Resumo de North Bárbara – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel
North Bárbara mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Comecei a rir e deixei os dois ali, trocando elogios e palavras de carinho. No fundo, eu tinha certeza de que se gostavam, só não queriam admitir.
Parei, cruzando os braços e observando a alegria que contagiava nosso lar. Sim, finalmente agora tínhamos um lar, rodeado de amor, carinho e tudo que nossa filha precisava. Não queria dizer que antes de conhecer Heitor eu não considerasse um lar onde vivia com Ben e Salma. A questão é que eu não entendia o motivo, mas agora tudo era diferente. O carinho que eu tinha por Maria Lua era simplesmente inexplicável, assim como a necessidade de estarmos nós três juntos, o tempo todo.
- Pensando em como vai tirar mais proveito do meu enteado?
Olhei para o lado e vi Celine, com um sorriso macabro, parada ao meu lado, também cruzando os braços.
- Eu não sou você, “sograsta”.
- Detesto a forma como me chama. Não acho engraçada. Aliás, não acho graça de nada das coisas que você fala.
- E eu detesto você. Então o fato de não gostar da forma como a chamo é o que menos me interessa.
- Acha mesmo que ele vai amar esta menina como se realmente fosse filha dele? Isso jamais vai acontecer. E ao final, nem deixará a herança para ela, alegando que não é filha de sangue. Não seja ingênua. – Falou baixinho, para que ninguém nos escutasse.
- Se tem uma coisa que acho que não sou nesta vida é ingênua. E quer saber? Eu tenho certeza de que ele ama a nossa filha, assim como a mim. E sobre a herança, eu pouco me importo. O dinheiro é de Heitor e quando ele morrer deixará para quem desejar. Aliás, não tenho tempo para pensar nisso. Estamos muito preocupados vivendo uma vida para nos preocuparmos com a morte. Você é ambiciosa e tem uma mente doente por causa do dinheiro.
- Conheço muito bem pessoas do seu tipo. – Ela continuou.
Olhei seriamente na direção dela:
- Por que não vai falar com a sua filha e pedir perdão por ter estragado o passado dela? A vida é tão curta, “sograsta”. Não perca seu tempo com rancor e se preocupando com dinheiro. Quando a gente morre, tudo fica aqui, acumulado, para os outros.
- Os seus joguinhos são só para os outros, Babi. Eu não acredito na sua bondade. Sei de todo seu interesse.
- Não preciso lhe provar nada. E não me importo com a sua opinião.
- Deveria. Imagina quando todo o mundo souber que a menina não é filha de Heitor de fato.
- Ele não se importaria, se isso é uma ameaça. Aliás, já tem gente demais nos chantageando para você querer ir pelo mesmo caminho.
- Heitor tem uma reputação a zelar. Ele é um Casanova.
- Um Casanova cheio de virtudes e valores. Ele é um nobre homem, assim como o pai. Por mais que Allan tenha errado no passado, é um homem bom. E quando o olho na cadeira de rodas sinto um pouco de culpa... Afinal, tudo que ele fez foi pela minha mãe. Eu sinto muito por ele não a amar, Celine, e ainda nutrir o mesmo sentimento pela mulher que o fez conhecer o amor. Mesmo casado com você, ele desafiou tudo e foi em busca de vingança em nome de Beatriz Novaes. Pouco se importou com suas ações frente a isso. Então, de alguma forma, entendo sua amargura.
- A menina é uma bastarda, sem pai, nem mãe. Uma órfã.
Descruzei os braços e desfiz o sorriso irônico e o plano de fazê-la sentir a dor nas minhas palavras:
- Nunca mais diga isto novamente.
- Ou... – Ela desafiou, ironicamente.
- Eu sou capaz de qualquer coisa e você sabe disto. Num estalar de dedos eu retiro você definitivamente da mansão Casanova e vou morar com minha bastarda lá.
Ela deu uma risada. Eu disse, altivamente:
- Allan, acredita que Heitor está pensando em sair do apartamento? Ele acha que Malu precisa do espaço que uma casa oferece. O que acha disto? – Fui até ele, sentando ao seu lado, chamando a atenção de todos.
Celine seguiu bebendo seu Champagne, me encarando, os olhos verdes profundamente irritados.
- Três andares? Por que moraríamos numa casa com três andares? – Milena perguntou ao meu irmão.
- Vai que ele queira ter “muitos” cachorros. – Heitor debochou, bebendo o restante da água da taça e me puxando na sua direção, tirando-me dos braços do meu irmão.
- Obrigado, cunhado. Mas era uma brincadeira – Sebastian confessou – Não esperava que fosse realmente aceitar minha presença tão próxima da minha irmã.
- Não me importo de você ficar perto dela... Sei que ela ficaria muito feliz. Além do mais, poderemos criar nossos filhos próximos, já que vocês dois não puderam ter este contato.
- Nossos filhos? – Allan indagou – Vocês pretendem adotar mais crianças?
- Fico muito feliz com sua preocupação com Babi, Heitor. – Sebastian disse seriamente.
- Não pretendo adotar, por enquanto. Mas... Eu reverti minha vasectomia.
Reverteu? Como assim? Falamos sobre isso? Até onde eu sabia ele não tinha tanta vontade assim de ter filhos biológicos. Afinal, ele amava Maria Lua enlouquecidamente. Por que outros filhos? Aliás, qual meu medo de termos filhos de sangue? Talvez o que me amedrontava era ele poder gostar deles mais do que de Malu, por não ser biológica.
- Desculpe não ter falado que já fiz. – Ele olhou na minha direção.
- Isso é uma decisão sua, não dela – Ben falou – E uma puta decisão. Tanto de querer fazer a vasectomia, quanto em reverter. Parabéns, Thor.
- Decisão? Desde quanto brincar com o próprio pau é ser decidido? – Allan enrugou a testa – Vai lá e pede para o médico amarrar e depois desamarra? É isso? E depois se o bebê nascer e você “decidir” que não é isso que queria? Manda de volta?
Ah, Allan, não me deixe ainda mais confusa!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...