Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 233

Resumo de Você está fodido! (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Você está fodido! (II) – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

O capítulo Você está fodido! (II) é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- Babi? – Ela Atendeu de imediato, com a voz preocupada.

- Vó, eu preciso de um favor.

- Meu Deus, querida. O que houve? Tudo bem com Maria Lua?

- Sim... Quer dizer, por enquanto sim. Eu estou bem. Mas será que poderia transferir um dinheiro para minha conta... Agora?

- Está sendo chantageada? Foi sequestrada? Por Deus, não me apavore.

- Vó, eu estou segura, dentro do meu apartamento, com Maria Lua. Ben ainda não retornou da Itália. Mas... Eu... Eu vou viajar com ela, vó. Deu tudo errado com Heitor e preciso de dinheiro imediatamente.

- Como assim vai embora?

- Os pais de Salma apareceram.

- Eles querem a menina?

- Não, eles querem o bem-estar que ela pode lhes proporcionar. Mas vó, eu nem sei quem é o pai dela agora.

- Não sabe? Mas... É Heitor, todos sabemos.

- Não... Não é.

- Claro que é. Ela escreveu.

- Sim, ela escreveu que dormiu com Heitor e planejou a gravidez. Mas não contava que ele tinha vasectomia. Então Maria não é filha do CEO da North B. E... Aposto que nem Salma sabe quem poderia ser o pai da filha. E sequer há os diários para que eu possa tentar descobrir.

- Você estará roubando esta criança.

- Por Deus, vó. Preciso do dinheiro, agora. Se você não me der, eu vou pedir para outra pessoa e sabe disto. Prometo que quando estiver em segurança, lhe conto exatamente tudo como aconteceu. Agora eu só preciso disso... Por favor.

- Quanto, Babi?

- O quanto você acha que eu posso precisar. – Preferi não dar o valor, porque eu não sabia. Para mim aquela menina valia mais do que qualquer coisa.

- Estou transferindo uma boa quantia para sua conta agora mesmo, Babi. Mas prometa que depois me conta... Ou melhor, assim que puder e estiver em segurança.

- Prometo.

- Por que não vem para cá, querida? Eu posso cuidar de vocês... Ninguém procuraria pelas duas aqui.

- Não dá... É muito perto. Noriah Norte não dá mais para mim e minha filha.

- Eu já perdi sua mãe... Não vou perder você. Assim que se estabelecer, me avise. Vou embora com vocês.

Senti meu coração acelerar imediatamente e uma onda de calor invadir meu corpo. Havia amor ainda no mundo... E por mim e a pequena que fazia meus dias serem mais felizes. Eu não estava sozinha.

- Obrigada, vó. Eu não vou negar que gostaria muito da sua presença ao meu lado, me ajudando a criar nosso pequeno raio de sol.

- Estarei com vocês. O dinheiro está transferido.

- Amo você.

- Amo você, Babi. Você é o “meu” raio de sol.

Eu não tinha tempo para chorar. Apertei os olhos com os dedos, impedindo a porra das lágrimas de caírem. Fui correndo até a porta e girei a chave na fechadura.

O casal seguia acampado na minha porta.

- O número da conta. Vou transferir o dinheiro.

- Preferimos dinheiro vivo. – Breno afirmou.

- Eu não tenho como lhes dar dinheiro vivo. Não menti quando disse que não tenho nada. Eu acabei de pedir emprestado. Acha mesmo que alguém traria uma mala de dinheiro na minha porta uma hora destas da madrugada? Somos pobres, esqueceram? Não estamos num filme...

- Ah, deixa de ser chato, Breno – Anya pegou o telefone celular – Estou passando os dados por aqui.

Imediatamente meu celular bipou, com os dados da conta dela enviados por mensagem. Fiz a transferência de um valor alto que Mandy depositou na minha conta.

Anya ficou esperando até o valor ser transferido. Assim que viu a quantia, cutucou Breno com o dedo indicador. Ele pôs o rosto próximo da tela e vi que os olhos dele brilharam de satisfação.

- Está bom... – Anya disse, sorrindo.

- Por hora. – Ele completou.

- Sim, eu sei. Logo vão querer mais... E mais... E sempre mais. Sei bem como funciona isso – sorri – Eu não tenho mais. Façam o que quiser a partir de agora. Só quero que sumam da minha porta.

- Uma semana dá para viver com esta grana – Breno falou – Depois disso vamos precisar de mais.

- Eu estou voltando da casa de Heitor... Eu contei tudo pra ele. Quer dizer, tudo não, porque ele não me deixou explicar. E sabe por que ele não quis saber mais?

- Ele deve ter ficado puto porque você não contou antes. Mas sabe que logo a raiva passa e ele vai procurá-la. Não a deixará desamparada com a filha. Ou... Ele ficou com Maria Lua. Onde está a criança?

Ele andou rapidamente, passando por mim e indo diretamente para o quarto dela, certificando-se de que a menina estava ali.

Quando voltou, sentou-se no sofá, confortavelmente, cruzando as pernas e descansando a cabeça no encosto:

- Por um momento temi que ele tivesse ficado com a menina e mandado você embora.

- Ele nem me deixou falar nada, como eu tentei lhe dizer agora pouco. Comecei... E disse que Maria era filha dele. Quer saber a resposta que ele me deu?

- Estou ansioso.

- Ela não é minha filha, disse o CEO... – eu comecei a rir nervosamente no início, mas depois a risada saiu verdadeira. Sim, era divertido contar aquilo para Daniel. O plano dele estava acabado, morto, destruído – Eu tenho vasectomia, Bárbara! – imitei a voz de Heitor, as lágrimas caindo pelo meu rosto de tanto que eu ria.

A cara de Daniel para mim foi hilária. E eu não conseguia mais conter o ataque de riso que tomava conta de mim.

- Ele estava blefando. – Ele disse seguramente.

- Não... Não estava – eu ainda ria – Ele fez vasectomia assim que Milena engravidou. Certamente por isso... Ele não tinha medo algum de transar comigo sem camisinha. O desclassificado é muito, mas muito esperto... Mais do que eu, você, Salma... Tentaram dar o golpe nele... Mas Heitor Casanova é à prova de golpes. Deve estar calejado.

- Isso é mentira. – Daniel falou entredentes, levantando.

- Não, não é. Pergunte para ele. Olhe o meu estado – eu estava descalça, descabelada, a alça do vestido arrebentada – Ele me mandou embora assim, com a criança nos braços... Sequer deixou eu pegar meus sapatos. E eu saí correndo, antes que virasse abóbora depois da meia-noite. – Comecei a gargalhar novamente.

Ele veio na minha direção, furioso e deu-me uma bofetada, forte, dolorida, fazendo-me acordar da crise de riso que estava me deixando fora da realidade.

- A verdade. – Ele pegou meu maxilar entre suas mãos, apertando.

- É... Verdade – falei com dificuldade – Você está fodido... Muito fodido.

Fui pega de surpresa pela atitude dele, que agarrou-me pelo pescoço e me jogou com força no sofá, prendendo-me com parte de seu corpo.

Tentei me desvencilhar, mas ele era muito mais forte que eu. Não conseguia sequer mover minhas pernas. As mãos dele foram apertando mais forte a minha garganta enquanto meus olhos o fitavam, desesperadamente. Sentia o ar faltando pouco a pouco e vi a morte na minha frente.

A primeira coisa que me veio à mente foi Jardel. Eu não queria o descanso eterno no mesmo lugar que ele. Deus, se for ele a me receber nos portais do Paraíso, juro que eu volto para puxar o pé de todo mundo.

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