Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 231

Resumo de Pobre anjo (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Pobre anjo (II) do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Pobre anjo (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Vou levá-la em casa. Tudo ficará bem.

- Pode... Me deixar na rua? Em frente ao prédio, por favor. Não sei como sair daqui.

- Não posso deixá-la sozinha, senhora Bongiove.

- Por favor... Anon. Só faça o que eu peço. Não deixe as coisas ficarem ainda pior. Muita gente já se prejudicou. Não quero mais que isso aconteça.

- Senhora...

- Anon, se você não me deixar ali, eu vou sozinha daqui...

- Ok, eu vou deixá-la onde quiser, senhora Bongiove.

- Pode dobrar o carrinho para mim, por favor? Eu nem deveria ter trazido esta coisa. Achei que ficaria mais tempo... Mas não.

Ele dobrou o carrinho habilidosamente e colocou no porta-malas. Entrei com Maria Lua na porta de trás e ele me levou até a saída da garagem, no térreo, onde desembarquei.

- Obrigada por tudo, Anon.

- Eu lamento o que aconteceu, senhora Bongiove.

- Não lamente. Era para ser assim – eu dei um beijo no rosto dele, levantando os pés para alcançar sua bochecha – Deixei a porra da sandália no chão da sala dele. Sinceramente, nem sei o que pensei... Só queria me livrar delas – ri novamente, nervosa, confusa, aturdida, sem saber exatamente como conseguia pronunciar qualquer frase com sentido – Será que você poderia... Ficar comigo aqui, só até chegar o carro?

- Claro, senhora. Embora eu possa levá-la em casa confortavelmente em poucos minutos.

- Não... Obrigada.

Peguei o celular com dificuldade e abri o aplicativo, dando para Anon:

- Pode chamar para mim, por favor? Preciso dar o leite para ela... Está muito agitada.

Procurei a mamadeira enquanto Maria Lua seguia chorando. Não estava mais quente e sim morna, quase fria. Não tinha como esperar até chegar em casa. Teria que dar-lhe o resto da mamada anterior.

Assim que coloquei o bico da mamadeira na boquinha minúscula, ela parou de chorar. Com um braço eu segurava o corpinho dela e o outro dava-lhe de mamar. A bolsa pesada estava no meu ombro e Anon segurava o carrinho fechado e o meu celular, que começou a tocar.

Olhei para o visor quando ele levantou a mão, mostrando a chamada. Eu não tinha como atender. Mas parecendo saber que eu precisava de ajuda, ele atendeu para mim, colocando o fone no meu ouvido:

- Ben? – Senti minha voz quase falhar e o choro vir imediatamente, borrando minha visão enquanto eu tentava controlá-lo.

- Ainda estou aqui no aeroporto, Babi. Está caindo uma nevasca nesta porra e o meu voo já foi adiado duas vezes. Estou esperando há horas.

- Ben, não volte.

- Como assim? Você ficou louca?

- Eu estou indo ao seu encontro.

- Você vai vir para a Itália? Mas...

- Precisamos proteger nosso raio de sol. As nuvens ficaram escuras por aqui, bem escuras. Mas eu não tenho tempo para explicar. Em vinte minutos chego em casa e faço as malas. Encontro você no aeroporto e então decidimos para qual país iremos. O certo é que precisa ser bem longe dos avós dela.

- Mas... E Heitor?

- Ele não a quer. Ou melhor, acho que ele nunca quis uma criança na sua vida. Ela não tem ninguém a não ser nós.

- Eu... Vou esperar. Mas e a certidão?

- Vou ver com Sebastian. Amo você. Nos espere – olhei para Anon e pedi – Pode desligar para mim, por favor?

- Sim, senhora.

O carro chegou e Anon colocou o carrinho no banco da frente para mim. Sentei atrás com Maria Lua e assim que ele fechou a porta, acenei, sentindo novamente meu peito comprimindo de dor.

Então parti, sem saber exatamente o que fazer. Já nunca fui muito boa em pensar direito, sempre colocando minha ansiedade à frente da sanidade. Naquele momento nada funcionava: nem minha cabeça, nem meu corpo e meu coração estava estraçalhado e desta vez eu mesma não queria que ele fosse colado.

- Está brincando comigo?

- Eu venderia meu rim para ir para Nárnia neste momento – me ouvi dizendo. – Literalmente.

- Sua louca. Aposto que este lugar nem existe no mapa.

- Não... Não existe mesmo. Mas eu tenho esperanças de um dia encontrá-lo... Nem se seja por uma semana... De paz e tranquilidade.

- Você está partindo quando?

- Agora.

- Eu vou deixar tudo providenciado com Ben. Estarei ligando para ele agora mesmo. Você e Maria Lua serão bem-vindas às terras da família Perrone, seu lar, mesmo que você não queira.

- Eu amo você, Sebastian.

- Amo você. Caso a certidão não esteja lá, fale com Milena ou me ligue de volta.

- Pode deixar.

Desliguei o telefone e o carro estacionou na frente do meu prédio. Paguei o motorista, que sequer me ajudou a tirar o carrinho do banco.

Girei a chave na porta de entrada do prédio, descalça, com a bolsa cheia, Maria Lua dormindo num braço e a porra do carrinho no outro. Como eu já tinha feito aquilo outras vezes? Não sei, sinceramente.

O certo é que naquele momento eu não tinha forças para subir tudo ao mesmo tempo. Estava esgotada. Deixei o carrinho no lado do primeiro lance de escadas e subi somente com minha menina e a sacola.

Tinha uma tarefa árdua para fazer quando chegasse: arrumar as malas em um curto período de tempo.

Eu estava estraçalhada por dentro, mas não tinha tempo para pensar no que aconteceu. A ansiedade para partir o mais rápido possível tomava conta de todo meu ser.

Assim que subi o último lance de escadas, que deixaria no quarto andar, dei de cara com Breno e Anya sentados em frente à minha porta.

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