Levantei imediatamente, sentindo o coração já batendo mais forte e o ar parecer faltar nos meus pulmões. Heitor pegou minha mão e disse:
- Sente-se, Bárbara. Acalme-se, por favor, ou não vou deixar Sebastian terminar de falar. – Olhou na direção do meu irmão.
- Faça o que ele disse. – Sebastian pediu, puxando uma cadeira, sem cerimônia, e sentando entre mim e Heitor.
- Por favor, Nic, leve Maria Lua. Não quero que ela ouça. – Heitor pediu seriamente.
Nicolete levantou e pegou a bebê do colo de Allan e saiu imediatamente.
- Quando? – Heitor perguntou.
- Ontem à noite. Me abordaram quando eu saía do prédio.
- Este prédio? – Perguntei.
- Sim. – Ele confirmou.
- Mas como o encontraram aqui? – Ben perguntou, confuso.
- Não sei. Interceptaram o carro, quase se jogando na frente. Inicialmente eu e Milena acreditamos que pudesse ser um assalto. Mas eles começaram a gritar o nome de Maria Lua... Então... Imaginei que fosse eles.
- Caralho! – Ben levantou, aturdido.
- Por que procuraram “você”? – Heitor perguntou, confuso.
- Porque o “meu nome” está na certidão. Eles acreditam que sou o pai de Maria Lua.
- Acha que eles podem estar envolvidos no que houve ontem? – Perguntei a Heitor.
- Não tem como saber. Imaginei que fossem amadores...
- O que houve ontem à noite? – Sebastian questionou.
- Além de a Babilônia estar em todos os veículos de comunicação? – Allan falou, ironicamente.
- Como assim? – Heitor arqueou a sobrancelha, confuso.
- Não abriu seu celular hoje? Por que acha que vim até aqui esta hora? – Perguntou Allan.
- O que está acontecendo? – Heitor insistiu.
- Eu que pergunto o que está acontecendo, Heitor. Você deu celulares novos e caríssimos para todos que estiveram na Babilônia ontem? Passes grátis, bebida liberada? O que está havendo? Você ficou louco, é isso?
- A Babilônia é minha e eu faço dela o que quiser – ele foi enfático – Se veio aqui cobrar satisfações do “meu negócio”, perdeu seu tempo.
- Calma, gente! Vamos conversar civilizadamente – Ben sugeriu – Eu fui culpado, senhor... Allan – corrigiu-se a tempo – Estou na administração da Babilônia agora e decidi isso por minha conta e risco.
- Não, eu fui a culpada, Allan. Dancei no poste de pole dance e Heitor me retirou do palco... Algumas pessoas filmaram e ele ficou puto... E tentou proteger a minha imagem.
- Você o que? – Sebastian me olhou – Não acredito que fez isso. Acha que se estas fotos ou filmagens se espalharem vai ficar como com relação à guarda da criança futuramente?
- Eu... Não pensei nisso. – Confessei, baixando os olhos, envergonhada.
- Nem foi esta a questão, Sebastian – Heitor disse, levantando, passando as mãos nos cabelos, nervoso – Eu não quero expor Bárbara e Maria Lua na mídia. Seria muita invasão de privacidade na vida das duas. Não quero isso para elas. Já basta eu passar por este inferno. Mandei que Ben e Anon pegassem todos os celulares e acabassem com a possibilidade de as imagens fervilharem em segundos. Mandei fechar na mesma hora o local.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...