investigue! Agora pode ir! – Eu estava de mau humor.

O Eustáquio saiu de deixou a porta aberta. E eu continuei sentado, pensando. A Ilana e o Isidoro? Mas isso era uma grande decepção. Eu precisava de algo para me acalmar!

E foi justamente nessa hora que eu vi a Irina se esgueirar pela sala. Ah, mas seria ela quem aliviaria todo o meu estresse. Eu tirei o comprimido que eu já havia deixado no bolso e tomei, contei até cinco e me levantei, caminhei a passos lentos e quando ela colocou a mão na maçaneta do carro, eu a chamei antes que abrisse a porta.

- Irinaaaa! – Eu a chamei com um sorriso e a voz mansa, como se brincasse com ela. Ela ergueu a cabeça e arregalou os olhos. Eu caminhei até ela e passei o braço em sua cintura a obrigando a andar em direção à casa comigo. – Meu amor, eu já disse que você está de férias da igreja. Você anda muito carola, Irina, e eu preciso da minha esposa, você precisa me agradar mais.

- Pelo amor de deus, Leonel, o que está acontecendo? Você agora só pensa em sexo! – Ela estava quase chorando.

- Querida, vai dizer que não gosta? Além do mais como eu não vou pensar em sexo, tendo uma mulher linda e gostosa para me satisfazer? Impossível! Vem, hoje nós vamos fazer uma coisinha diferente... – Eu a levei para o nosso quarto, para mais uma tarde de diversão.

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