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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 97

Esperei pelos rapazes no portão e entrei no carro antes que o Alessandro pudesse descer para me ajudar.

- O que foi, meu anjo? – Alessandro perguntou depois que o Nando arrancou com o carro.

- A irmã da minha mãe fez um aparição nada agradável. Mas depois te conto, não quero me estressar com isso. Bom dia pra vocês dois. – Abri um sorriso.

O Pedro tagarelou o caminho inteiro, inclusive contou para o Alessandro que mostrou a língua pra “bruxa”, o que fez todos rirem.

Na casa da Melissa fomos muito bem recebidos, os pais dela eram loucos pelo Pedro e ficavam insistindo que queriam mais um neto, mas Melissa não estava interessada nisso ainda.

Após o almoço, o Sr. Lascuran chamou o Alessandro e o Nando para o escritório, falariam de negócios. Melissa eu fizemos com sua mãe o mesmo que fizemos com a minha, enchemos de detalhes da nossa vida em Porto Paraíso.

Quando nos despedimos, Melissa já saiu de casa de mala pronta, pois nosso vôo era à noite e levaríamos o Pedro para tomar um sorvete, antes de irmos em minha casa buscar minhas coisas. Depois passaríamos na casa do Nando e de lá seguiríamos para o aeroporto.

- Dindinha, sovete? – Pedro falou apontando para a sorveteria quando descemos do carro.

- Claro, meu pequeno, vamos tomar sorvete. – Mel respondeu e ele bateu as mãozinhas comemorando.

Nando passou o braço pelos ombros da Mel, que segurava meu filho no colo, e Alessandro pegou minha mão. Escolhemos uma mesa do lado de fora e tão logo nos sentamos na sorveteria eu ouvi a voz da Kelly atrás de mim:

- Mas olha se não é a vadia que engravidou e não sabe quem é o pai. E olha, o bastardinho!

- Não se refira assim a minha namorada e tampouco ao meu filho, nunca mais na sua vida! - Alessandro se levantou e a irritação dele era palpável.

Quando me virei vi a minha prima Kelly de boca aberta e olhos arregalados, acompanhada de duas mulheres que eu conhecia bem, eram amigas dela.

- Você está namorando essa vadia? Pois então saiba que ela continua correndo atrás do meu marido! Ontem mesmo ela foi atrás dele implorando pra ele ficar com ela, disse que até aceita ser a amante dele.

- Pelo visto você não sabe a ordinária que a Catarina é, gato, mas eu posso te contar tudinho. – Uma delas se aproximou do Alessandro colocando a mão em seu braço.

- Tire sua mão de mim imediatamente. – Alessandro rosnou. E olhando para minha prima não a poupou. – Pelo que vejo você deve ser a prima que traiu a Catarina na própria cama dela. Acho que a vagabunda ordinária aqui é você. E pelo visto essas suas amiguinhas oferecidas são bem iguais a você. Mas deixa eu te dizer, seu marido não te contou a verdade, porque foi ele que cercou minha namorada no mercado. E se você não acredita, vai lá e pergunta para o gerente.

- Quem você pensa que é pra falar assim com minha esposa? – Era o que faltava, o Cláudio já chegou procurando confusão e parecia estar bêbado.

Alessandro apenas riu em desgosto.

- Acho que vocês se merecem! – Alessandro falou os olhando de alto a baixo. – Mas, respondendo a sua pergunta, eu sou o namorado da Catarina, futuro marido dela. E acho melhor vocês se retirarem e não incomodarem mais minha família.

- Espera, é o pai do bastardinho. – Cláudio concluiu se alterando mais. – Você disse que não sabia quem era o pai, Catarina. Agora aparece aqui com esse almofadinha que é a cara do pirralho.

- Não chame o meu filho de bastardinho! – Alessandro elevou a voz e estava nitidamente irritado. – Não se atreva a se dirigir a minha família novamente, nem sequer olhe para a minha Catarina e para o meu filho outra vez.

- Quer dizer que você é o pai dele mesmo? – Kelly perguntou surpresa.

- Claro que é, olha lá, o moleque é a cara dele! – Cláudio concluiu.

Eu nem tinha voz para falar nada, aquilo era um circo. Olhei para Melissa que emanava ódio. Nando tinha entrado na sorveteria com o Pedro para distraí-lo. Eu estava começando a sentir falta de ar e Alessandro enfrentava aquilo como se fosse matar um.

- Você deveria se preocupar mais com a sua vida do que com a minha, Kelly. – Consegui falar, reunindo o pouco de calma que ainda tinha.

Depois de sair da sorveteria fomos para a casa dos meus pais. As visitas já tinham ido embora e pudemos ficar um pouco mais com meus eles antes de irmos. Melissa fez questão de contar para os meus pais o que havia acontecido e como Alessandro nos defendeu, o que fez meus pais se encantarem ainda mais por ele.

Depois de sair do sítio, passamos na casa do Fernando. A mãe dele havia preparado um lanche para nós. Ficamos pouco tempo lá e pedimos um taxi para o aeroporto.

Quando chegamos em casa, meu filho já dormia há um tempo e o Alessandro novamente fez questão de colocar o Pedro na cama, parecia que ele estava gostando de fazer isso. Quando saímos do quarto eu aproveitei para fazer um convite.

- Fica aqui hoje. – Alessandro me olhou abrindo um sorriso.

- Está falando sério, meu anjo?

- Muito sério. Fica. Nós tivemos um fim de semana tão bom, gostaria de aproveitar ao máximo. – Falei enquanto ele me envolvia em seus braços.

- O Pedro não vai estranhar me ver aqui pela manhã? – Ele perguntou preocupado com a reação do meu filho e eu achei fofo.

- Provavelmente ele vai adorar te ver logo pela manhã.

- E eu vou poder levá-lo pra creche? – Alessandro me perguntou como se fosse algo muito especial.

- Aí você vai ter que disputar comigo, meu camarada! – Nando falou batendo no ombro do Alessandro. – Eu sou o padrinho e também vou dormir por aqui hoje.

- Amanhã eu levo o Pedro pra creche, Nando. Você tem mais chance de fazer isso do que eu. – Alessandro argumentou.

- Amanhã vocês decidem isso, garotos. Agora vamos descansar porque eu estou morta. – Melissa pôs fim a discussão e foi puxando o Nando para o seu quarto.

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