Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 245

Resumo de Nicolete (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Nicolete (II) do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Nicolete (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Eu entendo, Nic. Não precisa se desculpar. Eu faria a mesma coisa se fosse o meu filho. Hoje entendo o amor materno como algo inexplicável.

- Eu sei do que está falando, Bárbara.

- Pode me chamar de Babi. Eu gosto que só ele me chame de Bárbara. – Sorri.

- Ok – ela riu – Sem rodeios, não é mesmo? Gosto disso.

- Então, se quer ajudar, é o seguinte: de água são 75 ml, por 30 segundos no micro-ondas. Duas colheres do leite. Ela não toma até o fim. Deixa sempre uma provinha para o anjo protetor dela, creio eu. Então, não insista. Ela precisa arrotar... Eu acho que isso é uma superstição, mas se não a levantar depois da mamada, ela vomita um pouco.

- Não, não é superstição. – Nicolete enrugou a testa.

- Não?

- Não.

- Eu achei que era. Enfim, você prepara o leite enquanto eu observo se você consegue fazer.

Ela gargalhou:

- Babi, eu sei fazer mamadeira. Não se preocupe.

Embora ela tenha dito aquilo, acompanhei-a até a cozinha e a vi preparando o leite e depois dando para Maria Lua. Ok, ela tinha jeito. No final, o bico emborrachado foi empurrado com a ponta da língua pequenina, sendo recusado. Sorri, orgulhosa da minha sabedoria com relação à minha filha:

- Eu disse.

Peguei-a dos braços de Nicolete e disse:

- Vamos conhecer o quarto de Maria Lua?

Subimos as escadas e ela me encaminhou até a última porta do corredor, próxima da porta de vidro que dava para o local da piscina.

- Aqui não é perigoso? – Perguntei.

- Por hora, não. Mas vamos ter que fazer algumas adaptações, para segurança da bebê.

Ela abriu a porta, mostrando-me o enorme quarto, com o sol batendo de frente, iluminando naturalmente, a visão da cidade do alto era magnífica.

- Isso é... Perfeito. – Abri a cortina, vendo tudo dali.

- Certamente Heitor já deve ter chamado uma decoradora para providenciar a mudança do quarto. Quer participar da escolha dos detalhes ou posso fazer isso?

- Eu... – olhei para ela, os olhos brilhando de tanta empolgação – Acho que podemos fazer isso juntas. O que acha?

- Eu acho perfeito! – Ela concordou.

A cama de casal não me agradou:

- Acha que conseguimos um berço em breve?

- Claro, ainda hoje. Por aqui tudo é muito rápido... Mais do que você possa imaginar.

- Imagino sim.

Continuei com Maria Lua no colo e ela abriu outra porta:

- Que acha de seu amigo ficar com este quarto?

Era um outro dormitório gigantesco de casal, quase de frente ao quarto de Maria Lua. Porra, Ben ficaria enlouquecido com o ambiente.

- Sim, acho que ele não irá se opor a este quarto. – Tentei fingir não estar completamente maravilhada.

Antes de sairmos, ela disse:

- Acho que você deveria dormir num quarto de hóspedes também.

- Eu? Mas achei que...

Fiquei um pouco decepcionada. Achei que Heitor quereria que eu dormisse no quarto dele. Creio que a insatisfação no meu semblante foi tão clara que ela disse:

- Não foi ideia de Thor. É minha. Se dormir com ele todos os dias, por que ele quereria casar com você?

- Por que... Me ama? – Perguntei, apreensiva.

Ela sorriu:

- Eu... Acho que não.

- Eu sei tudo que você passou, Babi. Mas dias de paz estão chegando para vocês duas. Thor é um bom garoto, ou melhor, um bom homem, como você mesma me corrigiu naquele dia. Ele é especial e você deve saber disto.

- Sim, eu sei.

Ela mostrou o quarto que seria o meu, de frente para o de Heitor. Uma suíte enorme, como as outras. Ao mesmo tempo que eu estava feliz por estar ali, sob a proteção de Heitor, mudar de casa não era fácil.

Meu apartamento era no quarto andar, pequeno, não tinha elevador, mas eu amava aquele lugar e ele me trazia lembranças tão boas.

Mas talvez fosse hora de criar novas lembranças.

Eu descobri que Nicolete contrataria uma cozinheira especialmente para preparar as refeições minhas e de Maria Lua. Heitor raramente comia em casa e Nic se virava com pedidos de comida à domicílio ou indo à restaurantes.

Saber que haveria alguém ali especialmente para cuidar das refeições da minha pequena deixou-me muito feliz.

Nicolete pediu comida e preparou a mesa, na sala de jantar. Estávamos almoçando quando o interfone tocou. Ela foi até a porta e voltou, avisando:

- Eu acho que temos visitas. É Milena... E está acompanhada.

Senti meu coração bater mais forte. Corri até a porta e vi na tela Milena e Sebastian.

- É meu irmão. – Falei, afoita.

Heitor levantou e veio na minha direção. Ficamos nós três nos olhando. Eu sabia da relação péssima que havia entre os dois. E agora Sebastian estava batendo à porta de Heitor. E era por mim.

Heitor me encarou e disse para Nicolete, sem olhar na direção dela:

- Mande-os entrar, Nic.

Sorri e dei alguns pulinhos de alegria. Fiquei esperando na porta, com o coração apertado, ansiosa.

Senti os braços de Heitor me envolverem e seu corpo encostar atrás do meu:

- Só pra deixar claro que você é só minha. – Ele disse no meu ouvido, baixinho, fazendo eu me arrepiar.

- Está com ciúme do meu irmão, desclassificado? – Virei na direção dele.

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