Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 202

- Bár... Bara... – Ele disse devagar, com a voz arrastada, enquanto a taça com o líquido borbulhante fazia um esforço tremendo para equilibrar-se na sua mão.

Olhei para as duas mulheres praticamente nuas junto dele no ofurô e peguei as roupas delas:

- Saiam daqui agora! – ordenei – Se não saírem da minha frente em dois minutos, vou jogá-las daqui de cima.

As duas levantaram da água quente sem contestar, assustadas. Joguei as roupas sobre elas e abri a porta:

- Se voltarem aqui, eu juro que se arrependerão do dia que nasceram.

- Ela não mente! – ele gritou – Ela faz! Ciumenta... A descla... – não conseguiu terminar a pronúncia da palavra, de tão bêbado – Ela é muito ciumenta...

Elas saíram imediatamente, fechando a porta. Fui novamente na direção delas, que já andavam no corredor e avisei:

- Fora daqui eu quero dizer “agora”. Vão vestir suas roupas em outro lugar. Não quero vê-las aqui dentro por nem mais um segundo. – Gritei, furiosa.

Elas me fuzilaram com o olhar e uma delas chegou a correr, amedrontada.

Olhei para Heitor só de cueca no ofurô. A bebida caía de sua taça enquanto os olhos parados estavam fixos nos meus, com um meio sorriso safado e irônico no canto da boca.

Aquela área externa era enorme. Além do ofurô, mas adiante tinha uma piscina, iluminada internamente com luzes em led, fazendo com que o ambiente ficasse ainda mais convidativo à uma noitada regada à bebidas e sexo.

Fui até ele e peguei sua mão, puxando-o com força até a borda:

- Só falta Bon Jovi tocando. Daí eu caso com você, seu idiota. – Mencionei, certa de que ele mal sabia o que eu dizia.

- Eu o trago de novo. – Me encarou.

- Meu coração poderia estar em cacos, desclassificado. Porque você faz tudo errado, sempre. A questão é... Eu sou expert em colar pedaços de coração.

Ele me puxou com força e caí dentro da água morna, sobre ele, com nossos rostos praticamente colados, fazendo com que meu corpo ficasse completamente sem ação da proximidade de sua presença marcante e ardente, talvez mais quente que a própria água.

- Me chupa, Bárbara! – implorou, os olhos queimando meu corpo, derretendo minha sanidade.

Levantei, ensopada, percebendo os olhos dele nos meus seios expostos sob o tecido branco, fino e molhado, grudado ao corpo:

- Claro que sim... – ri, ironicamente – Quer que eu engula ao final ou não, senhor?

- Sim... – ele pegou minha mão – Por favor...

Levantei-o com dificuldade, colocando seu braço sobre meus ombros:

- O dia em que eu não precisar mais carregá-lo, talvez eu realize o seu desejo. Por enquanto, você não merece, por ser um bêbado irresponsável.

- Bárbara... – A voz fraca e rouca próxima ao ouvido estremeceu meu corpo.

- Você tem sorte que eu amo você demais, desclassificado. E temos um elo que nos liga eternamente.

- A algema? – Ele indagou, enquanto tentava levantar a perna no degrau que nos tiraria dali.

- Não deixa de ser... Só que ela tem carne e boca. – Sorri, lembrando do nosso raio de sol.

Levei-o até o quarto, molhando todo o caminho por onde passávamos. Fui diretamente ao banheiro e liguei a água fria do chuveiro, colocando-o debaixo dela, ouvindo um gemido assustado e vendo o corpo dele arrepiar-se.

Coloquei sabonete nas minhas mãos para esfregá-lo, mas percebi seu membro endurecido e o sorriso que não se desfazia daqueles lábios debochados:

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas