Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 993

“Flávio Moreno”

Onde a Ilana e a Irina se meteram? Eu estava trabalhando há mais de dois dias atrás daquelas duas, dormindo o mínimo possível, eu precisava encontrá-las. Eu já tinha repassado várias vezes as possibilidades, elas ainda não tinham se aproximado da Vanessa e da Viviane, nem do Don e da Ana. Onde elas poderiam estar?

- Delegado, a narcóticos prendeu a Machadão! – A Renatinha entrou depressa em minha sala.

- Ah, que boa notícia. Vamos pra lá agora, eu quero ter uma conversinha com a Machadão. – Eu tirei os meus olhos do quadro que eu estava analisando e me virei para a Renata, a tempo de ver o Breno entrar correndo.

- Delegado, acabaram de chamar para uma cena de crime, homicídio. – O Breno falou meio tenso e eu bufei, o dia estava mal começando.

- Algo especial, Breno? – Eu achei estranho esse chamado, porque eu estava focado na recaptura da Ilana e Irina.

- Parece que torturaram a vítima. – Ele se aproximou e me mostrou a foto que havia recebido no celular.

- Mas é o Isidoro! Esse sujeito não tinha ido embora? – Eu encarei o Breno e ele deu de ombros. – Renatinha, você foi até a casa onde o ex amante da Irina morava?

- Estou indo agora, delegado. – A Renata me respondeu.

- Leva foto das duas, pergunta na região, procura câmeras de segurança. Se elas começaram pelo Isidoro, não vão demorar a aparecer por lá. – Eu respirei fundo, tinha certeza de que tinham sido elas. – Avisa a narcóticos que eu vou até lá assim que sair da cena do homicídio.

Eu já imaginava que aquelas duas iriam atrás de todos que conheciam, mas não esperava que elas fossem encontrar o Isidoro. O homem tinha se mudado há meses e a casa estava fechada, inclusive quando me avisaram da fuga das duas bandidas eu fui até lá e a casa estava vazia, eu até pedi a vizinha para dizer a ele para entrar em contato comigo, caso o visse. Mas pelo visto as bandidas tiveram mais sorte.

Eu cheguei a casa do Isidoro e a área já estava cercada, a perícia já estava no local, uma confusão de curiosos se aglomerava ali perto. A cena era horrível, sinais claros de tortura. O cadáver amarrado a uma cadeira, dedos cortados jogados ao chão e outras coisas que denotavam maldade e ódio. O tiro que dispararam contra ele não o matou na hora, somente o deixou sangrar até morrer, como se quisessem que ele sentisse dor pelo máximo de tempo possível. A casa estava revirada e a carteira vazia, mas eu tinha certeza de que elas não encontraram o que estavam procurando.

- Ai, meu deus! – Uma mulher entrou na casa e se assustou com a cena.

- Quem é a senhora? – Eu queria saber, passar pelos policiais lá fora significava que ela era alguém importante. Mas eu fui conduzindo a mulher de volta para fora, pois eu sabia que a cena era chocante.

- Eu sou a namorada dele. Nós começamos a namorar tem um mês. Ele era um homem bom. – Ela soluçou.