Senti sua língua na minha pele, exatamente no lugar mais sensível do meu corpo, que era onde tinha a tatuagem do meu ídolo de adolescência. Meu corpo estremeceu ao toque e a pele arrepiou-se instantaneamente.
Sua ereção foi imediata. E sim, eu queria transar com ele no elevador, mesmo sabendo que tinha que chegar em casa em no máximo trinta minutos.
- Me fode aqui, Heitor! – Implorei, com a voz baixa, sentindo sua mão alcançar minha intimidade sob a calça larga que eu havia pego emprestada dele.
Mas o som do andar solicitado bipou e a porta se abriu, pegando-nos de surpresa. Se tinha alguém esperando para subir? Eu poderia dizer que não, mas éramos Heitor e Babi, então claro que havia duas enfermeiras aguardando com uma senhora de cadeira de rodas sendo conduzida por elas.
Creio que tenhamos ficado imóveis alguns segundos antes de ele retirar a mão de dentro da minha calça e tentarmos nos recompor.
Minhas bochechas certamente estavam tão vermelhas quanto uma maçã madura. Mas engoli a vergonha e me dirigi para fora do elevador, enquanto Heitor andava atrás de mim, segurando meus ombros.
- Eu conheço ele... É o CEO da North B. – disse uma delas enquanto entravam no elevador. – Ele não namorava com a dançarina?
Ok, pode ter sido um balde de água fria na minha cabeça. Quando chegamos ao Maserati, me dirigi ao banco do motorista, mas ele me impediu:
- Eu vou dirigir.
- Mas você bebeu.
- Não deve mais ter nenhuma gota de álcool no meu sangue. São seis horas da manhã.
- Você estava completamente bêbado. – Lembrei.
- Eu já disse que você me cura.
- Isso não existe... E sabe disto.
Ele levantou meu queixo:
- Pode dirigir o Maserati sempre que quiser, eu juro. Mas eu vou levá-la em casa.
- Se a polícia nos pegar de novo, talvez eu não consiga mais sair da cadeia. Será minha terceira vez. – Adverti.
- Bárbara, só há uma possibilidade de você ficar presa. E é nas minhas algemas, que estão sempre preparadas para impedi-la de partir.
- Eu não quero partir, Heitor. – Confessei.
- Então não parta... Nunca mais.
Levei as mãos à nuca dele, enquanto nossos olhos se encaravam. Ficamos assim por um tempo, eu recostada na porta e ele na minha frente, sem mover-se.
- Eu amo você. – Ele disse, com a voz tão nítida que chegou a impactar dentro da minha cabeça.
- Amo você, namorado. – Sorri.
- Eu nunca mencionei a palavra amor para nenhuma mulher até hoje, Bárbara. E achei que jamais sentiria esta porra. Eu amava minha vida... Até você chegar e virar tudo de cabeça para baixo.
- Tentei de todas as formas não sentir nada por você... Ou melhor, o ódio me bastava – sorri novamente, relembrando – Mas não sei exatamente em que momento ele se transformou em amor. Fiquei tão receosa de admitir isso... E tentei fugir de todas as formas deste “sentimento profundo” que tomava conta de mim.
- Sou um homem que literalmente já fez tudo na vida... Não deixei nada para trás, acredite. Eu estou preparado para ficar com você.
- E se você deixou algo para trás... E não se deu conta?
- Não deixei. Tenho certeza disso. Fiz tudo que eu queria. E até o que eu não queria, que era assumir a North B.
- Eu acompanhei seu crescimento na North B. E todos os veículos de comunicação tem falado muito bem da sua administração.
Ele tocou meus lábios:
- Obrigado por ter aparecido no meu apartamento e tirado aquelas mulheres de lá.
Meu telefone tocou. Era Ben. Atendi já dizendo:
- Estou indo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...