- Isso não é um sonho, Bárbara. É real. E amanhã você vai estar sóbria e infelizmente talvez não lembre de nada do que houve aqui.
Tirei as mãos dela da minha gravata e afastei-me com dificuldade.
- Está com fome? – perguntei.
- Só de você.
Caralho! Eu teria que ser muito forte para não tirar a roupa dela e beijar cada centímetro da sua pele antes de fodê-la com toda a minha força.
Virei de costas e respirei fundo. Nunca usei da bebedeira de uma mulher para me aproveitar, embora muito já tenha sido abusado por elas pela minha condição ao beber demais.
Ela se remexeu na cama e voltei, retirando seus sapatos, a fim de deixá-la mais confortável.
- Dorme, Bárbara.
- Só se for com você. Deita do meu lado.
Suspirei e retirei meu sapato, deitando ao lado dela, o mais longe que consegui. Ela rolou até mim, rindo enquanto levantava o peito, tentando se apoiar nos braços, mal conseguindo manter os olhos fixos nos meus.
- Eu gosto de sonhar com você – falou. – Adoro seus olhos.
- Adoro você. – Toquei o rosto dela.
- Eu preciso ir embora para sempre... Porque tenho que esquecê-lo.
- Só porque quer... Não seria necessário, se você não fosse tão covarde.
Ela não aguentou segurar a cabeça com as mãos e deitou novamente.
- Me abraça, Heitor. – pediu, com a voz baixa.
Retirei minha gravata e desabotoei o botão da calça, me sentindo mais confortável. Estava cansado, física e mentalmente. Havia sido um dia difícil e cheio de coisas para resolver na North B.
Olhei para as costas dela e levantei seus cabelos. Aquela tatuagem do Bon Jovi em seu pescoço simplesmente me deixava fascinado. Era uma mistura de força e determinação com inocência e delicadeza. Quando percebi, meus lábios estavam no colorido da tinta. Beijei cada centímetro da pele desenhada e depois passei minha língua, percebendo o corpo dela arrepiar-se ao meu toque.
- Eu gosto quando você faz isso... – ela confessou, soltando um gemido contido.
- Eu gosto de fazer isso. – A abracei, aproximando meu corpo de dela, não resistindo.
- Quero fazer amor com você – ela falou, sem virar para mim. – Porque eu não faço sexo com você... É amor.
Caralho, eu não vou conseguir me conter. É mais forte que eu. Senti meu pau entrar em ebulição em segundos, querendo pular para fora da calça.
- Não posso fazer isso... Não com você neste estado. Amanhã a primeira coisa que você faria seria me matar. – Garanti.
- Não vou... – falou, com dificuldade.
Alisei seu braço levemente, percebendo os pelos eriçarem.
- Eu vou ficar louca... – ela disse, empinando a bunda minha direção.
- Não...
Ela pôs a mão para trás, tentando encontrar meu pau. Puxei seu corpo de encontro ao meu e comecei a roçar-me na sua bunda, lambendo a parte das suas costas que se encontrava desnuda.
- Tira a roupa. – Ela disse, enquanto tentava virar para mim.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...