Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 165

- Obrigado pela surpresa. Amamos a recepção. – Agradeci.

- Não fui eu que fiz. Só tive a ideia.

- E quem fez? – fiquei curiosa.

- Esta pessoa aqui. – Mostrou Milena junto dele na tela.

- Milena? – senti meu coração bater mais forte. – Vocês... Estão...

- Juntos. – Ela mostrou o dedo anelar, que tinha uma aliança.

- Meu Deus! Não pode ser.

- Obrigada, cupido. – Ela sorriu, de forma sincera.

- Vocês não sabem o quanto estou feliz por vocês.

- E eu por Sebastian ter uma irmã que mudou as coisas entre os Casanova e Perrone... Ao menos por enquanto. – Revirou os olhos.

- E sua mãe? – questionei.

- Ela não sabe.

- Mas vai saber em breve. – Sebastian justificou.

- Mas... Vocês estão em Noriah Norte?

- Não. Estamos no meu apartamento, na Itália.

- Morando juntos?

- Não... Não exatamente. Mas em breve sim. – Milena disse, olhando para ele. – Eu estava até ontem em Noriah Norte. Organizei seu apartamento e depois voei diretamente para cá. E assim estamos.

- Amor em ponte aérea, com escalas pelo menos. – Brinquei.

- E sua mãe, Sebastian? Ela sabe sobre Milena... E sobre mim?

- Não. Minha mãe não é o tipo de pessoa que se preocupa muito com quem eu me relaciono... Ou com o passado do nosso pai. Ou seja, mesmo que ela tenha que dividir tudo com você, pouco se importa.

- Ela ficou assim... Por causa do passado? Talvez ainda ame Allan Casanova.

- Eu sinceramente não sei. Mas depois de tudo que houve, ela se transformou numa mulher fria.

- E talvez minha mãe seja culpada disso. – Milena olhou para ele, tristemente.

- Não... Não vamos falar do passado – eu pedi – Vocês já combinaram entre vocês que é proibido tocar neste assunto, não é mesmo?

- Sim. – Os dois sorriram e ela deu um beijo no rosto dele, deixando a marca do batom na parte que não tinha barba.

- Ah, eu confesso que estou com um pouco de ciúmes do meu irmão preferido. – Confessei.

- Não tenha ciúme de mim, Babi. Eu o amo tanto... E vou cuidar dele para sempre.

- Ciúme? Hum... Talvez entenda o que eu sinto quando a vejo nos braços do canalha do Heitor.

Fiquei em silêncio por um tempo.

- Não o chame de canalha. – Pedi.

- Mas é o que ele é.

- Como ele está? – perguntei, olhando na direção de Milena.

- Creio que bem. Eu não fui mais ao apartamento dele desde que acabamos o noivado. E ele não visita muito a mansão Casanova. Principalmente agora, que mal tem tempo para qualquer coisa, desdobrando-se em dois para dar conta da Babilônia e North B.

Suspirei:

- Entendo... Mas acho que foi bom pra ele assumir isto tudo.

- De forçar a barra – comece a rir – Ele tem que me querer do jeito que eu sou.

Ben gargalhou e ligou o aparelho de som.

- Ei, nem desfiz minhas malas ainda. – Reclamei ao perceber que ele procurava uma música em especial.

- Nem as levou para o quarto, quer dizer. E só para deixar claro: o fato de você ser dona oficial do apartamento não lhe dá direitos sobre o banheiro.

- Eu protesto... Claro que me dá.

- Não... Continuará na fila. E proibida de encher de vapor e fazer virar sauna antes de eu entrar.

- Isso não é justo.

- Justíssimo.

- Está procurando uma música do Bon Jovi para dançarmos? – perguntei. – Quer ensaiar comigo, isso?

- Não. – Ele riu de forma misteriosa.

Então começou a tocar “Macarena”. Deus, quanto tempo eu não ouvia aquela melodia divertida.

Ben começou a dançar, fazendo os gestos e vindo na minha direção.

- Não... Não vou dançar isso. Tenho um show de rock amanhã. Me recuso.

Salma veio rapidamente, imitando os gestos de Ben.

- Caralho, você é dançarina. E precisa imitar Ben?

- Claro que não – ela alegou – Mas amo o jeito que ele dança.

- Cuida Maria Lua aí. – Avisei, vendo-a se remexer.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas