Resumo de Heitor Casanova (II) – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
Em Heitor Casanova (II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Como odiar um CEO em 48 horas.
- Alegria.
- Que diferente. De onde sua mãe tirou?
- De um filme.
- Achei que fosse de origem viking. Ou um tipo de deus... Algo assim.
Ele não falou nada. Descemos uma escadaria e ele abriu uma porta corta-fogo, onde tive a visão da rua, do lado de fora da boate.
Suspirei:
- Foi tão difícil entrar aqui... E tão rápido para sair. Eu sou uma desastrada azarada, esta é a verdade. Fui cair justo no lugar onde Heitor Casanova e sua esposa estavam.
- Adeus, senhora Bongiove. – ele disse, fechando a porta.
- É Novaes... – falei para mim mesma, já que ele não estava mais ali.
Sentei no cordão da calçada. Precisava colocar meus pensamentos em ordem. Salma estava trabalhando e eu não queria estragar a foda de Ben, sabendo que ele não fazia sexo há um tempinho também.
Peguei meu telefone e mandei uma mensagem no grupo que tínhamos em comum:
“Amores, eu fiquei um pouco bêbada e vou chamar um motorista de aplicativo e dormir na casa da minha avó. Tenham uma noite maravilhosa.”
Chamei o motorista e segui diretamente para o sítio, que ficava longe dali.
Depois de quarenta minutos, chegamos à estrada de chão. E assim seguiríamos por mais vinte minutos.
A área de terra da minha avó era cercada por madeiras brancas, as horizontais apoiadas nas verticais, deixando vãos, de onde se via absolutamente tudo. Abri o portão de madeira e fiz o motorista seguir o trajeto dentro da propriedade, até chegar na casa.
Apertei a campainha. Usar a chave e subir ao quarto dela para pedir dinheiro para pagar a corrida iria assustá-la.
Não demorou muito e ela desceu. Ficou surpresa ao me ver.
- Boa noite, vó... Desculpe chegar este horário... Mas... Poderia pagar o motorista e depois explico?
- Claro... – ela voltou para dentro de casa e pagou em dinheiro o homem.
Entrei e ela fechou a porta. A lareira ainda tinha brasa terminando de queimar. Mandy usava um roupão fofinho. Pegou uma manta do sofá e colocou sobre mim:
- Está frio para você estar praticamente pelada, menina.
- Eu fui sair com Ben e Salma... E acabei me entediando. Não queria atrapalhar a noite deles e pensei em dormir aqui. Pode ser?
Ela era sempre assim: tentava me engordar.
Parecia que eu não comia há séculos. Na verdade, eu sabia que quase nada se igualava à comida dela, nem ao seu café da manhã... Muito menos à forma como ela me tratava: com carinho.
Eu ainda não entendia como ela conseguiu ficar tanto tempo longe, sendo que era visível o amor que ela sentia por mim. Perguntei inúmeras vezes sobre meu pai e o passado de minha mãe e nunca consegui arrancar uma palavra dela. Houve um tempo que eu acreditei que ela realmente não soubesse de nada.
Mas o tempo passou e eu me tornei uma mulher. E sabia que ela provavelmente mentia. E eu não tinha certeza se queria saber a verdade. O que adiantava criar expectativas sobre meu pai se ele sabia sobre mim e nunca me procurou? Se um dia o encontrasse, não o perdoaria. Foram vinte e sete anos de rejeição e esquecimento. E nada poderia apagar isso.
Contei à Mandy sobre a visita ao ginecologista e ela me tranquilizou bastante. Também me disse que enquanto minha mãe morava com ela, não tinha endometriose. Também expliquei o quanto estava difícil conseguir emprego. Então ela me ofereceu dinheiro, que eu não aceitei. A minha faculdade já havia sido paga por ela. Então o mínimo que eu deveria fazer, por obrigação, era arrumar um emprego decente na minha área. E mostrar que ela me deu as ferramentas e eu soube trabalhar.
No final da tarde, fui embora, deixando meu vestido da noite anterior guardado ali para futuras emergências, como a da noite passada.
Desta vez chamei um táxi e fui até a praça central. Passei pelo posto de gasolina onde conheci Jardel e desci ali. Ainda queria que aquele dia não tivesse acontecido. Mas ficou uma coisa que eu agradecia. E precisava encerrar aquele ciclo.
Andei pela rua estreita, de casas antigas. Abri o velho portão de ferro e bati na porta de madeira de lei almofadada, de paredes rosa envelhecida.
A porta se abriu e lá estava ela:
- Bárbara? – falou, surpresa, com os olhos marejados de lágrimas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...