Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 106

Resumo de Capítulo 106: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 106 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

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Encontrei Giuseppe na adega privada, um espaço quase sagrado da mansão, reservado apenas para as garrafas mais raras e especiais. A temperatura era cuidadosamente controlada, e o cheiro de madeira antiga e vinho envelhecido criava uma atmosfera quase mística. As paredes de pedra eram cobertas por prateleiras que abrigavam garrafas que valiam mais que carros de luxo – um testamento à história e tradição dos Bellucci.

Giuseppe estava sentado em uma cadeira antiga de couro, admirando uma garrafa empoeirada sob a luz ambiente. Mesmo aos 83 anos, havia uma força em sua postura que comandava respeito. Suas mãos, marcadas pelo tempo e pelo trabalho, seguravam a garrafa com a reverência que um sacerdote reservaria para um objeto sagrado.

— Giuseppe? — chamei suavemente, não querendo assustá-lo.

Ele ergueu os olhos, um sorriso iluminando seu rosto enrugado. As rugas ao redor de seus olhos se aprofundaram, testemunhas de uma vida de sorrisos.

— Ah, Zoey! Venha, venha. Quero te mostrar algo.

Aproximei-me, curiosa, meus saltos altos ecoando contra o piso de pedra. Ele segurava uma garrafa de vinho tão antiga que o rótulo estava quase ilegível, as bordas amareladas pelo tempo.

— O que é?

— Bellucci Reserve, 1947. O primeiro vinho que meu pai produziu após se recuperar da guerra. Eu tinha apenas cinco anos, mas me lembro dele chorando quando o primeiro barril foi aberto. — Ele acariciou a garrafa gentilmente, como se acalmasse um animal assustado. — Guardei esta garrafa por décadas. É a última.

— É uma peça de museu — comentei, genuinamente impressionada. — Deveria estar em exposição.

— Não, não. — Ele balançou a cabeça com convicção. — Vinho é feito para ser bebido, para celebrar momentos. E quem sabe se terei a chance de outro aniversário? — Acrescentou com um sorriso sereno que contrastava com o peso de suas palavras. — A vida é finita, Zoey, e a minha já se esticou mais do que muitos esperavam.

— Não fale assim, Giuseppe. — Protestei imediatamente, sentindo um aperto no peito. — Você ainda terá muitos aniversários pela frente.

Ele apenas sorriu, aquele sorriso sábio de quem já fez as pazes com o inevitável.

— Talvez. Mas de qualquer forma, vou abri-la hoje, para comemorar meus 83 anos. E quero que você seja a primeira a provar comigo.

Pisquei, surpresa com a honra que ele me concedia.

— Eu? Mas Christian, ou Marco...

— Eles terão sua chance. — Giuseppe fez um gesto dismissivo, como se espantasse um inseto inconveniente. — Mas você... você trouxe algo de volta para esta família, para meu neto. Algo que eu temia que ele nunca encontraria.

Engoli em seco, sentindo um nó se formar em minha garganta. As palavras dele perfuravam camadas de defesas que eu nem sabia que havia erguido.

— Giuseppe, eu...

— Sabe, — ele continuou, seu olhar vagando para uma foto emoldurada na parede: ele e uma mulher jovem, sorrindo contra um cenário de vinhedos primaveris — quando Sofia era viva, esta casa tinha música. — Sua voz ganhou uma qualidade nostálgica, quase reverente. — Não apenas a dos músicos contratados, mas a música da alegria, do riso, da vida sendo vivida plenamente.

Ele tocou o vidro da moldura suavemente.

— Às vezes penso que já é hora de reencontrá-la. Todos esses anos de espera já é o bastante, não acha? — Disse com uma suavidade que tornava a confissão ainda mais impactante.

Capítulo 106 1

Capítulo 106 2

Capítulo 106 3

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