Resumo de Eu quero você (II) – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
O capítulo Eu quero você (II) é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Parei ao lado dele, olhando para a escuridão do mar, mesclado ao céu estrelado.
- Quer se matar? – perguntei.
A cabeça dele virou na minha direção e não disse nada.
- Vai me ignorar? – Insisti.
- Vá embora, assombração.
- Assombração? – eu ri. – Tenho cara de assombração para você?
- Tem...
- Hum, eu sou uma droga, não é mesmo? – relembrei as palavras dele. – Mas eu acho que posso ser uma droga melhor que o seu uísque, desclassificado mor.
- Sai daqui, porra! Não posso nem sonhar em paz?
Peguei o braço dele e o fiz virar na minha direção:
- Isso não é um sonho, desclassificado. Vamos embora.
- Eu odeio você. – falou, com a voz baixa.
- Eu sei... Nem por isso vou deixá-lo morrer aqui.
Ele riu, ironicamente:
- Acha que eu me mataria... Por você? – quase caiu na minha direção quando veio uma onda mais forte.
Segurei o corpo dele e comecei a andar, com dificuldade.
- Vamos lá. Você precisa largar esta porra de bebida e ser responsável. Sua vida vai mudar, playboy.
- Bárbara... – ele falou, confuso.
- Eu mesma... Seu pior pesadelo – comecei a rir, nervosamente – E a pessoa que mais ama você no mundo todo.
- Eu... Quero ficar aqui.
- Não vai ficar.
Quando saímos da água, peguei meus tênis na outra mão e segui pela areia, agarrada a ele, colocando seu braço sobre meus ombros:
- Vamos embora, Anon.
- Sim, senhora Bongiove.
Anon se posicionou do outro lado dele e o levamos assim, até o carro.
- Para onde quer levá-lo, senhora Bongiove?
- Ele me levou para o Palace Noriah Norte – lembrei – Eu vou levá-lo para a casa dele. – disse firmemente.
- Vai ao apartamento dele? – Anon perguntou surpreso.
- Tem algo lá que eu não possa ver? – sondei.
- Não, senhora. Tudo certo por lá.
Suspirei, aliviada. Por um breve momento, temi que Cindy pudesse estar lá.
- Ele tem feito muito isso... De beber? – perguntei.
- Sim. – Ele respondeu.
Olhei para Heitor, praticamente morto no banco ao meu lado.
- Ele tem que parar com isso. – falei.
- Eu... – Olhei para Anon, sem conseguir pronunciar uma palavra sequer.
Ele apertou o botão pelo lado de fora e a porta se fechou. O elevador era todo espelhado, inclusive no teto.
- Elevadores não lembram nada para você? – Heitor riu, enquanto tirava o braço dos meus ombros, escorando-se numa das extremidades espelhadas e me puxando de encontro a ele.
- Sim... Lembram - senti meu coração bater forte – Você foi um cavalheiro comigo naquela noite, no Palace North B. Mas eu... Não tenho certeza se vou conseguir ser uma dama. – Minha intimidade umedeceu ao toque das mãos dele nas minhas costas.
Nos encaramos, grudados. Os olhos dele estavam estranhos e sequer sei se ele sabia o que estava acontecendo:
- Eu amo você, desclassificado – senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. – Me perdoa pelo que eu fiz.
- Não... – ele disse seriamente.
Toquei o rosto dele, que não esboçou nenhuma reação. Estávamos encharcados. Eu sabia que de nada adiantava conversar com ele naquele estado. Mas era o único momento que eu me sentia a vontade para dizer tudo que sentia, na certeza de que ele não lembraria nada no dia seguinte. Eu era mesmo uma covarde.
- Sou louco por você – ele disse, me apertando contra sua ereção evidente, os lábios entreabertos, como se estivessem me chamando.
- Amo você, mesmo querendo odiá-lo. E vou amar para sempre.
- Amo você, porra.
- Como resistir a você, Heitor? Eu tremo só de sentir o quanto você me deseja. – Toquei seu membro sobre a calça, completamente duro.
Comecei a abrir os botões da camisa dele, grudada ao corpo. Três foram suficientes para ver seu peito. Beijei, passando a língua levemente pela pele salgada.
Ouvimos um som e a porta do elevador se abriu.
- Chegamos em casa. – Ele me olhou, tentando andar em direção à porta.
- Deus... – suspirei, olhando para o teto – Insisto, o que quer de mim?
- Eu quero você. – Heitor respondeu por Deus.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Decidi terminar de ler o livro.....
Decidi terminar o livro.......
Estava amando este livro envolvente,cativante que realmente prende atenção do leitor por ser bem escrito,mais infelizmente desisti de ler "dropei" quando Daniel começou a chantagear a Barbará,to indignada!...
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...