Não lembro de tê-la visto tão suscetível a mim desde que nos conhecemos. Bárbara tentava sempre se manter forte e firme, mas ela também tinha suas fraquezas. E a bebida talvez fosse uma delas.
- Eu nunca mais vou beber vinho... Nunca, a vida inteira. Minha cabeça dói... E tudo está rodando... Muito rápido.
Levei-a ao box e abri o chuveiro, deixando a água gelada. Ela gritou e tentou se afastar assim que sentiu a água.
Retirei sua roupa, tentando não ficar duro. Mas foi impossível.
- Vamos fazer amor agora? – ela arqueou a sobrancelha debochadamente.
- Depois. – Me ouvi dizendo.
Caralho, quem é você, Heitor? Quando na sua vida recusou uma mulher nua querendo você?
A questão é que ela não era qualquer mulher. Ela era a mulher da minha vida, a única que eu amava e não sei se sentiria por outra o que eu sentia por ela.
A empurrei levemente para baixo do chuveiro e ela acabou aceitando a água gelada. Levou quase cinco minutos para apertar a bisnaga de shampoo, parecendo não saber como fazer aquilo. Peguei uma escova dental e cobri de creme, entregando-lhe. Ela começou os dentes e se não fosse eu retirar a escova das mãos dela, não sei se me devolveria até o final da noite.
Desliguei o chuveiro e a enrolei na toalha, pegando-a no colo e depositando-a na cama. Claro que eu queria poder enxugá-la... Mas meu corpo não responderia por mim.
- Ei, desclassificado, é agora que você me come? – ela perguntou, acompanhando-me com o olhar debochado enquanto eu deitava ao lado dela.
Me afastei um pouco. Estávamos ambos nus, usando somente toalhas para nos cobrirmos.
- Não... Não agora – alisei o rosto dela. – Acho que castigar você pode não ser tão ruim assim.
- Desclassificado da minha vida... Pode dizer que me ama? – me olhou. – Mesmo que seja só nos meus sonhos...
- Eu amo você, Bárbara. E isso não é a porra de um sonho.
Ela fechou os olhos e suspirou:
- Eu amo você, Heitor. E eu consigo dizer isso... Pelo menos nos meus sonhos – sorriu. – Estou cansada... E com sono.
Nunca imaginei que palavras pudessem ser melhor do que sexo. E sim, eu “eu te amo” saindo daquela boca perfeita, bem desenhada e macia talvez fosse melhor que a tê-la chupando meu pau.
- Então durma. – Alisei seu rosto, quase não conseguindo terminar a frase.
- Quando eu acordar a gente vai fazer amor? – questionou mais uma vez, certamente não lembrando que já havia dito aquilo.
- Como eu queria que sim... Queria que fizéssemos amor todos os dias... Várias vezes a cada dia, na minha cama, na sua cama, na nossa cama.
- Você vai ficar com a minha calcinha? – Não abriu os olhos, parecendo quase apagando.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...