Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 166

- Vem... – Ben me chamou com o dedo indicador, estreitando os olhos sedutoramente – Você precisa treinar.

- Treinar?

- Sim. Para o meu casamento. – Ele completou.

- Seu casamento? – Salma riu.

- Todo casamento toca Macarena na festa. Então minhas madrinhas e eu vamos começar a ensaiar com antecedência.

Comecei a dançar, fazendo os gestos que eu já sabia de cor e acompanhando-os.

- Você vai casar também, Ben? Espero que não seja próximo do casamento de Sebastian e Milena. – Debochei.

- Com quem você vai casar? – Salma perguntou, curiosa.

- Com Tony – ele disse seriamente – Eu vou para a Itália.

Paramos as duas de dançar.

- Como assim? – perguntei.

- Vou esperar Maria Lua nascer e partirei atrás do meu homem. Foda-se a vagaba da noiva dele. Pegarei o que é meu de volta. Não vivo sem o desclassificado.

O abracei com força:

- É assim que se fala. Estou orgulhosa de você.

- E a nossa viagem serviu para que, afinal? – Salma perguntou, enquanto voltava a dançava divertidamente. – Já que partimos pra você se afastar do Tony e irá para junto dele?

- Para curtirmos nossa baby... E você descansar e repousar. Afinal, eu voltei ainda mais louco por Tony e sei que assim que Babi acabar com as esperanças de ficar com Bon Jovi, vai procurar o CEO fogoso e carente.

- Vou? – perguntei.

- Vai. – Ele confirmou, enquanto segurava minhas costas para mim deitar, jogando meus cabelos ao chão enquanto me remexia ao corpo dele, conforme o ritmo da música.

- Acham que Heitor fará parte do nosso convívio? – Salma perguntou. – Tipo... Fazer coisas conosco... Inclusive com nossa bebê?

- Claro que sim – Ben disse – Você acabou nunca falando com ele fora da Babilônia. Thorzinho é um amor. Por trás daquele homem em metro, cheio de segurança, existe um bebê implorando pelo amor da nossa amiga aqui. – Apontou para mim.

Eu sorri, sentindo meu coração se encher de amor e saudade. Se fechasse meus olhos, conseguia vê-lo e sentir suas mãos no meu corpo.

Eu ainda guardava uma das rosas na minha bolsa, mesmo seca. Era como se ele estivesse comigo.

- Eu... Vou parar. Maria Lua está mexendo demais. – Salma disse, enquanto escorria gotas de suor pelo seu rosto.

- Ei, repouso. – Lembrei.

A música acabou. Salma sentou no sofá e Maria começou a se movimentar intensamente. Começamos a cantar a música preferida dela: Your my Sunshine. Cantamos baixinho, até que ela dormiu, pois não se mexeu mais.

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