Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 184

Ele sentou sobre a cama, curioso, os olhos me seguindo.

- Nós vamos fazer um jogo – falei – Eu faço uma pergunta e cada resposta que você der, se for sincera e de acordo com o que eu quero saber, tiro uma peça de roupa... E danço para você.

- Quem disse que eu quero que você dance para mim, desclassificada?

- Eu digo! – apontei para ele – Ninguém deixa de ter sentimentos profundos tão rápido assim, porra! – senti um nó na garganta e uma dor no peito, ao imaginar que ele pudesse não sentir mais nada por mim, sendo que disse que me amava pouco tempo atrás, no elevador. Ele me deixava confusa.

- Você deixou de ter. – ele falou com a voz fraca.

- Não, eu não deixei. Não é possível... E se você conseguiu esquecer, não foi de verdade. – Afirmei.

- Me fez passar vexame na frente de John Bon Jovi.

- Foi um momento péssimo, juro.

- Você é louca.

- E você safado.

- De tudo que você usou para definir “desclassificado”, cada palavra, eu defino você como uma desclassificada.

- Bêbado.

- Bêbada no cemitério.

- Melhor que na praia.

- Eu fico bêbado em todos os lugares.

- Quer que eu o felicite por isso? Acha bonito? Não pode mais beber deste jeito.

- Por que não? – arqueou a sobrancelha.

- Porque... Porque está ficando velho. – Inventei na hora.

Ele gargalhou:

- Nunca ouvi nada tão patético.

- Me dê seu celular. – Pedi.

Ele jogou o celular aos pés da cama, na minha direção, curioso sobre o que eu queria fazer.

Eu sabia todas as músicas do Bon Jovi e para cada uma delas eu conseguia fazer relação com uma situação vivida.

Mas olhando para Heitor, naquele momento, nu, na minha frente, atento aos meus gestos, talvez sem saber nada do que o esperava em alguns dias, mas aguçando totalmente minha curiosidade e meu coração, só pensei em uma melodia, que era como se eu tivesse escrito a letra para ele.

- Três peças de roupas é o que tenho. Então, vou fazer três perguntas, e quero três respostas sinceras. – falei, enquanto colocava a música Words don’t come easy.

Heitor ficou me olhando, visivelmente confuso enquanto eu começava a cantar, já acostumada com o ritmo e a letra da música tocada no Karaokê do Hazard.

Words Don't Come Easy

Words don't come easy to me

How can I find a way

To make you see I love you

Words don't come easy

Words don't come easy to me

This is the only way

For me to say I love you

Words don't come easy

Well, I'm just a music man

Melodies are for my best friend

But my words are coming out wrong, girl

I reveal, my heart to you and

Hope that you believe it's true cause

Words don't come easy to me

How can I find a way

To make you see I love you

Words don't come easy

This is just a simple song

That I've made for you and my own

There's no hidden meaning you know when I

When I say I love you honey!

Please believe I really do cause

Words don't come easy to me

How can I find a way

To make you see I love you

Words don't come easy

It isn't easy

Words don't come easy

Words don't come easy to me

How can I find a way

To make you see I love you

Words don't come easy

Don't come easy to me

This is the only way

For me to say I love you

Words don't come easy

Words don't come easy

Levantei parte da minha blusa enquanto rebolava, ao som da música:

- Eu sei que você gosta de mulheres que dançam, desclassificado. Principalmente as que dançam nuas.

- Você não é uma mulher... É Bárbara. – Ele falou, aturdido, com a respiração acelerada.

Coloquei a mão por dentro da minha calça, me tocando, vendo seu membro endurecer imediatamente.

- Quer que eu pare tudo e vá embora, Heitor?

- Não. – Ele disse imediatamente.

- Pergunta um: quando você bebe muito, lembra de tudo que houve quando passa o efeito do álcool?

- Não... Não lembro... – disse rapidamente.

- Pergunta dois: você gostaria de ter filhos?

Ele arqueou a sobrancelha:

- Quer me fazer brochar?

Retirei a camiseta e abri o botão da calça, que tinha sido colocada com muita dificuldade. Cá estávamos nós dois, num jogo de pura tensão sexual, onde já estivemos nus e agora eu estava vestida novamente, para tirar a roupa pela milionésima vez.

- Gostaria ou não?

- Não. – Foi enfático.

Engoli em seco a resposta. Não esperava que fosse tão direta e certeira. Retirei a calça, com dificuldade, enquanto a música já estava por acabar.

- Terceira pergunta. – Eu estava somente de calcinha.

- Estou preparado.

- Você faz sexo sem camisinha com todas as mulheres que encontra?

Ele demorou para responder, confuso:

- Não faço sexo sem camisinha.

- Faz. – afirmei, furiosa, parando de dançar.

- Não faço – reafirmou, levantando e vindo na minha direção. – Eu só não usei camisinha com você porque não fiz sexo...

- Esqueci – ri, ironicamente – Eu nem conto como mulher, não é mesmo? Sou só Bárbara.

- Eu fiz amor com você, porra!

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