Assim que saí na recepção, uma atendente veio imediatamente até mim:
- Bom dia!
- Bom dia. – Retribui a cordialidade e o sorriso sincero dela.
- A senhora quer que leve o café da manhã à sua suíte? Não precisava vir até aqui. Poderia pedir pele telefone. – Sorriu novamente.
- Não... Eu... vou embora.
- Mas... O café daqui é fabuloso. Não vai se arrepender.
- Eu tenho um compromisso. – Menti.
- Sem problemas. Mas o senhor Casanova orientou que assim que acordasse, lhe enviasse o que houvesse de melhor na nossa cozinha. E junto... Bem, tem certeza de que não vai provar o café?
- Tenho. – Enruguei a testa, confusa.
- Aguarde um minuto, por favor.
Fiquei ali, sozinha, esperando no hall. Um casal saiu pela porta interna e me afastei um pouco, indo para o lado da pequena sala de estar.
O homem era uns vinte anos mais velho que a garota. Por vezes eu até esquecia que aquilo ali era um Motel, ou seja, um lugar destinado ao sexo.
Em minhas escassas experiências conheci um Motel espelunca com o prostituto ladrão e o outro que representava o que havia de mais caro e luxuoso em Noriah Norte, o Palace. E inacreditavelmente era a segunda vez que eu ia até ali com Heitor Casanova.
A recepcionista apareceu com um enorme buque de rosas vermelhas e me entregou:
- Senhor Casanova mandou entregar junto do seu café da manhã. Mas como não quis provar... – sorriu, parecendo tão feliz quanto eu.
Peguei aquelas rosas vermelhas perfeitas, junto da solitária que estava com o bilhete, ainda na minha mão. Eu tive a impressão que o meu coração poderia parar naquele momento, devido aos espaçamentos entre uma batida e outra. Parecia que ele tentava se acostumar com aquele novo sentimento que surgia dentro de mim. Eu nunca ganhei um buque de flores em 27 anos de vida.
Meu rosto ficou ruborizado e quase mandei agradecer pela moça que certamente não veria Heitor novamente.
- Eu... Preciso ir. – Foi o que consegui dizer.
- O carro está esperando pela senhora. – Afirmou.
- Como assim? – era para ser um pensamento, mas saiu em palavras.
- Carro com motorista. – Ela sorriu, explicando melhor.
Sim, eu estava confusa. E ela parecia acompanhar cada momento da minha confusão mental.
Ei, você é a fada madrinha? Me perguntei.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...