Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 957

“Ricardo”

Assim que saímos do consultório médico, a Anabel e eu enviamos uma mensagem para a família contando as boas novas e combinando que reuniríamos todos para o jantar na segunda, nós queríamos um tempo só nosso, aproveitando aquela notícia que eu esperei por tanto tempo. Então passamos o final de semana juntos, bem agarrados, só nós dois e os nossos bebês, como se nem existisse o mundo lá fora e nós fizemos muitos planos.

Nós havíamos combinado que só começaríamos a comprar coisas para os bebês e pensar no quarto depois que ela passasse dos três meses de gestação. Ela estava com quase dois, mas na segunda eu já estava tão ansioso que não me aguentei quando vi aquele par de macacõezinhos na vitrine da loja perto do restaurante em que almocei com a Melissa.

De acordo com a vendedora eram jardineiras que faziam conjunto com um body de golinha bordada a mão. E junto com os macacões eu também comprei toucas, mantas, sapatinhos e luvinhas combinando. E quando eu voltei para o escritório a minha preocupação não era apenas ter me esquecido do que havia combinado com a Ana, mas eu havia comprado as roupinhas nas cores azul e rosa, sem pensar, e talvez ela não gostasse.

E agora eu não sabia o que fazer, se contava logo ou escondia e entregava para a Anabel depois dos três meses ou se voltava à loja e trocava tudo por amarelo ou branco. Mas eu tinha até o fim do dia para decidir, então escondi as sacolas e voltei ao trabalho.

Já era quase fim do dia quando uma visita inusitada bateu em minha porta. Quando eu o vi entrar em minha sala parecendo agitado demais, até um pouco nervoso, eu fiquei preocupado.

- Nando? O que houve? Está tudo bem com a Mel? – Eu disparei as perguntas e ele se jogou na cadeira em minha frente como se estivesse muito frustrado.

- Por quê, Rick? Eu não entendi, por quê? – O Nando me encarava como se estivesse a beira do desespero.

- Nando eu não estou entendendo. – Eu me sentei e o encarei. Com certeza não era nada urgente ou ele já teria falado.

- Rick, você almoçou com a Mel hoje. Me diz, por que você decidiu se casar? Você já foi casado, cara! – O Nando estava entrando em pânico porque eu ia pedir a Anabel em casamento? Era isso mesmo?

- Sim e meu primeiro casamento foi um grande erro. – Eu comentei. – Nando, o que está havendo?

- Melissa! – Ele disse simplesmente e eu imaginei a pressão que recairia sobre ele quando eles fossem o único casal de namorados do nosso grupo.

- O que tem a Mel? – Eu estava tateando o terreno.

- Ela está eufórica porque você decidiu se casar com a Ana e, segundo ela, você deu os motivos mais perfeitos para querer se casar. Agora me diz, quais motivos são esses? – O Nando me encarou.

Eu quase ri, porque a situação seria cômica se não fosse trágica. O Nando estava com os cabelos bagunçados, como se tivesse passado as mãos muitas vezes num gesto nervoso, a gravata afrouxada, o primeiro botão da camisa aberto e suas mãos repetiam movimentos inquietos.

- Primeira coisa, Nando, se acalma! – Eu sugeri. – Vem, vamos tomar um café. Não, melhor um suco de maracujá.

- Não dá pra me acalmar, Rick, vocês estão tornando as coisas difíceis pra mim. E o pior, agora vocês fazem pedidos espetaculares, casamentos cheios de significados e a lua de mel nem é mais só uma viagenzinha a Paris... não, vocês resolveram que até a lua de mel é um acontecimento criativo, com significado e singularidade. – O Nando vinha atrás de mim falando como se estivéssemos discutindo a relação.

Eu tive que rir! Ele estava surtando e eu não sabia se era porque eu ia me casar ou se era porque ele não queria se casar ou se era porque os casamentos do nosso grupo eram significativos e singulares como ele disse.

- Nando, calma! Respira, meu amigo. Você vai acabar tendo um treco. – Eu coloquei a mão em seu o ombro e o fiz se sentar na sala do café. Remexi na geladeira e encontrei um isotônico de maracujá, isso teria que servir. – Toma isso, respira e com calma me explica em que eu posso te ajudar.

Ele me olhou um tanto aborrecido, tomou um grande gole do isotônico e respirou fundo, repetiu isso umas três vezes e depois voltou a falar.

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