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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 911

“Ricardo”

Eu entrei no apartamento segurando a mão da Anabel e a puxei para o sofá comigo. Eu queria que ela me contasse o que o pai falou com ela e precisava contá-la o que o meu pai me falou. Era até engraçado.

- Você parece preocupado, meu coração. – Ela se sentou e colocou as pernas no meu colo.

Ela estava usando um vestido jeans acinturado, com gola de camisa e a saia ia até o meio das coxas e nos pés uma sandália Anabela bem alta. Caía tão bem nela, mas a fazia parecer ainda mais jovem e eu me sentia um senhor de idade nesse momento.

- Eu estou preocupado. – Eu confessei, enquanto minhas mãos subiam e desciam por suas lindas pernas.

- O que aconteceu? – Ela perguntou e esticou o braço para tocar o meu rosto. Eu fechei os olhos para sentir o seu toque e ela suspirou. – O Douglas te contou.

- Contou. Mas porque tem que ter sido o Douglas? Poderia ter sido a Sandra. – Eu abri os olhos e vi um pequeno sorriso nos lábios dela.

- Não, a Sandra não me entregaria. – Ela deu um sorriso despreocupado e continuou brincando com os dedos em meu rosto.

- A tal sororidade... – Eu suspirei e ouvi a sua risadinha. – O que ele queria, moça bonita.

- Me fazer uma proposta. Disse que vai me deixar em paz, se eu retirar o processo de desconstituição de paternidade, quer parte das minhas ações para voltar a presidência da Lancaster, quer o seu pai fora e quer que o Don desista de tentar retirar dele o sobrenome, pra isso, ele ofereceu tirar o sobrenome na Irina e da Ilana. – Ela falou calmamente.

- E você disse que não faz acordo com o diabo. – Eu suspirei, aquele carinho que ela estava me fazendo estava muito bom e eu me mexi no sofá para recostar a minha cabeça no encosto e aproveitar melhor o seu toque.

- Ele te contou tudo mesmo. – Ela riu.

- Tudo o que ele sabia. – Eu confirmei.

- Por favor, não demita os meus ferozes. – Ela ia advogar por eles, como eu imaginava.

- Eles falharam hoje, moça bonita. Uma grande falha de segurança que permitiu que o Leonel se aproximasse de você. – Eu expliquei.

- Mas o Leonel nunca conseguiria me tirar de lá sem que eles vissem e foi minha culpa, eu que me afastei deles. Eu me distrai na loja e acabei me afastando. – Ela argumentou.

- Isso não pode acontecer, Ana. – Eu falei devagar.

- Eu sei, mas, por favor... – Ela parou o carinho que me fazia e eu abri apenas um olho para vê-la com as mãos postas e olhos redondos e brilhantes como um gatinho manhoso.

- Me ajude a me lembrar, em algum momento eu já te disse não? – Eu perguntei e ela sorriu.

- Eu teria que fazer uma lista. Acho que desaparecer por um ano conta. – Ela me olhou com aquele ar de quem estava me desafiando a discordar. Mas eu apenas ri.

- Eu não vou demiti-los, mas não quero os dois juntos cuidando de você, à partir de amanhã um deles vai se juntar a equipe que está na casa e outro virá para substituir. É o Douglas quem vai decidir. Agora, volte a fazer carinho em mim ou eu mudo de idéia. – Eu sorri e fechei os olhos, sentindo sua mão me tocar outra vez.

- Ah, e essa cachorra não quer que você volte pra ela não? – Ela estava com ciúmes e me fez rir.

- Curiosamente, de acordo com o pai dela, essa é a única coisa que ela não quer. – Eu ri.

- Olha aqui, Ricardo, eu já vou te avisando, eu aprendi umas coisas com a Mel, se essa cachorra acha que vai voltar pra infernizar a sua vida, ela não vai! Eu acabo com a carinha dela antes que ela consiga falar “voltei”! – A Anabel colocou o dedo em riste.

- Isso tudo é ciúme? – Eu brinquei.

- É raiva mesmo! O que aquela cachorra fez com você, Rick, e ainda achar que você deve algum tipo de reparação a ela? Isso é um desaforo! E eu sei que você é bom demais para colocar aquela ordinária pra correr, mas eu não vou permitir que ela se aproveite de você, mas não vou mesmo! – A Anabel estava muito brava. – E também não vou deixar que ela me roube você! Eu já tive que te disputar com a lembrança daquela desqualificada, por quase três anos você chorou por ela, agora você é meu!

Eu gostei de ouvi-la dizer que eu era dela, gostei de saber que ela me defenderia, que defenderia o nosso amor. Eu me mexi e deitei sobre ela no sofá. Minha mão subindo pela sua coxa, passando por baixo do seu vestido.

- Ela não vai conseguir o que ela quer. Eu sou só seu, minha vida! – Eu dei um beijo rápido em seus lábios e falei baixinho com ela. – Eu só quero que você esteja preparada, porque aquela cachorra pode tentar mexer com você. Mas eu quero que você saiba que eu vou te proteger, que ela não vai conseguir nada comigo e que eu te amo, minha vida, eu te amo muito, você não tem com o que se preocupar.

- Está bem! – Ela segurou o meu rosto com as duas mãos. – Eu também te amo, Ricardo, mais do que consigo explicar.

- Que bom! – Eu sorri pra ela. – Então agora que já conversamos, eu vou te bagunçar um pouquinho, estou te achando muito arrumadinha e, você sabe, você fica ainda mais linda bagunçada debaixo de mim!

Suas mãos se afundaram em meus cabelos quando a minha boca tomou a sua. Ela puxou a minha camisa sobre a minha cabeça e eu desabotoei os botões de cima do seu vestido. A fivela do meu cinto foi aberta por ela ao mesmo tempo em que eu abaixei as taças do seu sutiã e a minha calça foi totalmente aberta. Nós já estávamos tomados pelo frenesi do desejo, ambos ansiosos e necessitados daquela conexão. As roupas foram tiradas do caminho apenas o suficiente para que pudéssemos nos tocar e enquanto eu me movia sobre ela, passando as mãos pelo seu corpo, ela gemia de prazer e excitação. E quando nós chegamos ao êxtase, ela estava quente, suada, descabelada e bagunçada debaixo de mim, com os olhos brilhantes e um sorriso de puro contentamento. Ela era a mulher mais linda que os meus olhos já viram!

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