Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 6

Fui encontrar meu amigo, que seguia dançando sozinho entre a multidão. E não foi difícil encontrar um rapaz magro, não muito alto, com blazer vermelho com xadrez, calça azul brilhante e botinas militares pretas e um lindo chapéu na cabeça. Os longos cabelos cor de mel, trançados, se mexiam conforme ele dançava no ritmo da música.

O abracei por trás. Ele virou-se e começamos a pular, grudados um no outro.

- Isso aqui é simplesmente perfeito, Babi.

- Tanto quanto as bebidas... Eu bebi chopp de chocolate com pimenta... Tem noção?

Ele beijou meus lábios:

- Não tem gosto de chocolate com pimenta.

- Porque o último foi de menta. – comecei a rir. – Sinta. – Beijei-o novamente, deixando-o sentir o gosto na minha língua.

- Está adocicado. – apertou os olhos, fazendo careta.

- Você precisa provar, Ben.

- Lá no bar ou nos seus lábios, Babi? – riu sarcasticamente.

- No bar, seu bobo.

Ele demorou um pouco para voltar. Eu continuei dançando. As músicas eram agradáveis e o ambiente perfeito. Logo Ben voltou e começamos a dançar sensualmente, como fazíamos em casa para nos divertirmos. Em pouco tempo, juntaram algumas pessoas ao nosso redor, curiosos com nossa dança.

Jamais imaginei que nossa coreografia de quem não tinha nada para fazer nos finais de semana à noite fosse fazer tanto sucesso. E quando vi, meu amigo foi surpreendido por um homem de quase dois metros, puro músculos, que o beijou sem pedir licença.

Nossa, ele destruiria meu Ben. Tinha no mínimo quarenta centímetros a mais que ele. E se o seu pau fosse proporcional à altura... Ben estava literalmente fodido.

Em pouco tempo meu amigo desapareceu na multidão. Fumaça artificial tomou conta do lugar e as dançarinas entraram nas caixas transparentes, ovacionadas pelo público enlouquecido. Uma nova música começou. As luzes ficaram em cores diferentes e refletores claríssimos ficaram fixos em cada uma delas, que começaram a dançar conforme o ritmo.

Elas usavam espécies de panos brancos estreitos que cobriam parte de seus corpos, completamente brilhantes em dourado. Como se estivessem cheias de esparadrapos. Aquilo tinha um nome? Se tivesse, certamente era resto de tecido ou algo parecido. Reconheci minha amiga Salma, dançando lindamente na lateral.

Elas dançaram em torno de cinco minutos e o público não parou de gritar e aplaudir nunca. Realmente eram perfeitas, tanto na coreografia quanto na roupa.

De repente, escuridão completa. Sirenes, como se fossem de polícia e as luzes vermelhas piscante fizeram-se presentes. Ficou tudo assim, em torno de cinco minutos.

Então as luzes se acenderam, iluminando completamente o local. E um palco desceu do alto, com três postes de pole dance. Três mulheres simplesmente maravilhosas, com roupas iguais, brilhosas e grudadas ao corpo, tomaram seus lugares e começaram um show que particularmente, nunca vi nada igual.

Enquanto elas seguiam o ritmo da música, dançando linda e sincronizadamente, uma das caixas recebeu um homem, vestindo somente uma calça colada ao corpo, preta, mostrando os músculos enrijecidos enquanto dançava.

A gritaria foi geral. E sinceramente, eu não sabia para onde olhar. O homem era perfeito, mas o show das mulheres não deixava a desejar.

A do meio me chamou a atenção. Além de parecer saber mais do que as outras e mostrar ser absolutamente habilidosa no que fazia, ela tinha muita segurança. Era alta, magra e tinha longos cabelos loiros, que pareciam artificiais, amarrados num rabo de cavalo no topo da cabeça.

Logo a música acabou e elas se foram, deixando o público completamente enlouquecido. Um tempo depois e as outras garotas voltaram para suas caixas transparentes, inclusive minha amiga Salma.

Era tudo muito rápido e excitante. Mas minha cabeça logo começou a girar e minha bexiga pedia para ser esvaziada imediatamente.

Saí dali, com as luzes em excesso ofuscando meus olhos. Tinha tanta gente... Todo mundo batia em mim, sem querer. Vi a placa luminosa indicando os sanitários ao longe e cambaleei um pouco.

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