Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 213

Senti sua língua na minha pele, exatamente no lugar mais sensível do meu corpo, que era onde tinha a tatuagem do meu ídolo de adolescência. Meu corpo estremeceu ao toque e a pele arrepiou-se instantaneamente.

Sua ereção foi imediata. E sim, eu queria transar com ele no elevador, mesmo sabendo que tinha que chegar em casa em no máximo trinta minutos.

- Me fode aqui, Heitor! – Implorei, com a voz baixa, sentindo sua mão alcançar minha intimidade sob a calça larga que eu havia pego emprestada dele.

Mas o som do andar solicitado bipou e a porta se abriu, pegando-nos de surpresa. Se tinha alguém esperando para subir? Eu poderia dizer que não, mas éramos Heitor e Babi, então claro que havia duas enfermeiras aguardando com uma senhora de cadeira de rodas sendo conduzida por elas.

Creio que tenhamos ficado imóveis alguns segundos antes de ele retirar a mão de dentro da minha calça e tentarmos nos recompor.

Minhas bochechas certamente estavam tão vermelhas quanto uma maçã madura. Mas engoli a vergonha e me dirigi para fora do elevador, enquanto Heitor andava atrás de mim, segurando meus ombros.

- Eu conheço ele... É o CEO da North B. – disse uma delas enquanto entravam no elevador. – Ele não namorava com a dançarina?

Ok, pode ter sido um balde de água fria na minha cabeça. Quando chegamos ao Maserati, me dirigi ao banco do motorista, mas ele me impediu:

- Eu vou dirigir.

- Mas você bebeu.

- Não deve mais ter nenhuma gota de álcool no meu sangue. São seis horas da manhã.

- Você estava completamente bêbado. – Lembrei.

- Eu já disse que você me cura.

- Isso não existe... E sabe disto.

Ele levantou meu queixo:

- Pode dirigir o Maserati sempre que quiser, eu juro. Mas eu vou levá-la em casa.

- Se a polícia nos pegar de novo, talvez eu não consiga mais sair da cadeia. Será minha terceira vez. – Adverti.

- Bárbara, só há uma possibilidade de você ficar presa. E é nas minhas algemas, que estão sempre preparadas para impedi-la de partir.

- Eu não quero partir, Heitor. – Confessei.

- Então não parta... Nunca mais.

Levei as mãos à nuca dele, enquanto nossos olhos se encaravam. Ficamos assim por um tempo, eu recostada na porta e ele na minha frente, sem mover-se.

- Eu amo você. – Ele disse, com a voz tão nítida que chegou a impactar dentro da minha cabeça.

- Amo você, namorado. – Sorri.

- Eu nunca mencionei a palavra amor para nenhuma mulher até hoje, Bárbara. E achei que jamais sentiria esta porra. Eu amava minha vida... Até você chegar e virar tudo de cabeça para baixo.

- Tentei de todas as formas não sentir nada por você... Ou melhor, o ódio me bastava – sorri novamente, relembrando – Mas não sei exatamente em que momento ele se transformou em amor. Fiquei tão receosa de admitir isso... E tentei fugir de todas as formas deste “sentimento profundo” que tomava conta de mim.

- Sou um homem que literalmente já fez tudo na vida... Não deixei nada para trás, acredite. Eu estou preparado para ficar com você.

- E se você deixou algo para trás... E não se deu conta?

- Não deixei. Tenho certeza disso. Fiz tudo que eu queria. E até o que eu não queria, que era assumir a North B.

- Eu acompanhei seu crescimento na North B. E todos os veículos de comunicação tem falado muito bem da sua administração.

Ele tocou meus lábios:

- Obrigado por ter aparecido no meu apartamento e tirado aquelas mulheres de lá.

Meu telefone tocou. Era Ben. Atendi já dizendo:

- Estou indo.

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