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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 96

Depois que eles foram, coloquei meu filho na cama e voltei para a sala, para conversar um pouco com meus pais.

- Por que você não nos contou que teve problemas lá, filha? – Meu pai foi logo perguntando.

- Porque não queria preocupá-los e porque eu tenho uma amiga que é meu anjo da guarda e me ajudou a encontrar outro emprego tão bom quanto. – respondi sinceramente.

- Alessandro disse que você agora trabalha para o amigo dele, mas que vai voltar a trabalhar com ele. – Meu pai falou.

- Ainda não decidi. Vamos ver. – falei.

- Cat, só queremos que você seja feliz. Gostei desse rapaz, ele é bem intencionado, sério e responsável. Chegou aqui e foi sincero, assumiu os erros. Me parece um bom homem e do jeito que você olha pra ele, você está apaixonada. – Meu pai não perdeu nada de vista.

- Sim, pai. Ele é um grande homem e eu estou apaixonada. – Confirmei.

- Então não fique presa a bobagens. – Minha mãe falou. – Perdoar faz bem, entenda isso. O orgulho não te levará a lugar nenhum. Não se esqueça.

- Não vou me esquecer, mãe. – Sorri pra ela. – Mãe, encontramos o Cláudio no mercado hoje. Ele está tão esquisito.

- Ah, minha filha, tem coisas na vida que a gente se livra e você se livrou de uma boa... – minha mãe falou.

- Como assim? – perguntei.

- Pelo que sei, o casamento dele com sua prima é terrível, eles brigam o tempo todo e agora com a gravidez dela ficou pior. – Minha mãe contou.

- Ela já está com a gestação avançada, né? – perguntei.

- Sim, está previsto pra nascer mês que vem. Um menino também. – Minha mãe confirmou. – Sua prima não sabe fazer nada, não trabalha e passa o dia no celular nessa coisa de rede social. Agora que eles estão morando sozinhos os problemas aumentaram. A casa é uma bagunça, sua tia que passa lá todo dia e arruma um pouco e faz a comida.

- Mas você é mesmo uma mulherzinha sem vergonha, Catarina. Mal chegou e já foi correndo atrás do Cláudio. Ele é um homem casado e muito feliz com sua prima.

- Abaixa a voz na minha casa, Zilda! – Meu pai já foi falando. – E não se dirija a minha filha dessa forma.

- Você se ilude muito com sua filhinha, Antônio, ela é uma qualquer, que engravidou e nem sabe quem é o pai e você ainda defende.

- Cala a boca, Zilda. – Meu pai falou mais uma vez ficando nervoso.

- Não calo. Essa puta foi correndo atrás do meu genro, se insinuando pra ele, se oferecendo pra ser a amante. Uma ordinária! O Cláudio contou tudo pra Kelly. – minha tia cuspia todo tipo de desaforos.

- Olha aqui tia, ou melhor, tia não, você não é minha tia, é só a irmã da minha mãe. Mas preste atenção, eu nunca fui atrás daquele estrupício que é o seu genro. Aliás, foi a sua filha que deu pra ele enquanto ele era meu namorado. Mas eu fico muito feliz por ela ter aberto os meus olhos e eu ter me livrado daquele traste. – Fui falando com muita calma, mas de forma muito fria. – Quanto ao pai do meu filho, se eu sei ou não quem é, não é da sua conta e nem da conta de qualquer outra pessoa. Eu sou maior de idade, independente e pago as minhas próprias contas, não vivo às custas de ninguém, então faço o que eu bem entender da minha vida. – Peguei meu filho e dei as costas para sair, mas me virei mais uma vez pra ela. – Eu não te devo nem bom dia, dona Zilda, muito menos satisfação!

Disse um até logo para os meus pais e Pedro mostrou a língua pra irmã da minha mãe, o que me fez sair de casa rindo.

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