- Vou pedir para alguém lhe passar os dados bancários amanhã. Pode passar na North B.?
- Não. Eu não vou passar na North B. – Garanti.
- O que eu posso fazer para que você me perdoe?
- Nada. Tinha que ser assim. Não se preocupe, Heitor.
- Eu não posso perder você, porra. Eu faço qualquer coisa... Para que a Perrone não feche as portas. Posso tentar falar com Sebastian.
Peguei as mãos dele:
- Não.
Me aproximei e senti o hálito alcóolico dele:
- Você bebeu?
- Não.
- Não minta para mim.
- Sim, bebi. – Desviou o olhar.
- Quando vai parar com isso?
- Quando estiver com você.
- Pra tudo você usa desculpas, não é mesmo? – balancei a cabeça, com raiva. – Vai lembrar que pediu desculpas amanhã?
- Tudo que é relativo a você eu não esqueço, por mais que queira.
Deus, é preciso que ele me mate assim, com palavras?
- Onde está Cindy?
- Como eu vou saber, porra?
- Ela... Ainda está empregada na Babilônia?
- Quer que eu faça o quê? Que acabe a porra da coisa que mais amo na vida por você? A Babilônia é tudo que eu tenho...
- A coisa que mais ama é Cindy?
Ele balançou a cabeça:
- É... É... A Babilônia. E demitir ela é perder o meu negócio. Mais da metade das pessoas vão lá para vê-la dançar.
- Você pode conseguir outra melhor do que ela.
- Como eu queria que isso fosse verdade. Mas ela tem muitos fãs...
- Acha que nada nem ninguém supera Cindy, Heitor? – fiquei furiosa. Ele passou dos limites.
- No poste do pole dance, não.
- Que raiva! – bati os pés no chão, furiosa, enciumada, parecendo uma criança.
Ele se aproximou e eu fui andando para trás, até chegar na parede e ficar trancada com os braços dele, que foram apoiados pelas mãos, na parede.
- Me mostre o que você faz no poste de pole dance... Na minha casa. Vamos... Agora mesmo! Me deixa te levar para lá. Eu juro que você não vai se arrepender.
Eu quero muito. É o que eu mais quero. Mas vou tentar ser firme e forte e resistir a você, amor da minha vida inteirinha.
- Jamais vou tocar no que aquela Barbie das trevas tocou.
- Eu retiro o poste... Podemos botar fogo, juntos. E depois você dança para mim, na cama... Ou no chão... Ou prefere rebolar no meu pau? – falou a última parte do meu ouvido, causando arrepios na minha pele.
- Prefiro rebolar no seu pau. – Toquei nele, sobre o tecido fino da calça esportiva, sentindo-o ficar duro imediatamente.
- Você quer me enlouquecer, Bárbara... É isso?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...