Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 284

- Eu concordo – Allan falou – Temos muitos homens armados e treinados aqui. Se não fizermos algo agora, nunca mais será feito.

Todos olharam para Heitor. Ele me encarou. Senti que algo o incomodava, embora eu concordasse com Allan e meu irmão.

- Fale, Heitor... – fui até ele, pegando sua mão, sem tirar meus olhos dos seus. – O que você acha disso tudo?

- Eu tenho medo por Maria Lua. E se Daniel também estiver armado? E se não estiver sozinho? E se uma bala perdida acerta nossa menina? – Percebi certo pânico na voz dele.

Eu não tinha pensado naquilo. E ele tinha razão. Claro que a vontade era acabar com Daniel e todos que estivessem com ele. Mas minha filha era uma das pessoas que estavam sob seu domínio.

- Podemos tentar conversar – Ben sugeriu – Odeio violência, gente! Não que eu ache que tenhamos que ceder à chantagem deste desclassificado do Daniel, mas não custa tentar resolver na paz.

- Neste caso, não tem como resolver na paz, Ben. – Anon 1 falou para ele.

- Precisamos sim ir até lá. Mas temos que montar uma estratégia que garanta a segurança da minha filha. – Heitor disse.

- Podemos cercar o local. Temos uns dez homens armados aqui fora. As propriedades aqui nas redondezas são grandes. Conheço bem todos os caminhos. Sugiro que Heitor tente conversar, entrando pela porta da frente. Então ele saberá qual é a situação lá dentro. – Sebastian sugeriu.

- Não... Não podemos botar Heitor em risco desta forma. – Falei imediatamente.

- O que sugere, Babi?

- Eu entro pela porta da frente, disposta a conversar.

Heitor gargalhou, ironicamente:

- Nem pensar! – falou seriamente.

- Os dois... Porque não vão os dois? Não pode ser outra pessoa a não ser vocês – Allan disse – Enquanto isso, os seguranças cercam a casa. Você pode dizer que encontrou o endereço e que quer resolver de forma amigável, filho.

- Não sei se eu teria sangue frio deste jeito. – Heitor confidenciou.

- Sim, você consegue. É pela nossa filha. – Apertei a mão de Heitor junto da minha.

- Daniel é esperto. Vai saber que eles não estão sozinhos. – Ben disse.

- Gente, não podemos ficar aqui parados. É só Daniel, um otário que pediu uma casa noturna em seu nome, sendo que todos sabem que Heitor Casanova é fundador e proprietário do local. Quem pediria isso? Chega a ser ridículo! É inadmissível ficarmos discutindo, sendo que Malu está a quilômetros de distância daqui. E se estiver chorando, pedindo pelos pais? – Nic falou.

Olhei para ela... Que tinha razão.

- Vamos, Heitor. Não precisamos de um plano... Decidimos no caminho. Vamos bater na porta dele e dizer que queremos a nossa filha e o resto a gente inventa. Você não daria o dinheiro para ele, não é mesmo? – Perguntei.

- Não – ele confirmou – Anon, você cuidará da parte da frente. Não sei se a propriedade é cercada ou algo do tipo. O que importa é que Daniel não saia de lá. Otávio segue pela parte dos fundos. Ele estará encurralado. Dividam os homens lá fora. Quero todos armados e prontos para atirarem a qualquer momento.

- Vai falar com ele sem estar armado? – Allan perguntou ao filho.

- Sim, vou de mãos limpas. Como eu disse, não quero de forma alguma botar em risco a vida da minha filha. Sebastian, enquanto conversamos e distraímos Daniel, você tentará acessar a casa e ver o que está acontecendo comigo e Bárbara lá dentro. A prioridade é tirar Maria Lua, entendeu?

- Entendi. – Sebastian balançou a cabeça afirmativamente.

- Senhor, desculpe me meter, mas não seria melhor a senhora Bongiove ficar em casa? – disse Anon – É uma operação arriscada.

- Anon, você acha mesmo que eu ficaria aqui, sentada, enquanto vocês vão atrás de Malu e do filho da puta do Daniel? – coloquei as mãos na cintura – Quero uma arma.

- Nem pensar. – Sebastian falou imediatamente.

Quem é? 1

Quem é? 2

Quem é? 3

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas