Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 234

Resumo de Eu mato e morro por você: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Eu mato e morro por você de Como odiar um CEO em 48 horas

Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Do nada, Daniel foi pego pelo pescoço, sendo jogado no chão. Fiquei imóvel ao ver Heitor por cima dele, soqueando-o como se fosse continuar a fazer aquilo até vê-lo morto.

Anon me ajudou a levantar. Eu estava tonta, não conseguia mover-me direito, pois a sala girava descontroladamente.

Fechei os olhos, ouvindo os estouros das mãos de Heitor na cara de Daniel, tentando voltar ao normal, inutilmente.

Quando consegui voltar a mim, Anon levantava Daniel, com o rosto completamente ensanguentado, enquanto Heitor seguia com seus socos descontroladamente, agora na área dos bíceps.

Fui até ele, tentando andar sem cair e me pus na frente. Jamais, em toda a minha vida, vi um olhar com tanto ódio como via naquele momento.

- Não me diga... Que vai defendê-lo. – Heitor perguntou, cansado, quase sem voz, a camisa aberta até metade do peito, os cabelos completamente bagunçados.

- Não quero que você seja preso por matá-lo. – Justifiquei, virando para Daniel.

Anon ainda o segurava. Ele estava completamente destruído. Sequer conseguiu se defender, sendo pego de surpresa por Heitor. Ou talvez nem soubesse mesmo como brigar.

- Obrigado... – Os olhos de Daniel pousaram nos meus, os azuis claros completamente agradecidos e ao mesmo tempo desamparados, a pálpebra escorrendo sangue do corte no supercílio.

- Eu disse que não queria que “ele” fosse preso por matá-lo... – segui encarando-o – Mas ninguém se importa se eu for – sorri, debochadamente – Desta vez a prisão será por um bom motivo.

Peguei o pescoço dele e apertei na parte da garganta, da mesma forma que ele fez comigo, vendo seus olhos se arregalarem e ele começar a implorar pelo ar, enquanto Anon o puxava cada vez mais para cima, ajudando-me a sufocá-lo.

Eu não teria parado, se Heitor não tivesse me puxado com força, fazendo-me olhar em seus olhos.

- Eu me importo se você for presa. – Ele olhou nos meus olhos.

- Não... Não se importa. – Falei, confusa, parecendo voltar à razão.

- Ele morre, mas você não toca nele... Nem num fio de cabelo.

- O que faço com ele, senhor? – Anon perguntou.

- O que ele fez com ela... Exatamente igual. Depois o deixe num lugar onde não possa pedir socorro... E morra implorando por ajuda. Se quiser brincar um pouquinho, sinta-se à vontade. Suma com ele.

Enquanto Anon o arrastava, pegando-o por debaixo dos braços, o rastro de sangue ia seguindo-os.

- Tem câmeras aqui? – Heitor perguntou.

- Não.

Ele foi até as malas, que estavam ao lado da porta e perguntou:

- Onde você pensa que vai?

- O que... Você está fazendo aqui? – Perguntei, ainda aturdida, tentando recobrar a consciência.

- Eu... Eu... Vim trazer suas sandálias. Você esqueceu. – Ele apontou para o par de sandálias douradas jogados no tapete.

- E eu vou usar as malas para viajar. Você me mandou embora. Aliás, só não fui ainda porque... Porque... Bem, eu não encontrei minhas sandálias... E preciso delas.

Heitor veio na minha direção e levantou minha cabeça, tocando meu pescoço. Depois soltou-me e virou-se de costas. Eu via o corpo dele trêmulo, enquanto a mão passava nervosamente pelos cabelos. A camisa estava para fora da calça e nunca o vi tão descontrolado daquele jeito.

Quando ele se virou novamente, surpreendeu-me analisando-o:

- Me perdoa. – falou, com a voz fraca.

- Por você... Ter mentido sobre a vasectomia?

Assenti, com a cabeça, lembrando das inúmeras vezes que Jardel me agredia e justificava e depois prometia que era última vez.

- Eu sei que não há confiança mais depois disso tudo, não é mesmo?

Mirei seus olhos verdes avermelhados. Teria Heitor chorado? Deus, o que fazíamos um com o outro? Nos amávamos, mas nos feríamos o tempo todo. Por quê?

- Estou cansada disso tudo – confessei – E... Eu preciso ir – levantei – Ben está me esperando. Eu vou embora, Heitor... Eu não posso ficar aqui. Eles vão voltar e levar Maria Lua e... Eu prefiro morrer a entregá-la a eles.

Heitor levantou e pegou meu queixo delicadamente, fazendo-me encará-lo pela milésima vez em minutos:

- Por favor, Bárbara. Me conte tudo... Eu não vou deixar ninguém tirar a menina de você. Eu juro.

- Bem, vou contar... É tudo completamente louco e absurdo, mas é verdade.

- Vamos começar tentando confiar... Mesmo nos absurdos... – ele sorriu, parecendo cansado – Mas primeiro você precisa tomar um banho e relaxar. – Colocou meus cabelos para trás, tirando-os do rosto.

- E... Anon? – Perguntei, confusa.

- Voltará quando tiver feito o que eu mandei.

- E... Daniel?

- Nunca mais o verá, eu garanto.

- Isso... Pode lhe trazer algum problema?

- Não.

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