“Anabel”
Eu sonhava em me casar, estava disposta a deixar isso de lado se o Rick não quisesse e eu achava que ele não queria, afinal, já tinha sido casado e tinha se decepcionado, isso eu até entendia. Eu abriria mão disso por ele, afinal eu o amava e o que nós tínhamos era muito especial e eu sabia que ele me amava. Mas me pedir em casamento, daquela forma, como se não fosse nada demais, só para resolver um problema e não porque queria se casar comigo, não porque sentia a vontade de se unir a mim legalmente, mas porque achava que isso resolveria um problema? Ah, não, isso era inaceitável, me magoou muito.
- Você está me propondo casamento para me livrar do Leonel? É isso mesmo? – Eu perguntei, dei a chance a ele de se explicar.
- Sim, Ana, juridicamente eu seria a pessoa a tomar decisões por você, se isso fosse necessário, e você sabe que eu jamais te faria mal. Eu não tentaria nada contra você. – E ele explicou, explicou juridicamente. Eu me afastei dele, isso tinha sido desnecessário.
- Ricardo, antes de me casar com você só para me livrar do Leonel, eu entrego tudo o que eu tenho a ele! Agora sai daqui. – Eu estava irritada, magoada e não queria falar com ele naquele momento.
- Ana, o que eu fiz? – Ele ainda tinha coragem de perguntar. Não era possível que era tão apalermado assim.
- Nada, Ricardo, você não fez nada, nunca faz nada. Agora, por favor, me deixa sozinha, eu preciso voltar ao trabalho. – Eu dei as costas pra ele.
- Ana... – Ele tentou se aproximar e me tocar, eu me esquivei.
- Vai, Ricardo! Depois nos falamos, mas agora não. – Eu não conseguia mais falar com ele nesse momento.
Ouvi os seus passos em direção à porta, que foi aberta, e quando eu me virei ele já tinha saído. Eu fui até a porta e a fechei. Agora eu podia sentar e chorar e pensar em como me livrar do Leonel, sem precisar que o Rick fizesse o favor de se casar comigo pra isso.
Depois de me desesperar por alguns minutos, eu decidi ligar para o meu irmão, ele sempre me dava bons conselhos, talvez tivesse um para me dar agora.
- Oi, gravidinha! Como você está? Já tem algum desejo que eu possa realizar para você e o meu sobrinho? – Meu irmão me atendeu logo no primeiro toque, todo carinhoso.
- Ainda não, mas assim que tiver eu te aviso. – Eu ri.
- Que voz de choro é essa, Bel? – Ele quis saber.
- O Dr. Romeu esteve aqui. – Eu contei ao Don tudo o que o advogado havia falado, o medo que eu estava sentindo e o que o Rick fez e como eu me senti.
- O Ricardo é um idiota! – Eu ouvi a voz do Átila do outro lado da linha.
- Ai, Átila, desculpe eu não sabia que você estava ouvindo. – Eu me senti mal, parecia que eu estava fazendo fofoca. – Dá pra fingir que não ouviu nada?
- Querida, desculpe, eu entrei na sala do Don e vocês estavam falando, ele me fez sinal para sentar. Me perdoe se eu invadi a sua privacidade, mas deixa que eu vou dar um bom puxão de orelha no meu filho. – O Átila falava carinhosamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......