Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 931

“Leonel”

Desde o momento em que aquele exame de DNA foi aberto eu senti como se o chão tivesse sido arrancado de debaixo dos meus pés. Era como se eu estivesse tentando me manter equilibrado sem ter nada em que me apoiar e como se o mundo girasse a uma velocidade vertiginosa a minha volta. Era uma sensação enervante, nauseante, apavorante.

Como isso poderia ser? Eu ainda me lembrava, a Antônia andava me evitando, pelo menos há umas duas semanas antes dela se encontrar com o Alencar eu não a tocava e depois que ela se encontrou com ele, ela me evitou por mais de um mês, até que eu exigi meus direitos de marido. Mas aí ela já estava grávida, então quando ela o procurou ela devia saber que já estava grávida, o Isidoro me confirmou que ela contou para ele que estava grávida. E eu sempre achei que a Anabel fosse prematura, ela era tão pequena e, pelas minhas contas, a Antônia estava apenas com menos de oito meses de gestação quando deu a luz.

E aquela estúpida da Márcia, foi tudo culpa dela! Ela me fez acreditar que a Antônia estava grávida do Alencar. Nossa, como estava quente! Eu afrouxei a gravata e puxei o ar com força para os pulmões, foi como se de repente eu estivesse claustrofóbico. Eu saí da sala de audiências e fui caminhando pelo corredor, ouvindo sons abafados de vozes, mas sem distinguir nada do que diziam a minha volta.

A Anabel era minha filha. Minha filha! E eu quase a matei. Eu a humilhei, a desprezei, a maltratei a vida inteira. Ela realmente não deveria querer ser minha filha, eu era horrível, eu fui horrível com ela. E agora eu já não sabia mais o que pensar, a Antônia me jurou tantas vezes que não havia me traído, será que ela dizia a verdade? Não, isso não, eu não posso ter sido tão cego, tão manipulável. Mas eu ia tirar essa história a limpo, eu ia agora mesmo atrás da Márcia. Eu saí do tribunal e fui atrás da verdade.

- Márcia! Márcia! – A empregada abriu a porta e eu entrei na casa da Márcia gritando por ela, eu não aceitaria mais mentiras.

- Mas que escândalo é esse na minha casa? – A Márcia veio descendo as escadas, com aquele arzinho arrogante que ela sempre teve, sempre foi detestável e invejosa, sempre foi mesquinha.

- Eu quero saber a verdade, Márcia! Agora! – Eu fui até ela e a peguei pelo pescoço.

- Leonel, me solta! – Eu fui apertando os meus dedos em torno da garganta dela.

- A verdade, Márcia, ou eu te mato aqui mesmo. – Eu exigi.

- Que verdade, Leonel? – A voz dela saiu em um fio, agarrada, já meio rouca.

- A Anabel é minha filha. Eu acabei de ver o resultado do DNA. Me explica, sua mulherzinha recalcada! Porque você tinha muita certeza de que não era, você me disse que viu, que ouviu. – Eu exigi.

- Me sol-ta, Leonel. – Ela estava quase sem conseguir falar de tanto que eu apertei o seu pescoço.

Então eu soltei, a empurrei e ela caiu. Ela tossiu, tinha lágrimas nos olhos e os meus dedos marcados em seu pescoço. Ela respirou algumas vezes e se levantou.

- Sua maldita! – Eu falei. – Agora a verdade, Márcia, pelo menos uma vez na sua vidinha de merda de mulher invejosa, diz a verdade!

- Você é louco! Seu covarde! O que você queria, hein? A sua adorada e perfeita Antônia procurou o Alencar, eu precisava cuidar do que era meu. Eu nunca vi os dois juntos, o Alencar não falou que ia me deixar, mas eu queria a Antônia longe. – Ela caminhou em direção a sala e se sentou, ainda se recuperando do safanão que eu dei nela.

- Você inventou tudo! Mas como você soube que ela estava grávida? – Eu queria matar a Márcia.

- Eu não inventei nada! O Isidoro me procurou. Ele me contou tudo! Contou que aqueles dois estavam se encontrando, na casa do pai da Antônia. Uma pouca vergonha! E foi o Isidoro quem me contou que ela estava grávida, grávida de um filho do meu marido! Eu não podia permitir que ela o roubasse de mim. Não mesmo! Então eu te procurei. O resto você sabe, você mesmo separou os dois. – Ela tinha a voz carregada de ódio. A inveja que ela sentia da Antônia estava evidente no tom da sua voz.

- Você não vale nada, Márcia! – Eu joguei na cara dela e saí dali, eu ia enfrentar o Isidoro. Afinal o que ele ganhou com isso, pra quê se meter nessa história?

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