Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 185

Senti meu corpo amolecer:

- Preciso de colherinha – Falei, sem querer.

- Tenho várias... Mas minhas mãos podem fazer isso também – me encarou. – Retire a calcinha e derreta nos meus braços, Bárbara Novaes.

- Espera... Quarta pergunta... – falei, com dificuldade.

- Eram três.

- Eu não cumpro combinados.

- E eu não sei disto? – Riu.

- Você está bêbado?

- Não muito... – Confessou.

O empurrei em direção a cama, enquanto ele caiu sentado.

- As respostas não eram exatamente o que eu esperava... Mas me pareceram sinceras.

- Fui sincero, mesmo com as suas perguntas sendo as mais loucas que já me fizeram na vida.

- Vou dançar para você... De calcinha... No pau do pole dance. – disse, colocando a música novamente.

Os olhos dele não desviavam dos meus, enquanto eu dançava no ritmo cantando enquanto olhava nos olhos dele: “Palavras não vem fácil para mim, como posso encontrar uma maneira, para você ver que eu te amo, palavras não vem fácil.”

- Quer acabar comigo, desclassificada? – Perguntou, sem se mover de onde o coloquei.

Toquei no metal circular e fino que a Barbie das trevas deve ter tocado várias vezes, enquanto dançava para ele. Girei em volta, ficando um pouco tonta. Mas segui com minha coreografia sensual e original.

- Como estou me saindo? – Perguntei.

- Bem... Muito bem. – Ele disse.

Escorei-me no metal, deixando minha bunda tocá-lo, abaixando-me de forma sexy, com as mãos escorregando de cima para baixo, sendo observada por ele como se quisesse me engolir com os olhos.

Ok, não era mesmo difícil. Eu tiraria Cindy não só do quarto de Heitor, mas da sua vida e da Babilônia. Dançar naquela porra de pau gelado era legal.

Fui me soltando e Heitor vez ou outra ria, mas parecia estar gostando. Fui ficando cada vez mais confiante. Até que tentei dar um giro me segurando com força no poste, que veio na minha direção, desprendendo do teto, fazendo com que eu caísse e aquilo se chocasse contra meu rosto, causando uma dor insuportável.

- Que porra! – Heitor correu até mim, levantando o poste.

Senti uma dor horrível na testa e gemi, fechando os olhos.

- Está sangrando? – perguntei, amedrontada.

- Não... – ele me pegou no colo, levando-me para fora do quarto.

- Onde estamos indo? Não quero ir ao hospital, por favor. – Implorei, enquanto me segurava a ele.

- Vou só buscar um gelo, Bárbara. Não se preocupe.

Ele desceu as escadas rapidamente. Atravessamos a sala e a cada ambiente que íamos, as luzes se ligavam automaticamente. Paramos numa cozinha enorme, preta, parecendo de filme de Hollywood, não só pelo tamanho, mas também pelo design diferente. A dor era horrível, mas a curiosidade de saber como vivia aquele homem que tomava conta do meu coração era maior.

Heitor me colocou sentada sobre o mármore branco gelado de um dos balcões e foi até o freezer, pegando um gelo e colocando um saco plástico. Botou sobre a minha testa, enquanto tentei me afastar. Ele segurou minha cabeça, impedindo-me de mover-me:

- Me perdoa, Bárbara... Faz tempo que eu tinha desparafusado a porra do poste para mandar tirar do quarto... E acabei esquecendo – tocou meu rosto. – Tem um galo e vai ficar um hematoma... Feio.

- Droga.

- Em nada vai combinar com seu rosto perfeito. – Alisou minha face de forma delicada.

- Se está desparafusado... Ninguém usa o poste? – Levantei os olhos na direção dele.

Ele riu:

- Ninguém usa.

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