Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 228

Abri os olhos, ainda um pouco zonza. Estava tensa e levantei imediatamente, lembrando exatamente de tudo que havia acontecido.

Eu estava no quarto de Heitor.

- Acalme-se, Bárbara. Não pode levantar assim. – Heitor veio até mim, deitando-me novamente na cama.

- Desclassificado, se você tem uma algema à mão, me prenda agora. Ou eu vou fugir. – Implorei, enquanto ele sorria com o canto dos lábios, lindamente.

Ele segurou meus ombros e encarou-me:

- Não vai fugir, Bárbara. Eu não vou deixar. Você está presa a mim, para sempre.

- Preciso levantar. Onde está Maria Lua?

- O bebê? Está com Nic. – Ele disse.

Retirei as mãos dele dos meus ombros e levantei, colocando as sandálias.

- Bárbara, o que você tem?

- Medo... – Confessei.

- Me desculpe. Não queria assustá-la. Juro que pensei em fazer o pedido só nós dois. Mas quando falei ao meu pai, ele fez questão de estar presente. Então... Acabei cedendo ao desejo dele. Mas só porque ele tem pouco tempo de vida. Caso contrário, eu pouco me importaria com isso tudo. Porque eu só quero você, Bárbara.

- Quem é o homem estranho lá embaixo?

- Ele é meu assessor na Babilônia. E a namorada dele, que é uma das dançarinas de pole dance.

- Amiga da loira do pau do meio? – Encarei-o.

- Eu não sei responder sua pergunta, Bárbara. Não há como saber se as duas são amigas. Não tenho informações sobre a vida pessoal dos meus funcionários. E nem quero misturar as coisas.

- Jura? – Ironizei.

- Caralho, você está louca? Eu não os convidei. Ele veio resolver umas questões de trabalho importantes, que não poderiam esperar para amanhã, visto que fiquei fora alguns dias. Então insisti que ficassem para o jantar. Mas posso mandá-los embora, se preferir. Mas se vai me recusar, diga de uma vez, Bárbara. Tem ideia de quanto tempo me peguei olhando vídeos e imaginando como faria o pedido? E no fim... Fiz tudo errado.

- Eu amo você, Heitor – o abracei com força – E senti tanta saudade e contei os minutos para encontrá-lo depois desta viagem que pareceu não ter fim. Mas não posso lhe dar a resposta antes de lhe contar uma coisa.

Ele afastou-me e arqueou a sobrancelha, curioso:

- O que quer me dizer?

Ouvi o choro de Maria Lua dali e abri a porta imediatamente, descendo as escadas correndo, pegando-a do colo de Nicolete, que a balançava deitada, tentando acalmá-la.

- Estou aqui, meu amor! – Aconcheguei-a ao meu peito, acalmando-a imediatamente.

- Ela deve ter estranhado... – Nicolete sorriu para mim, parecendo saber a verdade de alguma forma – Ela é linda.

- Sim... A coisa mais linda do mundo.

Olhei para Heitor, os cabelos já estavam desalinhados e os olhos dele pareciam confusos. Fui até Allan e lhe dei um beijo no rosto:

- Que bom que está aqui, Allan. Fico feliz que esteja bem.

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